Aos 16 anos, a nadadora chinesa Ye Shiwen demoliu as adversárias na piscina de Londres e já se tornou um dos maiores nomes destes Jogos Olímpicos. A atleta ganhou duas medalhas de ouro - uma delas, nos 400 metros medley, com recorde mundial e tempo nos últimos 50 metros mais baixo que o do americano Ryan Lochte, vencedor da prova masculina. O mundo ficou boquiaberto. Teria Ye condições de competir com os homens?
Mas nem tudo é alegria para a adolescente. Reportagem do "Daily Mail" mostrou o outro lado da glória olímpica de Ye. Segundo os pais, não são raros os momentos em que a jovem liga chorando para eles, por causa do massacrante treinamento.
Mas nem tudo é alegria para a adolescente. Reportagem do "Daily Mail" mostrou o outro lado da glória olímpica de Ye. Segundo os pais, não são raros os momentos em que a jovem liga chorando para eles, por causa do massacrante treinamento.
De acordo com o pai da atleta, muitas vezes Ye é retirada de vestiários femininos por ser confundida com menino.
"Ela gosta de usar cabelo curto para evitar usar touca", disse Ye Qingsong. Em Londres, a chinesa prodígio usou touca.
Desde os 6 anos, quando foi retirada da escola pelo governo para aderir a um programa esportivo de alto rendimento, Ye tem sido parte de uma política que visa a manter a China no topo dos esportes mundiais.
Pelo menos agora, quando se tornou uma heroína chinesa, Ye pode ligar para os país. Dos 11 aos 14 anos, o governo confiscou o celular dela para que Ye se devotasse aos treinamentos pesados.
"Ela gosta de usar cabelo curto para evitar usar touca", disse Ye Qingsong. Em Londres, a chinesa prodígio usou touca.
Desde os 6 anos, quando foi retirada da escola pelo governo para aderir a um programa esportivo de alto rendimento, Ye tem sido parte de uma política que visa a manter a China no topo dos esportes mundiais.
Pelo menos agora, quando se tornou uma heroína chinesa, Ye pode ligar para os país. Dos 11 aos 14 anos, o governo confiscou o celular dela para que Ye se devotasse aos treinamentos pesados.
"Como mãe, às vezes eu achava que a tinha perdido. Eu sentia muita falta dela. Nós só tínhamos permissão para vê-la uma vez por semana", contou a mãe, Ning Yiqing.
"No Ocidente, você paga para um treinador fazer de você um atleta. Mas, na China, o Estado paga. Então você ter que se sacrificar em troca disso", comentou pai, que mora com a família em um apartamento em condomínio mantido pelo Partido Comunista na cidade de Hangzhou.
PNF
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