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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

O que acontece se o motorista atrasar o IPVA?

 

Imposto é obrigatório para circulação regular e atraso provoca consequências financeiras e administrativas

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um dos primeiros compromissos que o motorista brasileiro enfrenta a cada ano. Apesar da ampla divulgação dos calendários estaduais, muitos proprietários acabam perdendo o prazo de pagamento. A dúvida que se repete, porém, é: o que realmente acontece quando o IPVA é pago com atraso? As consequências vão desde custos adicionais até limitações na utilização do automóvel.

Multas e juros que se acumulam rapidamente

Quando o motorista deixa de pagar o IPVA dentro do prazo, a primeira consequência é financeira. A legislação estadual determina a aplicação de juros baseados na taxa Selic, além de multa pelo atraso. O valor cresce de acordo com os dias de inadimplência, podendo transformar um atraso simples em um débito consideravelmente maior ao longo do ano.

O percentual de multa varia conforme regras de cada estado, mas geralmente parte de uma cobrança diária até atingir um teto estabelecido. Esse acréscimo, somado aos juros, impacta diretamente no orçamento do proprietário. Economistas alertam que esse é um dos motivos pelos quais o imposto deve ser priorizado no planejamento financeiro do início do ano.

Outro ponto importante é que a pendência do IPVA impede o motorista de realizar o licenciamento obrigatório. Sem o licenciamento atualizado, o veículo fica irregular para transitar, o que pode gerar novas penalidades durante uma eventual fiscalização.

Impedimento de licenciamento e riscos em fiscalizações

O IPVA é um pré-requisito para a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). Isso significa que, mesmo se o motorista quiser apenas regularizar o licenciamento anual, não poderá fazê-lo sem quitar antes o imposto.

Circular com o licenciamento vencido configura infração gravíssima, com previsão de multa, sete pontos na CNH e remoção do veículo para o pátio. A regularização, quando ocorre após apreensão, também inclui custos adicionais como taxa de guincho e diárias de estadia.

A irregularidade é facilmente identificada pelas forças de segurança, que utilizam sistemas eletrônicos integrados para checar pendências. Em blitz e operações de rotina, a falta do licenciamento é uma das irregularidades mais identificadas.

Possibilidade de inclusão em dívida ativa

Outro desdobramento do atraso prolongado é a inscrição do débito em dívida ativa. Quando isso ocorre, a cobrança passa para a Procuradoria-Geral do Estado, que pode aplicar novas taxas administrativas e, em casos extremos, iniciar processo de execução fiscal.

A inscrição na dívida ativa também pode gerar restrições no CPF ou CNPJ do proprietário, dificultando operações como financiamentos, renegociação de créditos e até participação em concursos públicos, dependendo da exigência documental.

Estados costumam realizar campanhas periódicas para incentivar a regularização antes dessa etapa, mas, uma vez incluído, o contribuinte passa a ter custos extras e menos flexibilidade para negociação.

Venda e transferência do veículo ficam comprometidas

Quem pretende vender o veículo também pode enfrentar obstáculos. O IPVA atrasado impede a transferência de propriedade no sistema de trânsito. Na prática, isso significa perda de oportunidades de negócio e possibilidade de desvalorização.

Compradores atentos verificam pendências antes de fechar a negociação, e um imposto em atraso tende a afastar interessados ou reduzir propostas. Para completar, a responsabilidade pelo pagamento recai sobre o proprietário registrado, até que a situação seja regularizada.

Concluir o pagamento evita prejuízos e mantém o veículo regular

Pagar o IPVA em dia não é apenas uma obrigação fiscal: é um passo essencial para garantir que o veículo circule de forma regular e sem riscos de prejuízos maiores. Para quem considera parcelar IPVA 2026 CE, atrasar o imposto pode parecer, à primeira vista, um problema simples, mas resulta em custos que se acumulam, transtornos burocráticos e até a possibilidade de o motorista perder temporariamente o acesso ao próprio automóvel.

Para evitar impactos financeiros e restrições, é importante acompanhar os calendários estaduais e verificar periodicamente os débitos no portal do Departamento Estadual de Trânsito ou da Secretaria da Fazenda. Com organização e atenção às datas, os riscos associados ao atraso podem ser facilmente evitados.

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