O cachê de R$ 880 mil por 1h20 de show correspondeu a R$ 12,5 mil por minuto de apresentação. No total, o Réveillon custou pelo menos R$ 2,4 milhões.
A Prefeitura de Fortaleza pagou o equivalente a R$ 12,5 mil por minuto de show da cantora Cláudia Leitte no Réveillon 2017 da Praia de Iracema. O valor total de R$ 880 mil superou 10 outras atrações juntas que se apresentaram no palco do aterro da Praia de Iracema.
No total da festa, as apresentações artísticas custaram, pelo menos, R$ 2.440.000 aos cofres públicos, conforme o Diário Oficial do Município.
Atração principal, a baiana Cláudia Leitte foi contratada para ser a primeira atração após a virada do ano pelo cachê de R$ 880 mil por 1h10min de show. Em 2015, a atração principal foi a cantora Daniela Mercury, com cachê de R$ 660 mil.
Os R$ 2,4 milhões correspondem a 12 atrações artísticas e não contabilizam outros gastos, como estrutura e show pirotécnico. Ainda não foi divulgado o valor pago à dupla Jorge e Matheus.
Com exceção dos shows de Simone e Simaria e O Rappa, todos os outros juntos não superam a quantia paga a Claudia Leitte. Veja a relação abaixo.
Entre as atrações locais, o maior cachê foi pago à dupla Simone e Simaria, R$ 470 mil. Em alta no mercado musical, o show da dupla custou R$ 310 mil mais caro do que o cobrado em 2015, quando a dupla recebeu da Prefeitura o montante de R$ 160 mil. O humorista cearense Falcão, que subiu aos palcos para comandar a contagem regressiva, recebeu R$ 70 mil por 20 minutos de apresentação.
A Prefeitura de Fortaleza não divulga balanço dos gastos com evento. Os custos são publicados no Diário Oficial do Município separadamente.
A Secretaria Municipal de Turismo de Fortaleza (Setfor) estima que cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas assistiram à queima de fogos que marcou a passagem do ano, em toda a orla da Capital. Além do show pirotécnico de 17 minutos, um dos maiores do Brasil, o show da virada da Praia de Iracema contou com 13 atrações musicais.
O Tribuna do Ceará acompanhou as pessoas que ficaram até o último show, às 6 horas da manhã do domingo (1°), da banda Acaiaca. Garrafas quebradas, sangue, lixo e muita lama. Era possível avistar de longe a areia da praia coberta por plásticos e resquícios de uma noite daquelas. Com sandálias e chinelas nas mãos, muitos já tinham mergulhado no mar e ainda davam goles no que sobrava em suas garrafas ou latinhas de bebidas alcoólicas.
Fonte: Tribuna do Ceará
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