O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estendeu até domingo (5), às 18h, o prazo para o Hamas responder ao seu plano de paz para encerrar quase dois anos de guerra em Gaza.
Trump foi enfático nesta sexta-feira (3): “Se nesta última chance não houver acordo, um inferno total, como nunca antes visto, será lançado contra o Hamas”.
O plano de paz prevê:
- cessar-fogo imediato;
- libertação de reféns israelenses em 72 horas;
- desarmamento do Hamas;
- retirada gradual do Exército israelense;
- criação de um governo pós-guerra em Gaza, sem o Hamas ou a Autoridade Palestina.
O Hamas pediu mais tempo para analisar a proposta e tenta renegociar pontos como o desarmamento e garantias de retirada completa de Israel. A facção está dividida entre uma ala que defende aceitar o acordo e outra que exige alterações.
O projeto tem apoio de Israel, de países árabes e ocidentais e recebeu elogios do governo brasileiro.
A guerra começou com o ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel. A retaliação israelense já deixou ao menos 66.225 mortos em Gaza, segundo dados do Ministério da Saúde local, reconhecidos pela ONU.
Com informações de Folha de S. Paulo
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