Dois policiais civis e dois policiais militares morreram durante a ofensiva desta terça-feira.
Quatro policiais — entre civis e militares — morreram e outros seis ficaram feridos durante a megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação, que mobiliza cerca de 2,5 mil agentes de segurança, tem como objetivo prender cerca de 100 integrantes do Comando Vermelho (CV) além de cumprir cerca de 150 mandados de busca e apreensão.
Os dois policiais civis mortos foram identificados como Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara e recém-promovido a chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita); e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, que estava lotado na 39ª DP (Pavuna) e tinha sido nomeado para a corporação no dia 27 de agosto deste ano, ou seja, há apenas dois meses.
Já os policiais militares mortos foram Cleiton Serafim e um segundo identificado apenas como Herbert, ambos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Além dos agentes, 20 suspeitos de integrar o tráfico de drogas morreram em confrontos com as forças de segurança. De acordo com a Polícia Civil, parte dos procurados veio de outros estados, especialmente do Pará, e estaria refugiada nas favelas cariocas.
A ofensiva faz parte da Operação Contenção, ação permanente de combate à expansão do Comando Vermelho em territórios do Rio. Durante a incursão, criminosos reagiram com tiros, ergueram barricadas e chegaram até a lançar explosivos por drones contra as equipes policiais. Ao todo o número de mortos era de 60 pessoas até as 14h35 desta terça.
O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que o planejamento foi conduzido exclusivamente pelo governo estadual e lamentou as mortes dos agentes.
– São aproximadamente 9 milhões de metros quadrados dominados pela desordem. Lamentamos profundamente as perdas, mas essa é uma ação necessária e planejada para restabelecer a ordem – declarou.
Fonte: Pleno News














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