Reportagem do jornal Estadão mostra que o governo Lula começou a lotar e abrigar aliados e apadrinhados em conselhos de estatais que rendem até R$ 40 mil extras por reuniões mensais ou bimestrais. As primeiras alterações na gestão petista foram realizadas no Conselho de Administração do BNDES após a renúncia, em janeiro, de indicados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na nova gestão petista entraram a ex-ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira e o climatologista Carlos Nobre.
De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a entrada deles visa uma “transição ambiental” no banco. Um conselheiro do BNDES recebe R$ 8,1 mil. O valor contempla as reuniões mensais e as extraordinárias. Em 2022, por exemplo, foram 51 encontros. Na Itaipu, os indicados de Bolsonaro devem perder em breve os cargos com remuneração de R$ 34 mil para encontros bimestrais. Já empresas como Petrobras e Embraer pagam jetons superiores a R$ 40 mil.
Por decisão do Supremo Tribunal Federal, políticos e servidores podem acumular os vencimentos e extrapolar o teto atual do funcionalismo.
Fonte: Revista Ceará
Foto: AFP
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