O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dez dias para o presidente Jair Bolsonaro prestar informações sobre as declarações recorrentes de que houve fraudes nas eleições. A decisão foi tomada na quinta-feira (24), na ação movida pelo partido Rede Sustentabilidade.
A legenda de oposição ao governo ingressou com ação no Supremo para multar Bolsonaro em R$ 100 mil, caso ele não apresente provas das suspeitas levantadas sobre o sistema eletrônico de votação. Gilmar também abriu prazo, como de praxe, para a Procuradoria Geral da República (PGR) enviar seu parecer sobre o processo.
Além da multa, o partido pediu que o presidente e seus assessores fossem proibidos de sugerir publicamente a existência de fraudes eleitorais no Brasil, sob pena de incorrerem no crime de desobediência. No início da semana, o ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também pediu explicações de Bolsonaro sobre o assunto.
Além do pedido de explicações, o ministro do TSE ainda determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter comprometido os pleitos de 2018 e 2020.
(AE)
2 comentários:
De novo STF, quer dizer que o presidente não tem o direito de pedir que as urnas imprimam os votos? Por que tanta resistência?
Vou explicar pelo Presidente como essas urnas é mais fraudulentas do que aquelas máquinas "caça níquel", portanto, as urnas eletrônicas são tão fraudulentas que vcs do supremo tribunal e outros políticos corrupto que depende delas para se elegerem, defende a permanência das mesmas nas eleições , pronto ta explicado
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