O terceiro julgamento de Wladimir Lopes de Magalhães Porto, acusado de assassinar a bailarina Renata Maria Braga de Carvalho, aconteceu nesta segunda-feira (01). O réu foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado, pelo crime que aconteceu em dezembro de 1993. A sentença foi anunciada pela juíza Valência de Sousa Aquino, da 5º Vara do Júri, após oito horas de julgamento.
Mesmo com a sentença, a defesa recorreu da decisão para que Wladimir Lopes responda apelação em liberdade. De acordo com o advogado de defesa Clayton Marinho, a juíza Valência de Sousa Aquino permitiu que o réu apele em liberdade.
Julgamento
O Júri formado por três mulheres e sete homens aceitaram tese do Ministério Público do Ceará (MPCE) de homicídio simples. Durante o julgamento, o assistente de acusação, o advogado José Wilson Pinheiro, afirmou que a culpa de Wladimir na morte de Renata era inegável e que ele deveria pagar pelo crime. O advogado falou sobre Deus com o júri, afirmando que Renata tinha uma missão especial na tErra, mas que foi interrompida pela brutalidade do réu.
Em entrevista para a TV Cidade, antes do julgamento, a mãe de Renata afirmou que Wladimir passou muitos anos sem pagar pelo crime. “É com muita vergonha que a gente vem aqui [tribunal] depois de 22 anos. Ele é réu confesso, justiça deveria ser algo natural”,disse Oneide de Cavalcante.
Histórico
No primeiro julgamento, ocorrido em 1997, Wladimir Lopes foi condenado a sete anos de prisão por homicídio simples. A defesa recorreu e em 2008, o réu foi inocentado sob tese de legítima defesa, pois o acusado teria alegado que atirou para se defender do motorista que conduzia o carro de Renata na noite do crime.
Crime
Renata Maria Braga de Carvalho, levou um tiro no olho após uma discussão de trânsito. O crime ocorreu na Volta da Jurema, na Beira Mar. A vítima tinha 20 anos.
Via Cnews
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