Juliana perdeu a vida após escorregar durante uma escalada na Indonésia e agonizar por quatro dias à espera de um socorro que nunca chegou a tempo. Agora, morta, será trazida de volta ao Brasil não por seu país de origem, mas por amigos e familiares que se mobilizam para bancar o traslado do corpo — porque o governo brasileiro alega não haver “previsão legal” para prestar esse auxílio.
É revoltante. Para pagar diárias em hotéis de luxo, enviar comitivas a cúpulas ideológicas ou bancar jatinhos da FAB para ministros, sempre há brechas, jeitinhos e urgência. Mas quando se trata de dignidade, de respeito à memória de uma cidadã brasileira, o Estado cruza os braços e se esconde atrás da frieza de um Itamaraty.
Juliana não foi uma criminosa. Ela foi uma vítima da fatalidade, da espera e, agora, do abandono institucional. O governo, tão inflamado em discursos de “direitos humanos”, revela-se seletivo: garante regalias aos poderosos e vira as costas para o drama real de brasileiros comuns.
Se o Brasil não consegue sequer garantir um enterro digno a uma de suas filhas mortas fora do país, que tipo de nação estamos nos tornando? A omissão do governo Lula neste episódio não é legalista — é desumana.
Fonte: Blog do César Wagner
4 comentários:
É a realidade que infelizmente vivemos, o governo do amor
O estado é um leão pra obrigar o povo a toma a.dosizinha.
Vivemos, mas não devemos aceitar e nem repetir esse desgoverno corrupto.
Tá acabando!!!!!
Postar um comentário
Comente esta matéria