Vídeo também mostra possível alteração da cena do crime que aconteceu na capital
Novas imagens da morte do publicitário Ricardo Prudente Aquino mostram o que pode ter sido o “tiro de misericórdia” dado por um policial militar. Os mesmo registros também trazem fortes indícios de que a cena do crime teria sido alterada.
O caso aconteceu no dia 18 de julho durante um cerco policial no Alto dos Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, quando Aquino voltava para casa. Sob um ângulo que não havia sido divulgado, é possível ver policias confusos, próximos ao carro do publicitário.
Quando um dos agentes se aproxima, a luz de superior do carro se apaga. Ao mesmo tempo, a luz direita da lanterna fica mais fraca, indicando que o motorista tirou o pé do freio. Para o perito Ricardo Molina, contratado pela família para elaborar um laudo para o Ministério Público, este pode ter sido o momento do último tiro.
— Pode ser que nesse momento, por exemplo, ele tivesse percebido que ele estava vivo ainda. E ai ele chega e dá mais um tiro [...] E ai sim ele pode ter morrido.
Na sequencia, o policial se abaixa para pegar algo do chão. Outros policiais reaparecem na cena. Um deles encontra algo no chão e se abaixa. Ele olha para trás e para cima como se procurasse mais. Então, coloca algo no bolso e sai de cena. Para Molina, isso indica que a cena pode ter sido alterada propositalmente.
— Bem, ninguém recolhe cápsula para colecionar. Se recolheu estojo, recolheu para não deixar algum tipo de vestígio [...] A posição do estojo é um elemento que permite reconstruir algumas cenas do evento.
A corporação sustenta que os militares confundiram o celular da vítima com uma arma e, por esta razão, atiraram. Os familiares de Aquino contestam.
Assista à reportagem completa do Domingo Espetacular:
- R7
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