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Dono de revendedora de carros é preso por estelionato 

Matéria data 19/01/2009


Avério Augusto Cretela, 52 anos, proprietário da revendedora de veículos Indy Car, localizada em Curitiba, foi preso na tarde desta segunda-feira (19) acusado de estelionato e apropriação indébita de veículos. De acordo com o delegado Ronald de Jesus, mais de 30 pessoas foram lesadas com o golpe.

Segundo a Agência Estadual de Notícias, a polícia começou as investigações após o registro de queixas no 9.º Distrito Policial. O delegado afirma que, além dos 30 boletins de ocorrência registrados, mais pessoas executaram seus contratos diretamente na Justiça. “De acordo com as vítimas, o golpista recebia veículos para venda em consignação, mas vendia ou sumia com os carros, a maioria de luxo, e nunca pagava os proprietários”, explicou o delegado.

As pessoas que compraram veículos da Indy car também não recebiam os documentos dos carros comprados, explica o delegado. “O acusado utilizava os dados cadastrais das vítimas para comprar veículos, o que acabava comprometendo o nome das pessoas, que se tornaram devedoras”, completou.

Segundo a polícia, as investigações irão continuar para descobrir quem são os outros envolvidos no crime, tais como os agentes financeiros, que são suspeitos de autorizar financiamentos de veículos que já estavam comprometidos com outro financiamento. Além de ser acusado de estelionato e apropriação indébita de veículos, Cretela poderá responder por formação de quadrilha. Ele está detido no 9.º Distrito Policial à disposição da Justiça.

Outros casos

Em janeiro do ano passado, clientes da revendedora Emily Car fizeram diversos protestos diante da loja. O golpe começava quando a pessoa deixava o carro na Emily Car para ser vendido. A empresa vendia veículos financiados e, ao invés de quitar as parcelas do financiamento do antigo proprietário, embolsava o dinheiro. Segundo a polícia, pelo menos 200 pessoas caíram no golpe.

Em setembro a polícia apreendeu 21 carros da Dany Multimarcas, acusada de aplicar golpes em pelo menos 13 clientes, que cediam o carro em consignação e não recebiam o dinheiro combinado. A loja ficava com o valor integral do carro.

Fonte> Gazeta do Povo

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