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terça-feira, 7 de maio de 2019

Voluntários aceitam doar seus corpos para a ciência

Universidades federais incentivam a doação voluntária de corpos em todo o Brasil. No Ceará, a prática ainda não é comum, mas ganha força com a implantação de uma iniciativa pioneira.

Você doaria seu corpo para estudo após a morte? A maioria das pessoas nunca parou para pensar sobre o assunto. A resposta rápida, natural, é "não", seguida de uma expressão que é um misto de estranheza e susto. Assim foi com boa parte das pessoas entrevistadas, nas ruas, para a matéria. A reação é compreensível. O assunto raramente é pauta, seja na mídia, seja nas rodas familiares. Existe uma série de questões culturais, religiosas e afetivas envolvidas. Falar de morte, seja em qual dimensão for, nunca é fácil.

A situação é bem diferente da doação de órgãos, vista com mais receptividade. "Se servir para salvar alguém, se ajudar a melhorar a vida de outra pessoa, doaria com certeza", afirma a jornalista Jéssica Costa, de 39 anos. Já quando indagada sobre a doação do corpo, a resposta é outra. "Não teria coragem porque me incomoda bastante a ideia de alguém estudando meu corpo após a morte", explica.

A carioca Giselle Lopez, pensa diferente. "Decidi doar meu corpo desde quando soube que era possível", afirma a engenheira civil de 29 anos. "Não foi difícil pra mim, mas meus familiares me chamam de maluca", complementa.

(Diário do Nordeste)

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