Valdemar Menezes, de 70 anos, foi vítima de assalto no cruzamento da Rua Tavares Coutinho com Via Expressa, no Bairro Papicu.
O jornalista Valdemar Menezes, baleado em assalto na Via Expressa, em Fortaleza, precisa de doação de sangue. Ele foi submetido a cirurgia para a retirada da bala alojada no peito, procedimento de duração de oito horas, e para repor o estoque de bolsas de sangue, necessita de doações de qualquer tipo sanguíneo.
Valdemar Menezes, de 70 anos, foi vítima de assalto no cruzamento da Rua Tavares Coutinho com Via Expressa, no Bairro Papicu. O crime foi praticado na tarde do último sábado (5). De acordo com Tiago Menezes, filhos do casal, o jornalista teve dificuldade em entregar os pertences e acabou sendo baleado por um dos assaltantes.
“Meu pai e minha mãe [Joana Albuquerque] vinham no cruzamento onde passa o trem, quando apareceram homens armados e mandaram abrir as portas do carro. Minha mãe que estava dirigindo. Eles mandaram entregar os pertences, e meu pai teve uma certa dificuldade para entregar, porque ficou um pouco nervoso”, conta em entrevista à Rádio Tribuna BandNews FM.
O homem que estava armado ao lado de Joana atirou em direção ao jornalista, próximo ao rosto da esposa, que foi atingida de raspão. “Houve queimadura no queixo dela. A bala passou pelo braço do meu pai, entrou por baixo da axila e se alojou no coração”, explica o filho.
Valdemar Menezes, que é editor sênior e assina coluna aos domingos no jornal O Povo, está em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital São Mateus, no Bairro Dionísio Torres.
A família pede, para quem puder ajudar, a doação de sangue no Fujisan (Avenida Barão de Studart, 2626), em nome de Valdemar Rodrigues Menezes. Isso é necessário para repor o estoque de bolsas de sangue usadas pelo jornalista durante a cirurgia. São aceitas doações de qualquer tipo sanguíneo.
Suspeito preso
Um dos suspeitos, José Wellington de Moura, de 19 anos, foi preso no domingo (6), na Favela dos Índios, no Bairro Papicu. Ele segue detido no 2º Distrito Policial, no Bairro Aldeota. Os outros dois envolvidos no crime ainda estão sendo procurados.
Os moradores da região afirmam que a segurança no local deveria ser maior. Para Marcos Lima, que reside no bairro há 20 anos, a situação é complicada. Ele já presenciou diversos assaltos no cruzamento. “Eu vi o assalto a uns dois carros à frente. Tenho a impressão de que era mulher, porque puxaram uma bolsa e saíram correndo. Todo mundo fica com medo porque, se assaltaram o primeiro da frente, a gente pode ser a próxima vítima. Nesse trecho da Via Expressa sempre acontecem assaltos”.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Militar faz patrulhamento ostensivo na Via Expressa, realizado 24 horas por viaturas do Policiamento Ostensivo Geral (POG) e do Batalhão de Eventos, além de dois postos fixos de policiamento na região. A polícia afirma ainda que constantemente são realizadas prisões no local.
Fonte: Tribuna do Ceará
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