O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL)afirmou, neste sábado (22/11), que o ministro Alexandre de Moraes (STF) pretende deixar inelegível o senador Flávio Bolsonaro, atualmente cotado para disputar a Presidência.
“Agora estão mirando os canhões contra o Flávio Bolsonaro. Não à toa que Moraes vinculou essa vigília, convocada pelo Flávio, à situação de hoje. Essa prisão preventiva já estava assinada dias antes”, disse Eduardo em entrevista ao Metrópoles.
“Moraes está, basicamente, destruindo a oposição. […] Qualquer um que Alexandre de Moraes e seus comparsas enxergarem como uma ameaça ao poder deles, vai, provavelmente, correr o risco de se tornar inelegível através de uma condenação do STF”, complementou o parlamentar.
Na decisão de Alexandre de Moraes que enviou Jair Bolsonaro para o cárcere, o magistrado fez referência à vigília convocada por Flávio Bolsonaro: “Quanto ao ponto, verifica-se que as manifestações do filho do réu no referido vídeo revelam o caráter beligerante em relação ao Poder Judiciário, notadamente o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em reiteração da narrativa falsa no sentido de que a condenação do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO seria consequência de uma “perseguição” e de uma “ditadura” desta SUPREMA CORTE.”
Sobre a decisão
A decisão deste sábado (22/11) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determina a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), é um documento de 17 páginas.
Confira ,abaixo, trecho da decisão:
“O conteúdo da convocação para a referida “vigília” indica a possível tentativa da utilização de apoiadores do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO, em aglomeração a ser realizada no local de cumprimento de sua prisão domiciliar, com a finalidade de obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar pela Polícia Federal e pela Polícia Polícia Penal do Distrito Federal. Quanto ao ponto, verifica-se que as manifestações do filho do réu no referido vídeo revelam o caráter beligerante em relação ao Poder Judiciário, notadamente o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em reiteração da narrativa falsa no sentido de que a condenação do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO seria consequência de uma “perseguição” e de uma “ditadura” desta SUPREMA CORTE.”
Com informações de Metrópoles













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