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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Por ordem de Flávio Dino, policial retira advogado de tribuna no STF durante defesa de Filipe Martins

Nesta terça-feira (9), o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, foi retirado da tribuna da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por um policial. O episódio ocorreu durante a sustentação oral da defesa, logo após a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes.

A retirada aconteceu após a defesa questionar a decisão que barrou parte dos slides previstos para a apresentação. Chiquini havia solicitado que Moraes reconsiderasse a determinação tomada na véspera, que permitiu a maior parte do material, mas vetou a exibição de um vídeo e de três imagens, consideradas pelo ministro “irrelevantes, impertinentes e tumultuárias”.

Durante o episódio, o presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino, teria dito a Chiquini: “Eu dei ordem ao policial, doutor, por favor retorne ao seu lugar.” A transmissão oficial do julgamento não mostrou o momento da retirada.

Em publicação no X, Chiquini afirmou: “O Presidente da 1ª Turma do STF mandou um policial me retirar da tribuna no momento em que eu exercia o direito legítimo de defesa, após me ter sido negado o direito de suscitar questão de ordem. Um advogado foi expulso da tribuna por um policial, aos gritos de ordem.”

O episódio gerou repercussão política. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) cobrou a atuação da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para avaliar o caso.

O STF esclareceu que o advogado falou livremente, mas, ao tentar usar a palavra em desacordo com o regimento, o policial se aproximou para que ele retornasse ao seu lugar.

Chiquini também comparou o ocorrido a um episódio de 2014, quando o então advogado do ex-deputado José Genoíno (PT), Luiz Fernando Pacheco, foi retirado do plenário por ordem do então presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa. Na ocasião, o Conselho Federal da OAB repudiou a decisão, afirmando que o ministro teria desrespeitado o advogado.

Via Gazeta Brasil

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