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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Lesão na região genital causou morte de jovem após encontro com jogador

O atestado de óbito de Lívia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, indica que a jovem morreu em decorrência de uma ruptura em região genital. Lívia morreu na noite de terça-feira após encontro com Dimas Cândido Filho, jogador do sub-20 do Corinthians.

O documento emitido pelo Hospital Municipal do Tatuapé foi obtido pelo g1 e informa que foi constatada uma "rutura (sinônimo de ruptura) de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda". O Instituto Médico Legal (IML) ainda realizará esses exames complementares no corpo da jovem que poderão indicar a causa dessa ruptura numa região que fica na parte baixa do abdômen, entre o útero e o reto.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso ocorreu por volta das 21h30 de terça-feira, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, onde o jogador das categorias de base do Corinthians tem um apartamento. Testemunhas informaram à polícia que a mulher estava com muito sangramento nas partes íntimas, e que ela havia passado mal e desmaiado quando estava na casa do atleta. Ela morreu no hospital, após quatro paradas cardíacas.

De acordo com o boletim de ocorrência, Dimas disse aos policiais que ele havia conhecido Lívia pelo Instagram, e que se encontraram pela primeira vez em seu apartamento na noite de terça. Ele disse que os dois não fizeram uso de entorpecentes nem de bebida alcoólica, e quando estavam tendo relações sexuais, ela começou a "se sentir mal, apresentando sangramento na vagina e desmaiou".

Ele então ligou para o Samu, que o orientou a fazer massagens cardíacas e a prestar os primeiros socorros. Quando o Samu chegou, a mãe da menina foi avisada que eles estavam indo para o Hospital Tatuapé. O jogador acompanhou a moça na ambulância. Cerca de 20 minutos depois que ela chegou ao hospital, o médico chamou os pais da jovem e informou que ela havia morrido.

Como a mulher tinha muitas fissuras na vagina e sangramento, a Polícia Militar foi acionada. Dimas foi até seu apartamento junto com os policiais, porque estava sem camisa e sem documentos. Chegando lá, os policiais viram sangue no chão, toalhas e lençóis sujos de sangue e que a cama havia sido movida.

Extra

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Ouvidor vê prevaricação de policial que não interveio em abordagem contra adolescente em SP: 'chocado'

O ouvidor das polícias de São Paulo, Claudio Silva, se disse chocado com a postura da policial militar em relação a homem que ameaçava adolescente negro com uma arma no último domingo (12) em frente à estação Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. Ele afirmou que irá oficiar a Corregedoria da PM para pedir mais explicações e investigação.

A Polícia Militar afirmou ao g1 que a policial já foi identificada e vai responder ao caso de forma criminal e disciplinarmente, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

De acordo com a SSP, houve uma conduta omissa considerada grave "uma vez que não condiz com as expectativas da sociedade e muito menos com as responsabilidades do profissional de segurança pública".

Para o ouvidor, a policial prevaricou porque viu uma cena de crime e não tomou nenhuma atitude. Ele afirma que, independentemente do crime que possa ter cometido pelo jovem, o rapaz também foi vítima de lesão corporal e ameaça grave por arma de fogo.

"Fiquei muito chocado. Vou questionar a Corregedoria para saber se isso é comum para a corporação, se podemos naturalizar o fato de uma policial militar ver uma pessoa correndo risco de vida e não fazer nada".

A PM de folga, ainda de acordo com o ouvidor, falhou ao não verificar se o homem armado tinha documentação para usar a arma.Segundo Claudio Silva, a agente deveria ter identificado o agressor, protegido o rapaz e conduzido a ocorrência para a delegacia.

"O rapaz foi procurar proteção, até porque ela estava fardada. O policial serve para proteger a sociedade e se submete a um regimento em que ele é policial 24 horas por dia. Ela estava usando o fardamento, o que dá a ela o poder de estado para atuar nessas circunstâncias".

Ele explica ainda que, mesmo de folga, como foi alegado no vídeo, a PM poderia ter pedido apoio a outra equipe e transferido a ocorrência para que fosse dado andamento ao caso.

"E se ela não tinha celular, como respondeu à pessoa que gravava, ela poderia ter solicitado o celular para algum popular. Isso se ela estivesse realmente disposta a colaborar para que o desdobramento não fosse o pior, o que poderia ter sido. Houve um risco iminente de vida àquele jovem".
Paulo, o homem armado, acusa o adolescente de estar roubando as pessoas na região. O jovem chega a pedir desculpas e é alvo de pontapés.

Um repórter fotográfico que passava pelo local registrou a briga e foi até a policial uniformizada pedir intervenção, para que o menino não fosse morto.

A policial afirmou que está de folga e que, portanto, era necessário ligar na Central 190 da Polícia Militar.

A PM de folga assistiu toda a cena imóvel, de braços cruzados, e parece que também estava armada.

Em determinado momento, o jovem ameaçado foi para perto dela e foi rechaçado com um chute.

Graças à intervenção de pessoas que passavam pelo local e às súplicas da mulher que pedia para que ele "guardasse a arma", o adolescente conseguiu sair do local.
O fotógrafo que pediu ajuda e estava gravando a ação diz para a policial de folga: “Pra que vocês servem?”. Ela se ofende e ameaça prender o rapaz que gravou a ação.

“Se o senhor falar comigo desse jeito, eu vou te prender. Tá ouvindo? Você não me desrespeita não. Tá gravado que você me desrespeitou. Se você é da imprensa, eu sou da polícia. Você me respeita”, afirmou.

Ao ser questionada sobre o motivo de não agir, a PM disse que “está de folga e o procedimento é ligar 190 e pedir viatura”.

PM identificada

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, por nota, que a policial militar que aparece nas imagens já foi identificada e irá responder "criminal e disciplinarmente pela conduta omissa registrada pelas imagens".

"Considerada grave uma vez que não condiz com as expectativas da sociedade e muito menos com as responsabilidades do profissional de segurança pública, que deve agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço.

A SSP esclarece ainda que todos os policiais militares passam por treinamentos, independentemente da área em que atua."

G1

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