CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA

DETETIVE PARTICULAR - INVESTIGAÇÃO CONJUGAL

SOBRALNET - A MELHOR INTERNET DO BRASIL!


 

SIGA-NOS NO INSTAGRAM

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

POLÊMICA: presos recebem “café da manhã especial” antes de audiências de custódia: debate ganha força nas redes

Antes das audiências de custódia — procedimento em que uma pessoa detida é apresentada rapidamente a um juiz para avaliação da legalidade da prisão — indivíduos sob custódia recebem um café da manhã que inclui itens como achocolatado, sucos e cereais. A prática, que acontece em diversas unidades do sistema de justiça, tem por objetivo garantir condições mínimas de alimentação e evitar que o detido compareça ao ato jurídico debilitado.

O fato, contudo, chamou atenção de internautas e reacendeu debates sobre tratamento dado a suspeitos de crimes no país. Entre os custodiados, há pessoas investigadas por delitos graves, como homicídio, estupro, latrocínio, organização criminosa, sequestro e outros. Importante ressaltar que, até julgamento, todos são tratados legalmente como suspeitos ou investigados, não como culpados.

Enquanto isso, muitas pessoas compararam a situação às dificuldades enfrentadas por trabalhadores brasileiros. Usuários nas redes sociais relataram que pais e mães de família começam o dia sem condições de ter um café da manhã básico, destacando a desigualdade social como pano de fundo da discussão.

Por que o Estado oferece alimentação?

Especialistas em direito e direitos humanos explicam que o fornecimento de alimentação adequada faz parte das obrigações legais do Estado ao manter alguém sob custódia. A OMS, a ONU e o próprio ordenamento jurídico brasileiro determinam que presos — provisórios ou definitivos — devem ter acesso a condições mínimas de saúde, integridade física e alimentação.

Além disso, o objetivo da audiência de custódia é assegurar que o detido esteja apto a participar do processo. Juízes relatam que a presença de pessoas debilitadas, desnutridas ou adoecidas pode comprometer a validade judicial do ato e violar direitos fundamentais.
O que diz o debate público?

O tema gera forte polarização. De um lado, há quem enxergue o café da manhã como um excesso, especialmente diante da desigualdade social que atinge milhões de brasileiros. Do outro, há quem defenda que garantir alimentação adequada a detidos não significa privilégio, mas sim cumprimento de normas humanitárias e legais — algo que protege o próprio Estado de abusos e arbitrariedades.

Análise imparcial sobre o debate

A discussão revela um choque entre duas percepções:


Indignação social: muitos cidadãos associam a oferta de alimentos mais nutritivos a suspeitos de crimes graves a uma sensação de injustiça, especialmente quando comparada à falta de acesso de parte da população a refeições básicas.


Função legal e humanitária: oferecer alimentação mínima não busca premiar suspeitos, mas evitar violações de direitos e assegurar a regularidade das audiências, que são fundamentais no controle da legalidade das prisões.

Esses dois lados coexistem em sociedades democráticas, onde a segurança pública e os direitos fundamentais precisam ser equilibrados. O debate permanece aberto — e a forma como o Estado distribui recursos e trata os detidos continuará sendo tema de grande sensibilidade pública.

foto ilustrativa

1 comentários:

O presos da maís lucro a justiça do que cidadão de bem, entendeu população brasileira,faz o L bem grande

Postar um comentário

Comente esta matéria

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More