O vereador Renato de Campos (PSD), presidente da Câmara Municipal de Irani, no Alto Uruguai Catarinense, voltou a repercutir nas redes sociais após declarações polêmicas feitas durante uma sessão do Legislativo. Ele defendeu o fim da obrigatoriedade das autoescolas para a retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e criticou o valor cobrado pelos cursos, que, segundo ele, pode chegar a R$ 4 mil.
Renato afirmou que muitas pessoas já sabem dirigir e mesmo assim precisam pagar caro e esperar meses pela emissão da carteira. “Tem pessoas que ficam quatro meses esperando a carteira. Isso não existe”, disse o vereador.
Durante o mesmo discurso, ele mudou de assunto e falou sobre tráfico e armas. Declarou ter votado no presidente Lula (PT) e afirmou que “terminou” o tempo em que carretas e bitrens carregados de drogas cruzavam as estradas do país. “Eu não vi mais isso. Terminou”, afirmou.
Na sequência, criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que a flexibilização da compra de armas teria fortalecido o crime organizado. “Os traficantes estão mais armados que a polícia. Quem armou foi o Bolsonaro. Foi liberado arma e qualquer um vai lá com o CPF e compra”, afirmou, alegando que pessoas sem preparo têm acesso a armamento e andam armadas sem jamais terem frequentado um clube de tiro.
O vereador também fez questão de dizer que é espectador assíduo do programa Fantástico, da TV Globo. “Eu fico o dia inteirinho, e o Fantástico eu não perco, assisto tudo”, declarou.
Antes de encerrar o discurso, Renato mencionou a questão das multas aplicadas a usuários de drogas, sem citar que a medida é específica de Santa Catarina e vai na contramão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que descriminalizou a posse de pequenas quantidades de maconha. No estado, a Polícia Militar tem autuado quem for flagrado consumindo entorpecentes em locais públicos.
As declarações foram gravadas e divulgadas pela rádio Conda FM e pelo portal ClicRDC, provocando ampla repercussão nas redes.
Via portal Jornal Razão














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