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terça-feira, 26 de abril de 2016

Sistema Penitenciário cearense vive momento de caos, violência e total descontrole estatal

Com uma população carcerária que já beira os 25 mil detentos, o Sistema Penitenciário do Ceará vive dias de caos. Assassinatos, fugas, rebeliões, depredações e o domínio de facções criminosas transformaram as unidades carcerárias cearenses em verdadeiras fábricas do crime. O Estado vem, dia a dia, perdendo o controle sobre o sistema.

A realidade dentro das Casas de Privação Provisória da Liberdade, as chamadas CPPLs é de total desmando e descontrole. Em algumas delas, sequer há diretor e há muito tempo os agentes penitenciários sequer têm acesso às “ruas” onde estão dispostas as celas. Ali quem manda são os próprios presos. São eles quem “organizam” o horário de sair e de se recolher às celas. Eles mesmos fazem a “tranca” (fechamento os xadrezes).

No mais recente episódio de violência, pelo menos, 30 internos do recém-inaugurado Centro de Triagem Criminológica, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, conseguiram escapar de forma mirabolante por um túnel só descoberto horas após a fuga em massa.

Já na Casa de Privação Provisória da Liberdade Agente Luciano Andrade Lima, a CPPL 1, em Itaitinga, também na RMF, os internos quebraram as grades de todas as celas e, para mostrar sua ousadia e indiferença com a disciplina da unidade, filmaram com as câmeras de seus celulares toda a depredação e postaram nas redes sociais. O fato ocorreu na madrugada desta segunda-feira (25).

Já na noite de ontem, o palco da desordem foi a Cadeia Pública da cidade de Limoeiro do Norte, na região do Vale do Jaguaribe (a 203Km da Capital), onde nove presos conseguiram escapar facilmente, já que a vigilância ali é precária, como de resto nas demais unidades do Sistema Penitenciário no Interior.

Facções e superlotação

Dominado por quatro facções criminosas - PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho), FDN (Família do Norte) e GDE (Guardiões do Estado) – o Sistema Penitenciário do Ceará tem servido de palco para constantes assassinatos e outros episódios de violência. No ano passado, foram 13 assassinatos nas cadeias cearenses. Agora, em 2016, em apenas quatro meses incompletos, já são 19 execuções sumárias. 

E de dentro dos presídios também é partem as ordem para a prática de execuções sumárias, chacinas, golpes, seqüestros relâmpagos e virtuais , “saidinhas bancárias”, ataques a bancos com explosões das agências e também os atentados contra a Segurança Pública em represália à recém-aprovada lei estadual do bloqueio de celulares nas cadeias.

Um dos principais fatores desta situação caótica é o “inchaço” do Sistema. Praticamente todas as 136 cadeias públicas, cinco CPPLs e três penitenciárias apresentam um quadro de superlotação, à exemplo do que ocorre nas carceragens das delegacias de Polícia Civil e nos Centros Educacionais destinados ao recolhimento de adolescentes infratores. Há unidades que estão com lotação quase o triplo de sua capacidade. 

Fonte: Blog do Fernando Ribeiro

6 comentários:

Isso vem comprovar que essa situação requer ações das polícias de todos os estados, coordenada pelo Governo Federal, que nada faz para evitar esse tipo de ação!

Enquanto o usuário for tratado como doente e não o mantenedor do tráfico, essa situação tende a piora. Prendam os usuário, cobrem altos preços nas fianças e logo logo tudo melhora.

Põe esse povo pra trabalhar, ficam só dando prejuízo econômico e social. Faz uma seleção, os mais preguiçosos taca fogo neles aí resolve o problema.

Pena de morte acaba com a superlotação.

Mentir para a sociedade faz parte da ideologia do PT, PCdoB, PSOL, ect. A ideologia de genero é usada por esses partidos para chamar e desviar a atenção das pessoas para os desmandos que eles cometem no governo, como corrupção, obtenção de aposentadorias ilegais, desvios de verbas públicas e por aí vai. O estatuto do desarmamento também tem a finalidadade de enganar. Parecer que o governo é contra bandidos mas na verdade o estatuto arma o bandido e desarma o cidadão. Por que Isso? Para o cidadão ficar acuado, com medo. Na ditadura o povo tem medo da polícia, do exército; nesse governo o povo tem medo do bandido. Qual é a diferença então? Nenhuma. Mas com isso os governistas deitam e rolam no poder, porque o povo fica sem capacidade de reação. O que fazer? Permitir o uso controlado de armas para que o bandido tema o cidadão e não só a polícia. O porte de arma coloca o bandido na dúvida sobre a vulnerabilidade da vítima, então, ele pensará um pouco antes de tentar atacá-la.

Quer resolver o problema do Brasil? pena de morte para corrupção e trafico!

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