Rayan Moreira, de 16 anos, estuda em Pacatuba, na Grande Fortaleza, e participou da competição pela primeira vez.
O estudante Rayan Moreira, de 16 anos, conquistou medalha de ouro na primeira participação dele no Campeonato Mundial de Matemática por Equipe (World Mathematics Team Championship - WMTC, em inglês). Ele recebeu a medalha neste domingo (17), último dia da competição realizada em Campinas, São Paulo.
Rayan foi um dos cinco brasileiros a receber a medalha — e o único representante do Ceará. Ele é morador de Pacatuba, na região metropolitana de Fortaleza, onde estuda em uma escola particular.
“Foi uma experiência incrível, porque são pessoas que todo mundo ali acaba torcendo, tanto por você, quanto torcendo entre si. A rivalidade, ela obviamente existe, mas não é algo circunstancial. Então, se você ganha medalha, os outros ficam felizes”, disse o estudante.
A disputa na WMTC acontece em três níveis: júnior, intermediário e avançado. Rayan foi medalhista no nível avançado. Ele, inclusive, destacou que foi o único medalhista que não está no 3º ano do ensino médio. “Então, foi uma situação, assim, inexplicável”, destacou o adolescente.
“Depois dessa medalha, obviamente, a confiança aumenta muito mais. Então, os planos para o futuro são continuar fazendo as Olimpíadas e melhorar o currículo”, disse o estudante.
Rayan falou ainda que pretende aplicar para instituições internacionais, como o MIT, Oxford e Cambridge, e deseja cursar engenharia de software. E, a curto prazo, ele tenta conseguir ir para um Campeonato Mundial sediado na Tailândia.
Esforço desde cedo
A corretora Andreia Moreira, mãe de Rayan, não escondeu o orgulho com a conquista do filho em Campinas. Ela, inclusive, o acompanhou durante o campeonato. “Uma sensação inexplicável, uma sensação de gratidão, como se fosse um dever cumprido, porque eu sempre fui a maior incentivadora dele desde quando ele era criança”, disse.
Conforme a mãe, Rayan, desde criança, demonstrou interesse pelos estudos e curiosidade pelo aprendizado. Ele, inclusive, já chegou a ser entrevistado em programas de televisão quando criança, pois já tinha lido mais de 300 livros com sete anos de idade.
“Ele sempre foi um menino muito disciplinado, gosta de ter rotina, ele faz tudo bem direitinho. [Quando soube da WMTC], ele começou a estudar, estudar, estudar. Ele cronometra [o tempo de estudo], faz a rotina dele e começou a focar”, explicou a mãe.
“E eu sei que ele vai galgar mais medalhas ainda, ele vai buscar realmente o que ele quer, porque o objetivo dele é estudar fora do país”, destacou a mãe.
Fonte: G1
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