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domingo, 21 de setembro de 2025

Viúva Erika perdoa assassino de Charlie Kirk; Trump culpa “esquerda radical” em funeral do ativista

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso emocionado neste domingo (21) no funeral de Charlie Kirk, ativista conservador assassinado em 10 de setembro. No evento, realizado no State Farm Stadium, no Arizona, Trump encerrou as homenagens chamando Kirk de “grande herói americano” e “mártir da liberdade”.

O funeral, que Trump atribuiu à vitória eleitoral de 2024, atraiu dezenas de milhares de pessoas, além de altos funcionários do governo, como o vice-presidente JD Vance e o secretário de Estado Marco Rubio.

“Agora ele é um mártir da liberdade dos Estados Unidos”, disse Trump. “Sei que falo em nome de todos aqui quando digo que nenhum de nós jamais esquecerá Charlie. E a história também não o fará.”

Os oradores destacaram a fé de Kirk e sua convicção de que os jovens conservadores devem se casar, formar famílias e transmitir seus valores para fortalecer o movimento. O público foi repetidamente incentivado a redobrar os esforços para levar a política americana mais para a direita.

“Por Charlie, vamos lembrar que é melhor ficarmos de pé defendendo os Estados Unidos da América e a verdade do que morrer de joelhos”, disse Vance. “Meus amigos, por Charlie, devemos lembrar que ele é um herói para os Estados Unidos da América. E ele é um mártir da fé cristã.”

O assassinato de Kirk, baleado no pescoço durante um evento em uma universidade em Utah, gerou um debate acalorado sobre a violência, a liberdade de expressão e a divisão política no país. O funeral teve a presença de bandas de rock cristãs e foi comparado a uma “megaigreja” por um dos participantes. O reverendo Rob McCoy, pastor de Kirk, disse que o ativista “via a política como um caminho de acesso a Jesus”.

O evento atraiu uma multidão, com pessoas fazendo fila antes do amanhecer para garantir um lugar. A segurança foi reforçada, com nível similar ao de um Super Bowl, e os oradores discursaram de trás de uma proteção de vidro à prova de balas.

Erika Kirk, viúva do ativista, expressou que, em meio à sua dor, encontrou consolo no fato de seu marido ter deixado o mundo sem arrependimentos. “Meu marido, Charlie, queria salvar jovens como o que tirou a vida dele”, disse Erika, que assumirá a liderança da Turning Point. “Eu o perdoo”, afirmou.


Reações e o debate sobre a liberdade de expressão

Trump culpou a “esquerda radical” pela morte de Kirk e prometeu perseguir organizações e doadores liberais, além de pessoas que, segundo ele, estão “difamando ou celebrando” a morte do ativista.

Dezenas de pessoas, incluindo jornalistas, professores e o apresentador Jimmy Kimmel, enfrentaram suspensões ou perderam seus empregos após comentários sobre Kirk que ativistas e funcionários do governo consideraram ofensivos. A retaliação gerou um debate sobre a Primeira Emenda da Constituição americana, com o governo republicano prometendo agir contra quem divulgar comentários considerados “desrespeitosos”.

O acusado pelo assassinato é Tyler Robinson, de 22 anos. Ele enfrenta a pena de morte se for condenado pelas acusações. As autoridades não revelaram um motivo claro para o crime, mas os promotores afirmam que Robinson escreveu em uma mensagem de texto à sua parceira, após o crime, que “estava farto” do “ódio” de Kirk.

A Turning Point, grupo fundado por Kirk para mobilizar jovens cristãos conservadores, tornou-se uma organização multimilionária sob sua liderança. O diretor de operações do grupo, Tyler Bower, brincou, comparando o momento do funeral a “trazer o Espírito Santo a um comício de Trump”.

O público no funeral foi um testemunho da enorme influência que Kirk acumulou na América conservadora, em grande parte, devido à sua capacidade de mobilizar jovens.

O ativista era uma celebridade do movimento MAGA (Make America Great Again) e tinha seguidores fiéis que compareciam aos eventos para apoiá-lo. Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional, elogiou a habilidade de Kirk para o debate. “Ele acabou com a ignorância”, disse ela. “Desmontou as mentiras. Despertou as mentes das pessoas, inspirou seus corações e transmitiu sabedoria todos os dias.”

Marco Rubio e Pete Hegseth, secretário de Defesa, expressaram admiração pela coragem de Kirk em defender a causa conservadora em campus universitários, locais que muitos veem como hostis. “Por que você não começa com algo mais fácil?”, brincou Rubio, ao se lembrar da primeira vez que ouviu falar de Kirk anos atrás. “Por exemplo, Cuba comunista?”.

Via portal Gazeta Brasil

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