Gonet defende vigilância externa sem medidas mais duras.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, que sempre “toca de ouvido” com o ministro do STF Alexandre de Moraes, manifestou-se nesta sexta-feira (29), contrário à necessidade de colocar policiais dentro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para Gonet, não há necessidade de aplicar “soluções mais gravosas” que a prisão domiciliar já imposta ao político, considerando que não há “situação crítica”.
Gonet defendeu, no entanto, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o reforço no monitoramento do entorno da casa de Bolsonaro.
O procurador resguardou ainda que seja determinado que o ex-presidente mantenha a área livre de obstrução para caso seja necessária ação policial no local.
“Justifica-se, não obstante, o acautelamento das adjacências, como a rua em que a casa está situada e até mesmo da saída do condomínio”, diz trecho da manifestação. Veja aqui o documento na íntegra.
Na última terça-feira (26), a Polícia Federal (PF) solicitou a Moraes, autorização para manter uma equipe policial na casa de Jair Bolsonaro em tempo integral.
No mesmo dia, o magistrado acolheu um pedido da PF para permitir agentes policiais ao redor da casa de Bolsonaro.
Foi apontado em ofício, “risco de fuga” do político. A PF argumenta que o monitoramento por tornozeleira eletrônica não é suficiente, já que “depende de sinal de operadora de telefonia para tanto, sendo possíveis falhas, ou mesmo interferências deliberadas para retardo da detecção de violações das condições”.
A decisão final sobre colocar ou não policiais dentro da casa do ex-presidente caberá ao ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, que não precisa seguir necessariamente a recomendação da PGR.
(Diário do Poder)














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