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terça-feira, 31 de julho de 2012

Dilma diz esperar que Paraguai "normalize situação institucional"


Segundo ela, depois disso, país poderá 'reaver seus direitos no Mercosul'.
Presidente falou após cúpula do bloco que aprovou ingresso da Venezuela.

A presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta terça (31) esperar que o Paraguai "normalize sua situação institucional" para que possa "reaver seus direitos no Mercosul".
Dilma fez a declaração no Palácio do Planalto, ao lado dos colegas Hugo Chávez(Venezuela), Jose Mujica (Uruguai) e Cristina Kirchner (Argentina), após reunião de cúpula do Mercosul que oficializou a entrada da Venezuela no bloco. É a primeira ampliação do Mercosul, desde sua criação, em 1991.
Os presidentes Chávez, Dilma, Mujica e Cristina Kircher posam para foto durante cúpula do Mercosul, em Brasília (Foto: Wilson Dias / Ag. Brasil)Os presidentes Chávez, Dilma, Mujica e Cristina Kircher posam para foto durante cúpula do Mercosul, em Brasília (Foto: Wilson Dias / Ag. Brasil)
O Paraguai não participou da reunião - o país está suspenso do Mercosul desde o impeachment que destituiu o presidente Fernando Lugo, no mês passado. O Congresso paraguaio era o único que ainda não havia aprovado o ingresso da Venezuela.
"Não somos favoráveis a retaliações econômicas que possam provocar prejuízo ao povo paraguaio", afirmou Dilma, que disse que o que move a América do Sul é "o compromisso inequivoco com a democracia".
"Nossa perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação institucional interna para que possa reaver seus direitos no Mercosul", declarou a presidente brasileira.
Segundo Dilma, a presença da Venezuela no Mercosul "amplia nossas capacidades internas". A presidente destacou a ampliação em sete vezes do comércio entre Venezuela e os países do Mercosul entre 2001 e 2010.
"A Venezuela tem reserva de petróleo e gás certificada, entre as maiores do mundo [...] Queremos convidar setores empresariais dos países da região a participar deste momento", declarou Dilma.
Chávez
Em discurso após a fala de Dilma, Chavez comparou a entrada do seu país no Mercosul aos dias em que Nestor Kirchner (ex-presidente da Argentina) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram eleitos.
“Kirchner está sempre no nosso coração assim como Lula está [...] Vivemos um novo período de aceleração da história", declarou. Segundo ele, "há tempos que a Venezuela já deveria ter entrado" no bloco.
"Mas, enfim, como está na Bíblia, tudo que está acima da Terra que vai acontecer tem a sua hora. Tinha que ser assim. E a entrada no Mercosul coincide com um novo ciclo, digamos assim, político-institucional que está sendo iniciado muito em breve na Venezuela", declarou Chávez, candidato à reeleição.
Chávez disse que, para o projeto nacional de desenvolvimento venezuelano, "nada é mais oportuno que esse evento de hoje".
Segundo ele, "esta é a maior oportunidade que em 200 anos foi apresentada em nosso horizonte. Nós éramos uma colônia. A Venezuela estava condenada ao subdesenvolvimento, à miséria, ao atraso".
Chávez classificou o Mercosul como o “grande motor” da América do Sul. “Este é o nosso mundo, este é o nosso lugar no mundo, esta é a nossa essência sul-americana “. A Venezuela, disse, entra “completa” ao bloco. “Com toda a nossa paixão, toda nossa vontade, todo nosso desejo de nos integrarmos verdadeiramente [...] a um novo mecanismo de integração”.

Mujica
O presidente do Uruguai, José Mujica, destacou os desafios da América do Sul diante da crise econômica europeia.
“Parece que pobres são eles e nós estamos nos saindo bastante bem. Nossos emigrados estão voltando. É que agora já acertamos tanto as nossas políticas, um pouco porque a dor nos ensinou ou porque estamos em outro mundo. O fato é que nunca tivemos uma oportunidade como esta”, declarou.
KirchnerCristina Kichner também homenageou o ex-marido, Néstor Kichner, e Lula e lembrou que oMercosul, com a entrada da Venezuela, será a quinta economia do mundo.
A presidente argentina afirmou que a crise econômica europeia não está no preço das commodities.
"Vamos fornecer a segurança alimentar porque o mundo não está assim por causa da soja, do trigo, do milho. O mundo está assim pela insegurança financeira que eles [países ricos] geraram nos países desenvolvidos”, declarou.
Cristina Kirchner relacionou a entrada da Venezuela no Mercosul ao fim da "solidão" dos membros do bloco. "A solidão acabou porque nós nos encontramos", declarou.

G1

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