A Neurociência ainda engatinha, mas a mania em erradicar as diferenças entre os sexos já definha (Ih, rimou!). Homens e mulheres são diferentes sim. Qual o problema? Que vantagem José leva em ter 4 bilhões a mais de neurônios que Maria? Sim, claro está que as mulheres têm níveis determinados de certos hormônios, já os homens têm áreas do cérebro mais desenvolvidas. As mulheres ficam grávidas, os homens não, mas e daí?
As diferenças continuam: mulheres transmitem o DNA mitocondrial, os homens não, os homens acumulam gordura na barriga, as mulheres nas cadeiras e seios, homens conservam certo grau de fertilidade até a morte, as mulheres não. Há doenças exclusivamente masculinas, com maior risco em um ou outro gênero. E não acontece nada. Apenas somos diferentes. É da nossa natureza. Há um sexo feminino e um masculino. E pese que somos um dos mamíferos com menos diferenças intersexuais, elas continuam existindo.
Não à igualdade e sim à equidade. Sim a salários justos, sim às mesmas oportunidades. Afinal, tudo bem, há que ser consciente do quão diferentes somos homens de mulheres, mas que, sobretudo e apesar disso, é tudo o que nos une e que nos atrai um para o outro.
Pensei necessária esta introdução porque, às vezes, "enche o saco" estas discussões a respeito de quem é melhor, há que saber as diferenças e respeitá-las. Por exemplo: que sexo é mais inteligente? Uma questão espinhosa, quando ainda não há uma forma fiável de medir a inteligência; nem sequer há um consenso a respeito da definição de consciência.
Os cientistas do século XIX, no entanto, respondiam sem nenhum medo de dúvidas que as mulheres têm cérebros menores que os homens, dessa forma os homens devem ser mais inteligentes. Estes estudos não levavam em conta que, no cérebro, o tamanho não é tudo. Ademais, o tamanho da massa cinzenta varia com respeito ao peso corporal. Por conseguinte, corrigida a disparidade média quanto ao peso, os cérebros das mulheres não são menores que o dos homens. Mais ainda?: O cérebro das mulheres é ligeiramente maior que o dos homens.
Outra grande e notória diferença entre os gêneros é a característica tácita masculina em oposição com a agitação feminina: a constante dúvida de por que as mulheres falam mais do que os homens?  Ou talvez a pergunta seria: por que as mulheres falam tanto? Bom em poucas palavras, não é que tenham muito que contar, senão devido a uma proteína em seu cérebro.
Como é bem sabido, as mulheres dizem em torno de 20.000 palavras ao dia, os homens, 7.000. E foi na busca desta diferença de 13 mil que uma pesquisa realizada pela Universidade de Maryland em Baltimore, EUA, concluiu que deve-se a que a mulher têm altos níveis da proteína FoxP2 em seu cérebro, também conhecida como "a proteína da linguagem", segundo o estudo publicado pela revistaJournal of Neuroscience.
Os pesquisadores analisaram dez meninos e meninas entre três e cinco anos. As meninas tinham 30% a mais de proteína Foxp2 que os garotos, e em uma área chave para o cérebro para o desenvolvimento da linguagem dos seres humanos.
Outros estudos anteriores já haviam demonstrado que as meninas aprendem a falar antes e mais rapidamente que os meninos. Elas produzem suas primeiras palavras e orações antes, têm um vocabulário mais amplo e utilizam uma maior variedade de tipos de orações que os homens da mesma idade.
Via mdig
 





















 
 
 
 
 
 
 
 
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