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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

RS: 127 continuam internados. 71 têm risco de morte

Das vítimas em estado crítico, cerca de 20 são grandes queimados


PEDRO LADEIRA/FRAME/ESTADÃO CONTEÚDOSegundo o ministro da saúde, Alexandre Padilha, alguns pacientes devem permanecer por um período prolongado em terapia intensiva

O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta quinta-feira (31), informa que 127 pessoas, vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), continuam internadas em hospitais da cidade e de outros municípios do Rio Grande do Sul, como Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul e Ijuí. Desse total, 71 estão em estado crítico e correm risco de morte.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, das vítimas em estado grave, quase 20 são grandes queimados. Segundo o ministro, não há previsão de quanto tempo esses pacientes vão depender de tratamento intensivo.

— Alguns pacientes devem permanecer por um período prolongado em terapia intensiva. Grandes queimados precisam de até dois meses para se recuperar. Nós vamos acompanhar tanto o tratamento dessas pessoas como o acompanhamento psicológico das famílias.

Padilha explicou que o paciente que teve morte cerebral na última terça-feira (29), elevando o número de mortes para 235, tinha cerca de 70% do corpo queimado.

— Ele foi socorrido no hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Ele estava bastante queimado na face, no tórax, no abdômen e nos membros.

Desde o dia da tragédia, no último do domingo (27), 374 pessoas receberam alta dos hospitais onde foram atendidas. De acordo com o Padilha, também reduziu o número de pessoas que procuraram centros médicos com sintomas de pneumonia química.

Mas o ministro insiste no pedido para que pessoas que estiveram no local do incêndio fiquem atentas e procurem um médico a qualquer sinal de pneumonia ou dificuldade de respiração.

Novo gabinete de crise

O Ministério da Saúde também anunciou que está sendo criado um novo gabinete de crise da Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) em Porto Alegre, que vai trabalhar em parceria com o gabinete já instalado em Santa Maria.

Além do acompanhamento permanente aos 127 pacientes internados, haverá realização diária de videoconferências médicas para análise da evolução dos casos. O Ministério da Saúde também vai manter o reforço à rede de saúde mental nas duas cidades.

O ministro Padilha informou que essa segunda etapa o atendimento psicológico e uma das prioridades. Ele anunciou que até o dia 18 de fevereiro, o Centro Psicossocial de Santa Maria vai funcionar 24 horas por dia para atender familiares e sobreviventes.

Também continuam em funcionamento os núcleos de acolhimento aos familiares em todos os hospitais em que há pacientes internados.



R7

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