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terça-feira, 26 de abril de 2022

Açude Jaibaras começa a sangrar

As primeiras águas do Jaibaras começaram a passar por cima do vertedouro do açude a partir das 21h desta segunda-feira(25).
O açude Ayres de Sousa conhecido como Jaibaras, localizado no distrito de Jaibaras em Sobral, chegou à sua capacidade máxima de 104.430 milhões de metros cúbicos, na noite dessa segunda-feira (25), transbordando embora pouco ainda pelo sangradouro. No dia 6 de maio de 2020, o reservatório também atingiu sua capacidade máxima chegando a escorrer pelo sangradouro um volume pequeno de água. De acordo com o administrador do reservatório, José Tupinambá, a expectativa é que com a continuação das chuvas o açude aumente a sangria durante esta terça-feira (26).

A última vez que o Jaibaras sangrou, com volume grande de água, foi dia 3 de abril de 2011. José Tupinambá disse ainda que em 24h, de domingo (24) a segunda-feira (25), houve um aumento de 17 centímetro devido às últimas chuvas ocorridas no final de semana.

O motorista Francisco Diogo, morador do distrito de Jaibaras, disse que a sangria do açude traz muitos benefícios para a população. “A sangria do Jaibaras é muito importante porque limpa as águas do açude. Já fui pescador e o Jaibaras sustenta muitas famílias com a pescaria” disse Francisco Diogo. Já o Sr. Francisco Teodoro, também morador do distrito há mais de 40 anos disse que a expectativa para a sangria do açude é grande por parte dos moradores e que irá ter festa para comemorar o momento.

O Corpo de Bombeiro e a Defesa Civil de Sobral estiveram fazendo vistoria no açude Jaibaras. O comandante do Corpo de Bombeiros de Sobral, tenente-coronel, Roberto Moraes, disse para o Portal Paraíso que os dois órgãos fizeram uma inspeção nos três principais açudes da Bacia do Acaraú que são o Jaibaras, o Taquara e o Araras. “A nossa missão é ver como estão as estruturas destes açudes para que a gente possa estabelecer um plano preventivo junto às Defesas Civis dos municípios aos quais os reservatórios se localizam para estabelecermos algumas ações e métodos. Verificar a população que reside às margens destes possíveis sangradouros, para caso seja necessário retirá-la destas áreas dependendo da quantidade de água” disse o comandando Roberto Moraes.

Por Edwalcyr Santos / Sistema Paraíso

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