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domingo, 4 de maio de 2025

Bolsonaro recebe alta após 21 dias de internação e cirurgia complexa

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar na manhã deste domingo (4), após passar 21 dias internado no Hospital DF Star, em Brasília. Ele foi submetido a uma complexa cirurgia intestinal e agora seguirá a recuperação em casa, onde continuará o tratamento com acompanhamento médico.

Internado desde a noite de 12 de abril, Bolsonaro passou por uma cirurgia no dia seguinte para tratar uma suboclusão intestinal — obstrução parcial do intestino causada por aderências resultantes das múltiplas intervenções cirúrgicas realizadas desde a facada que sofreu em 2018. Este foi o sétimo procedimento relacionado ao atentado e, segundo os médicos, um dos mais complexos.

Durante o período de internação, o ex-presidente permaneceu por duas semanas na unidade de terapia intensiva (UTI), retornando gradualmente à alimentação oral e à mobilidade com o auxílio de fisioterapia motora. Ele também recebeu cuidados preventivos contra trombose venosa.

No último boletim médico divulgado na quinta-feira (1º), os profissionais apontaram melhora progressiva no funcionamento intestinal, com Bolsonaro apresentando quadro estável, sem dores, febre ou alterações na pressão arterial.

Antes de deixar o hospital, Bolsonaro publicou uma mensagem de agradecimento nas redes sociais: “Obrigado Dr. Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado”, escreveu, referindo-se ao cirurgião responsável por sua equipe médica.

A internação do ex-presidente teve início após ele passar mal durante um evento do Partido Liberal (PL) no interior do Rio Grande do Norte. Inicialmente atendido por hospitais da região, ele foi transferido para Brasília, onde foi realizada a cirurgia.

Durante o período de internação, Bolsonaro também recebeu uma intimação do Supremo Tribunal Federal (STF), após aparecer em uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A Corte entendeu que ele estava em condições de ser formalmente comunicado. A defesa do ex-presidente, no entanto, contestou a medida, afirmando que a entrega do documento em ambiente hospitalar contraria o Código de Processo Penal, que proíbe a citação de pessoas em estado grave de saúde.

(Diário do Poder)

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