A notícia de uma possível saída de Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) após o término do mandato como presidente da Corte, em setembro, tem movimentado os bastidores palacianos, com a perspectiva de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguir uma terceira indicação, neste mandato, entre os 11 ministros.
Os nomes cotados para ocupar a cadeira de Barroso remontam à época da saída da ministra aposentada Rosa Weber, em 2023, quando o então ministro da Justiça, Flávio Dino; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas eram os mais cotados para o cargo.
Dino foi o indicado, mas Messias e Dantas seguem como nomes ventilados nos corredores do Planalto, ao lado de outros personagens da República. Entre eles, o presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, que tem forte atuação na regularidade de benefícios sociais, carro-chefe do governo Lula.
Vital do Rêgo foi o relator da prestação de contas do governo Lula relativas ao exercício de 2023. As contas foram aprovadas com ressalvas.
Barroso, hoje com 67 anos, só deixará o STF em setembro se assim desejar, uma vez que a aposentadoria compulsória de um ministro da Corte é aos 75 anos.
Barroso não bateu o martelo sobre a saída do Supremo, mas pessoas próximas ao ministro relatam a insatisfação dele com a atual animosidade entre Brasil e Estados Unidos.
A família de Barroso foi afetada com recente ofensiva do governo de Donald Trump contra Alexandre de Moraes. A suspensão dos vistos de Moraes, aliados e familiares acaba por atingir Barroso “indiretamente”.
O certo é que o ministro deixa a presidência no fim de setembro e o ministro Edson Fachin, após eleição simbólica, assumirá a Corte. Alexandre de Moraes será o vice-presidente do STF.
FONTE: METRÓPOLES
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