O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que encerre a prestação de serviços de assistência religiosa e espiritual a servidores e familiares. O órgão afirma que a capelania instituída pela PRF atende contempla “uma única cosmovisão”.
A recomendação foi expedida pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC-RJ), no dia 6 de outubro. O documento alerta que os serviços podem caracterizar uso abusivo do poder religioso em processos eleitorais e no funcionamento da máquina pública, inclusive em forças policiais.
Em 2022, a Direção-Geral da PRF e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) afirmaram que cumpririam recomendação sobre o mesmo tema.
Na ocasião, as instituições se comprometeram a cessar a distribuição de Bíblias e atividades de assistência espiritual, de cunho religioso, proselitista ou devocional, de qualquer orientação religiosa. Apesar disso, o MPF destacou que recebeu nova notícia de fato apontando “possível doutrinação religiosa em forças policiais brasileiras”.
Procurada, a PRF não se manifestou. O espaço segue aberto.
Com informações do Metrópoles














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