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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sinpoci vai recorrer da ordem judicial

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A sede do Sindicato dos Policiais Civis, no Centro, esteve de portas fechadas durante toda a tarde de ontem 
ALEX COSTA

Policiais civis tentam manter o movimento de paralisação após Justiça decretar a ilegalidade da greve e fixar uma multa
Um dia após a Justiça decretar a ilegalidade da greve dos policiais civis cearenses, o Sinpoci ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial. Na tarde de ontem, a sede do sindicato, situado ao lado da Delegacia Geral, no Centro, permanecia de portas fechadas.

A ordem judicial para o retorno das atividades dos inspetores, escrivães e outros servidores foi tomada pelo juiz Paulo de Tarso Nogueira Pires, da Sexta Vara da Fazenda Pública do Estado do Ceará. O magistrado ainda, estabeleceu uma multa diária de R$ 10 mil em caso de desobediência à sua determinação. Pires baseou sua decisão num entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual, a Segurança Pública deve funcionar na sua totalidade, por se tratar de um serviço do qual a sociedade não pode deixar de contar.

Recorrer
Na noite de ontem, a Reportagem entrou em contato com o advogado Leandro Vasques, assessor jurídico do Sinpoci, e recebeu dele a informação de que, hoje, a presidente da entidade, Inês Romero, deverá comparecer ao Fórum Clóvis Beviláqua e tomar ciência oficialmente da decisão judicial. Segundo Vasques, será apresentado um pedido de reconsideração da decisão judicial e, se esta não for acatada, a entidade entrar com um recurso (agravo de instrumento) para garantir o direito de greve aos policiais civis.

Já a greve dos peritos continua causando transtornos à Segurança Pública, especialmente em locais de crimes.

Na tarde de terça-feira, a Polícia foi informada do achado de um cadáver no Município de Palmácia (a 73Km de Fortaleza). O Destacamento da PM daquela cidade acionou a Ciops pedindo a presença de uma equipe de Perícia e o rabecão. No entanto, somente na manhã de ontem, as duas equipes foram acionadas para seguir até Palmácia. O corpo da vítima (de um possível latrocínio) permaneceu quase 24 horas no local à espera da Perícia Forense.

DN

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