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domingo, 5 de maio de 2024

Criança precisa retirar a pele após encostar em planta

Um simples toque em uma planta desconhecida causou um trauma inimaginável para Kayvon Wright, um menino de apenas 2 anos. Durante uma caminhada com sua mãe, Samantha Morgan, 32 anos, Kayvon acidentalmente esbarrou em uma planta venenosa conhecida como “a mais perigosa do Reino Unido”, a “hogweed” gigante, ou Heracleum mantegazzianum.

No dia seguinte, o pesadelo começou com manchas vermelhas no rosto e nas mãos de Kayvon. Rapidamente, essas marcas se transformaram em bolhas dolorosas, levando Kayvon a ser levado às pressas para um pronto-socorro especializado em queimaduras. Dois dias depois, os médicos descobriram que tudo isso foi causado pelo contato com a planta.

Segundo informações da revista Crescer, Samantha, a mãe de Kayvon, relatou ao The Mirror que “as bolhas incharam e se espalharam por toda a boca e rosto dele. Ele ficou com uma bolha enorme no rosto, que estourou na bochecha e começou a escorrer. Quando fomos à unidade de queimados, em Bristol, ele precisou remover um pedaço da pele. Foi a coisa mais horrível que já vivi. Nunca esquecerei os gritos do meu filho, enquanto a pele dele era removida”.

A “hogweed” possui uma seiva que impede a pele de se proteger dos raios solares, causando queimaduras terríveis quando exposta à luz natural. Muitas vezes, a dor não é sentida imediatamente, então quem encosta na seiva continua recebendo queimaduras solares, sem perceber que há um problema, até que seja tarde demais. Um simples toque na planta é suficiente para que a seiva se espalhe.

Samantha acredita que Kayvon deve ter apenas esbarrado brevemente nas folhas da planta. “Estávamos andando e ele tocava tudo o que podia, plantas e flores. Então, quando ele tocou a planta, deve ter tocado o próprio rosto em seguida, espalhando o material, que não foi ativado até que estivesse muito ensolarado na manhã seguinte”, explica ela.

A mãe tem compartilhado a história de seu filho como um alerta para que outros pais tenham cuidado com a planta, que costuma florescer em junho e julho. “Todos os anos eu coloco uma postagem no Facebook sobre isso e meus amigos também, porque queremos aumentar a conscientização o máximo que pudermos. Nenhum de nós sabia que existia antes de meu filho se queimar com isso”, explica.

Kayvon, que agora tem 6 anos, ficou com grandes manchas vermelhas na pele durante oito meses após sofrer as queimaduras. Os efeitos posteriores da exposição à “hogweed” gigante durariam muito mais tempo. “Ele agora só tem a proteção natural na pele das costas”, disse sua mãe. Samantha, que agora mora em Somerset, na Inglaterra, pediu aos pais que fiquem vigilantes. “Você não espera que seu filho fique queimado ao colher uma flor, enquanto caminha na rua. É muito perigoso”, avisa. “Não deixe que eles toquem em tudo”, recomenda.

Via Terra Brasil Notícias

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