A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), à prisão por difamação e injúria eleitoral contra Marco Aurélio Santana Ribeiro, chefe do gabinete pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A decisão foi publicada nessa quinta-feira (25) na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. A pena fixada é de 6 meses e 25 dias de detenção em regime inicial aberto, além de 10 dias-multa, e cabe recurso.
O caso tem origem em declarações feitas por Yamauchi durante debate entre candidatos à prefeitura de Diadema, em 23 de agosto de 2024. Na ocasião, o prefeito afirmou que “o Brasil vem sofrendo há muito tempo com crime organizado” e que “o tal de Marcola lá de Brasília” teria enviado recursos irregulares ao município.
O comentário foi feito após reportagem do UOL apontar que Lula teria priorizado cidades governadas pelo PT ou aliados na distribuição de verbas ministeriais, incluindo Diadema, sem qualquer menção a facções criminosas.
No processo, Marco Aurélio Santana Ribeiro argumentou que Yamauchi promoveu uma ‘confusão proposital’ entre apelidos, criando a impressão equivocada de ligações entre ele, o PT e organizações criminosas.
O prefeito, por sua vez, defendeu que se tratava de uma “afirmação genérica acerca do crime organizado” e que, por se tratar de figura pública, o assessor presidencial estaria sujeito a críticas políticas permitidas pela lei brasileira.
Esta é a segunda condenação de Taka Yamauchi pelo mesmo episódio. Em abril deste ano, ele já havia sido condenado na esfera cível ao pagamento de R$ 14.000 por danos morais a Marcola. O assessor de Lula decidiu que doará o valor ao Espaço Cultural Casa da Democracia, em Caraguatatuba. (Foto: reprodução; Fonte: Poder360)














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