“Eu vejo com muita preocupação”, diz o novo presidente da OAB-SP sobre o projeto que será encaminhado ao Congresso pelo ministro da Justiça.
O novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Caio Augusto Silva dos Santos, disse que, se não for discutido profundamente, o projeto anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, pode criar um estado policialesco.
Caio Augusto diz que a pressa de Moro em enviar o anteprojeto para o Congresso pode sepultar o que chama de “conquistas civilizatórias”.
Em entrevista à Folha, o presidente da OAB-SP afirmou:
“A OAB tem uma tradição histórica de defender conquistar civilizatórias. Quando se é movido pela emoção e comoção, aplaude-se até linchamento em praça pública.”
O novo presidente da seção paulista defende o aprofundamento da discussão para evitar o fim de garantias básicas.
Para ele, a ausência de discussão pode provocar equívocos: “Porque o governo é passageiro e o cidadão é perene”.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, pretende encaminhar o projeto anticrime ao Congresso nos próximos dias.
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