Pais de alunos da EEB Manoel Henrique de Assis, em Penha, denunciam as práticas do professor Adalberto Schalinski, concursado da rede estadual de Santa Catarina desde 2007. Segundo os relatos, em vez de lecionar a disciplina de História, o docente utiliza a sala de aula para militância política, expondo grupos de WhatsApp ligados à esquerda em telão e direcionando as falas contra alunos que discordam de sua posição ideológica.
Um pai ouvido pelo Jornal Razão relatou que seu filho, estudante do segundo ano, tem convivido com essa situação diariamente. Ele afirmou que o professor não ministra o conteúdo escolar, mas passa boa parte da aula tratando de “golpe”, “Lula” e outros temas políticos. O pai ainda contou que, no ano anterior, um aluno chegou a desistir de frequentar a escola devido às supostas ameaças do professor a estudantes que se identificavam como de direita.
Para fundamentar a denúncia, alunos decidiram gravar as aulas. Em um dos áudios captados, o professor comenta sobre a morte recente do jovem conservador norte-americano Charlie Kirk, líder da organização Turning Point USA, assassinado nesta semana nos Estados Unidos. Durante a fala, o professor afirma que o disparo que vitimou Kirk não errou o alvo e chega a declarar que, se fosse ele, “acertaria o tiro em Trump”.
O conteúdo da gravação repercutiu com indignação entre pais e estudantes. Muitos relatam sentir medo e constrangimento em sala, já que qualquer posicionamento contrário ao professor seria motivo de represália. Um dos pais disse que, caso seu filho fosse alvo direto das ameaças, não hesitaria em tomar medidas mais severas para impedir que o professor continuasse lecionando.
As denúncias já circulam entre familiares e membros da comunidade escolar, que aguardam um posicionamento da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED-SC). Até o momento, não houve manifestação oficial sobre o caso.
A situação reacende o debate sobre a atuação de professores em sala de aula, a exposição de conteúdos ideológicos e os limites da liberdade de expressão quando se trata do ambiente escolar, onde alunos afirmam estar sendo privados do aprendizado adequado e expostos a discursos de incitação política e até violência.
Fonte: Jornal Razão
 





















 
 
 
 
 
 
 
 
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