Na manhã desta segunda-feira (4/12), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aurora, visando cumprir um mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável e um de busca e apreensão por crimes relacionados à produção, compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil.
O mandado de prisão foi emitido contra um morador da cidade de Areia (PB), que já possui condenação anterior por estupro de vulnerável e cumpre pena em regime aberto com uso de tornozeleira eletrônica. O segundo mandado foi emitido contra uma mulher residente em João Pessoa (PB).
As investigações revelaram que o casal trocava mensagens por meio de aplicativos, planejando o estupro da própria filha, atualmente com apenas um ano e quatro meses de idade, e que reside com outro membro da família. Os planos começaram quando a acusada ainda estava grávida.
Além disso, foram encontrados indícios de que o homem abusou sexualmente de outras crianças e adolescentes, registrando esses atos e compartilhando as imagens em grupos de aplicativos de mensagens, inclusive contendo centenas de imagens de abuso de bebês recém-nascidos.
Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Campina Grande (PB), que determinou o afastamento cautelar do lar da mulher investigada, assim como a proibição dela em manter contato com a própria filha. O Conselho Tutelar prestou auxílio no cumprimento dessa medida.
O casal enfrenta a possibilidade de condenação por crimes como produção de material pornográfico infantil, compartilhamento e armazenamento de imagens contendo cenas de abuso sexual contra crianças, além do estupro de vulnerável. As penas acumuladas podem resultar em até 27 anos de reclusão.
(Folha do Estado)
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