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sábado, 12 de julho de 2025

TARIFAÇO DE TRUMP escancara fracasso diplomático de Lula e acende alerta inflacionário

Governo teme disparada da inflação com tarifa de 50% imposta por Trump sobre exportações brasileiras.
O anúncio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que aplicará uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto acendeu o alerta no governo Lula. A equipe econômica teme que a medida provoque um novo salto na inflação, devido à valorização imediata do dólar e à pressão sobre os preços internos. A moeda americana já ultrapassou R$ 5,60, e economistas apontam que a tendência pode se intensificar caso as tensões comerciais se agravem.

O impacto é duplo: de um lado, empresas brasileiras que exportam para os EUA perderão competitividade e receita; de outro, o aumento do custo das importações e a volatilidade cambial podem encarecer produtos e serviços no mercado interno, afetando principalmente alimentos, combustíveis e bens industrializados. Técnicos do Banco Central já consideram adiar a próxima rodada de cortes na taxa básica de juros (Selic), em função do novo cenário inflacionário.

O Planalto anunciou que pretende acionar a Lei da Reciprocidade e impor tarifas equivalentes contra produtos americanos, mas analistas alertam que isso pode aprofundar a crise e gerar um efeito colateral negativo sobre o comércio exterior brasileiro, além de reduzir a confiança de investidores estrangeiros. A medida de Trump é vista como uma retaliação política, motivada pelas críticas de Lula à sua gestão e pelo apoio explícito do presidente brasileiro a regimes autoritários e aliados da China, o que alimentou a narrativa de afastamento dos EUA.

Nos bastidores, a preocupação do governo é que o embate vá além do comércio e afete acordos bilaterais, investimentos e o clima político interno, com a oposição já explorando o tema para desgastar o governo em meio ao cenário econômico fragilizado. O Planalto busca agora apoio de outros países e fóruns multilaterais para pressionar Washington e evitar que a medida se torne permanente.

(Blog César Wagner)

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