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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Ceará e mais 19 estados mantêm tendência de aumento de casos de Covid-19

Das 27 unidades federativas do Brasil, 20 apresentam sinal de crescimento nos casos de Covid-19. É o que aponta o boletim Infogripe divulgado nesta quarta-feira, 1º, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No Ceará, o cenário é de um "sinal moderado" de alta. O informativo mostra que a Covid-19 responde por 59,6% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) que tiveram identificação viral nas últimas quatro semanas.

Desde pelo menos o início de maio, a Fundação vem alertando semanalmente para os sinais de aumentos nos casos de Covid-19. Os resultados positivos para o coronavírus saíram de 36,6%, no boletim de 5 de maio, para 37%, 41,8% e 48,1% nas semanas seguintes.

"Os dados laboratoriais e por faixa etária mantêm o alerta de que o cenário de crescimento atual é decorrente de aumento nos casos de Covid-19", destaca o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. Ele expõe ainda que "tem se observado aumento também nos casos positivos para Influenza em diversas faixas etárias" no Rio Grande do Sul. Os casos monitorados são aqueles que apresentaram febre, tosse ou dor de garganta e dificuldade respiratória e que tenham necessitado hospitalização ou que vieram a óbito.


Cenário nos estados

Conforme o boletim, 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na nas últimas seis semanas: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Entre elas, apenas Amapá, Ceará e Pará apresentam sinal moderado (probabilidade entre 75% e 95%) de crescimento, enquanto nas demais observa-se sinal forte (probabilidade acima de 95%) de crescimento. O Maranhão apresenta sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo. As demais seis unidades federativas apontam sinal de estabilidade na tendência de longo prazo.


Síndrome respiratória nas faixas etárias

Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando amplo predomínio do coronavírus, especialmente na população adulta. Nas crianças de até 4 anos, o aumento nos casos de SRAG foi marcado por aumento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório (VSR) e leve aumento nos casos de rinovírus e metapneumovírus.

Já os caso de Covid-19 "vem aumentando nas semanas recentes acompanhando a tendência da população adulta". No grupo de 5 a 11 anos de idade, "observa-se sinal de interrupção de queda nos resultados positivos para SARS-CoV-2, na segunda quinzena de fevereiro, e aumento na detecção de outros vírus respiratórios no mês de março, com predomínio de positivos para rinovírus".


Em 2022

Neste ano, foram notificados 147.683 casos de síndrome respiratória aguda grave, dos quais 72.197 (48,9%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 5,2% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 8,8% vírus sincicial respiratório (VSR) e 83,2% coronavírus.

Do total de casos, foram registrados 26.057 óbitos, sendo 19.778 (75,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre esses positivos, 3,7% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,6% vírus sincicial respiratório (VSR) e 95,8% coronavírus.

(O Povo)

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