Os moradores do distrito de Rafael Arruda ainda vive momentos de medo e indignação após mais uma tentativa de chacina ocorrida na manhã do último sábado (20), por volta das 6h40. Um ataque a tiros deixou cinco pessoas feridas e vitimou fatalmente Expedito Coresma, que morreu ainda no local.
De acordo com informações preliminares, os disparos foram efetuados por indivíduos que chegaram em um veículo modelo Gol, de cor branca, e abriram fogo contra pessoas que estavam em um comércio local, incluindo pai e filho. As demais vítimas foram socorridas para unidades hospitalares, mas os estados de saúde ainda não foram divulgados.
O episódio reacende uma antiga e urgente reivindicação da população de Rafael Arruda: a implantação de policiamento fixo no distrito. Segundo líderes comunitários e moradores, essa promessa já havia sido feita por autoridades de segurança, mas até o momento não foi cumprida.
Atualmente, o distrito não conta com nenhum efetivo policial permanente, deixando a população à mercê da criminalidade e da própria sorte. Em 2025, Sobral já registra 85 homicídios dolosos, um número alarmante que evidencia a necessidade urgente de ações concretas e permanentes de segurança pública.
Diante da tragédia mais recente, a comunidade faz um apelo firme às autoridades estaduais e municipais para que a promessa do policiamento fixo seja cumprida com urgência. A presença policial constante é vista como essencial para prevenir novos crimes, garantir o mínimo de segurança aos moradores e restaurar a paz na região.
"Quantas vidas ainda precisarão ser perdidas para que sejamos ouvidos?", questiona um morador que preferiu não se identificar por medo de represálias.
O sentimento de abandono é crescente — e a comunidade quer ações, não mais promessas.
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