A inédita escalada autoritária contra a mídia regular decorre do fracasso da Justiça Eleitoral no combate a “fake news” ou à “desinformação”, apesar da prestimosa colaboração das redes sociais. Colaboração, aliás, regiamente recompensada pelos partidos autorizados a usar o dinheiro público do Fundão Eleitoral para pagar por impulsionamento de mensagens. Incapaz de impedir as habituais mentiras de candidatos, o TSE tampouco conseguiu intimidar os ativos usuários das redes sociais.
Polêmica fake
Curiosamente, o TSE quase cassou o presidente Jair Bolsonaro por “impulsionamentos” jamais comprovados na campanha de 2018.
Sem controle
O Tribunal Superior Eleitoral demorou a perceber que não há como controlar e censurar bilhões de mensagens diárias nas redes.
Conduta parcial
Outro erro do TSE foi adotar medidas de repressão quase sempre contra bolsonaristas. Simplesmente porque as mentiras são suprapartidárias.
Conta provisória
O impulsionamento de mensagens custou mais de R$212 milhões aos brasileiros. Dois terços desse valor foram para Facebook e Google.
(Diário do Poder)
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