SIGA-NOS NO INSTAGRAM

sexta-feira, 29 de junho de 2018

MEDO E INSEGURANÇA NA CIDADE DE SOBRAL

PCC causa pânico, ocupa Sobral e aplica a pena de morte. Sem moral, o estado perde força e espaço, apesar do aumento no número de policiais e viaturas, não conseguem reverter o quadro.
“Aqui si fas, aqui si paga. Aqui si mata aqui si morre”. A “Lei” da morte e seu código de conduta foi pichado em vários bairros da “Princesa do Norte”, como era conhecida a terra dos Ferreira Gomes, mas agora está sendo chamada de “terra dos pés juntos”, como relata as testemunhas dos crimes. Na rua Trio Elétrico, no Bairro Dom José, o recado proíbe o uso de drogas na presença de crianças (foto).
No bairro Alto do Cristo, dona “Luciana”, teve seus dois filhos homens condenados à pena de morte, Edinardo Silva e Paulo Roberto, este último, como está escrito em seu túmulo, foi morto no último dia 20 de maio. Roberto foi executado com vários tiros na cabeça na porta de casa e na presença de sua mãe.
O crime organizado em Sobral, está dividido em hierarquias. As ordens de execuções, assaltos e as “batidas”, partem de reuniões que acontecem dentro do presídio da cidade. Matar um rival pode valer o batismo, respeito e admissão do grupo. As “batidas” são ações relâmpago, como os ataques contra a base da polícia e até mesmo viaturas com bombas incendiárias, como vem acontecendo.
Na última quinta-feira 21, a vice-prefeita Cristiane Coelho (PT), foi expulsa do conjunto Novo Caiçara e teve seu veículo apedrejado por volta das 15 horas. A presença da equipe da Ronda Municipal (ROMU) que acompanhava a vice-prefeita, não intimidou o ataque. As câmeras de monitoramento instalaras em alguns bairros já foram quase todas destruídas pelas facções criminosas, as poucas que ainda restam, parte delas não funcionam.
Já no início da semana uma viatura da Polícia Militar foi atacada com coquetel molotov e o para-brisa foi estourado com o impacto da bomba. Nem o prefeito, nem o comando do 3º BPM se manifestaram sobre os ataques. Sem o resultado esperado, as blitz sumiram, por falta de policiais, boa parte dos mais de 200 que chegaram a Sobral no início do ano, já não são vistos nos logradouros públicos.
Fonte: Wellington Macedo

0 comentários:

Postar um comentário

Comente esta matéria

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More