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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Bebê prematuro com problemas cardiorrespiratórios se recupera do coronavírus e recebe alta em Sobral

Antes de ser diagnosticado com o novo coronavírus, Bernardo havia passado por quatro internações, decorrentes de problemas cardiorrespiratórios.

O bebê Francisco Bernardo Cid Lopes, nascido prematuro de 27 semanas, recebeu alta da Clínica Pediátrica do Hospital Regional Norte (HRN) após se recuperar do coronavírus na última semana. A saída de Bernardo foi celebrada com aplausos pela equipe do hospital e o pequeno foi levado para casa nos braços da mãe, a dona de casa Luiza Luana Furtado Cid Lopes, 32, com uma placa que trazia a frase “sou prematuro extremo e venci a Covid-19".

Luana conta que morava com a família no Rio de Janeiro, mas decidiu se mudar para Hidrolândia, município cearense distante 118 km de Sobral, para se aproximar dos parentes mais distantes. Antes de ser diagnosticado com o novo coronavírus, Bernardo havia passado por quatro internações, decorrentes de problemas cardiorrespiratórios. Ele foi hospitalizado novamente no dia 30 de abril, com a Covid-19, e recebeu na última terça-feira, 12 de maio.

"Muito complicado ver meu filho hospitalizado porque ele já foi internado algumas outras vezes e a gente fica apreensiva, angustiada. Na mentalidade de uma mãe, o medo é que seu filho não sobreviva. Tomei um susto, mas agradeço porque ele recebeu um bom atendimento”, conta a Luana Cid, mãe de Bernardo.
Prevenção

Estudos iniciais mostram que crianças com comorbidades cardiorrespiratórias estão mais suscetíveis a complicações decorrentes da Covid-19, segundo afirma a médica pediatra do HRN, Thais Saldanha. Dessa forma, os casos suspeitos da doença devem ser encaminhados para uma unidade hospitalar, em caso de agravamento dos sintomas. Entre eles, a médica destaca a dificuldade para respirar ou sinais de desidratação, como diminuição da diurese, recusa de líquidos, irritabilidade e sonolência excessiva.

De acordo com Thais, o distanciamento social é fundamental para reduzir o risco de contaminação das crianças. "O mais importante é respeitar a medida, evitando não só o contato direto das crianças com outras pessoas, mais também de seus cuidadores. Em caso de extrema necessidade de sair do domicílio para consultas médicas, por exemplo, crianças maiores de dois anos também devem usar máscara e seguir todas as recomendações de higiene preconizadas pelo Ministério da Saúde", completa.

(O Povo)

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