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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Pequenos negócios geram quase 70% dos empregos em fevereiro

O mês de fevereiro registrou um saldo positivo de empregos formais criados no Brasil. Foram 401.639 vagas registradas em carteira, sendo que as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 68,5% dos empregos criados no Brasil. Isso corresponde a um pouco mais de 275 mil vagas geradas pelos pequenos negócios. Já as médias e grandes empresas tiveram saldo positivo de pouco mais de 101 mil vagas no mês.

Esse levantamento foi feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base nos dados do o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destacou o desempenho das micro e pequenas empresas e sua importância para a recuperação econômica do país.

“Esse é o oitavo mês consecutivo que as micro e pequenas empresas puxam a geração de empregos com carteira assinada. São os pequenos negócios que sustentam a geração de empregos nos país e, por isso, é tão importante que sejam realizadas políticas públicas que amparem esse segmento”, disse.

Grandes e médias

Enquanto as micro e pequenas empresas tiveram saldo positivo em todos os setores da economia, as médias e grandes empresas demitiram mais do que contrataram no comércio e na agropecuária, em fevereiro. No primeiro, o saldo negativo foi de 2.107 empregos e no segundo, 1.571. O melhor desempenho das médias e grandes empresas foi no setor de serviços, com saldo positivo de 57.956 empregos gerados.

O setor de serviços também puxou o melhor saldo das micro e pequenas no mês, com 183.944 empregos. Se o desempenho do comércio entre as médias e grandes foi ruim em fevereiro e continua fechando postos de trabalho, o mesmo não se pode dizer das micro e pequenas, com saldo positivo de 92.909. Nos demais setores (construção, indústria de transformação, serviços, serviços industriais de utilidade pública e extrativa mineral) todas as categorias de empresas fecharam o mês com mais contratações do que demissões.
Primeiro bimestre

No acumulado do primeiro bimestre, os setores de serviços, comércio e indústria de transformação foram os maiores geradores de empregos entre as micro e pequenas empresas. No caso das médias e grandes, o setor de comércio apresenta um saldo negativo de 24.626.

Estados

Entre os estados, o que mais contratou proporcionalmente em fevereiro foi Mato Grosso, com um saldo de 23,26 por mil empregados. Amazonas tem o pior desempenho e foi o único estado com saldo negativo, tanto em números absolutos, com 868 demissões, quanto proporcionalmente, com saldo negativo de 5,65 por mil empregados. Em números absolutos, São Paulo foi o estado com melhor saldo de emprego, 73,7 mil empregos gerados.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Forças Armadas: Jair Bolsonaro define os novos comandantes

Presidente escolheu os nomes que irão chefiar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo e já definiu os nomes dos próximos comandantes das Forças Armadas. A decisão ocorre após o ministro da Defesa, Braga Netto, ter se reunido com oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A informação foi confirmada por fontes do governo à rede CNN Brasil.

De acordo com o veículo, o escolhido como comandante do Exército é o general Paulo Sergio Nogueira, que estava em quarto lugar na lista de oficiais mais experientes. Ele atualmente exerce o cargo de chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército e vai substituir Edson Pujol.
Na Marinha, o escolhido foi o almirante de Esquadra, Almir Garnier Santos, segundo mais antigo da lista. Ele assumirá o posto que pertenceu a Ilques Barbosa.
Por fim, o tenente-brigadeiro Baptista Júnior será o novo comandante da Aeronáutica, assumindo a função no lugar de Antônio Carlos Moretti Bermudez.
As mudanças no comando das Forças Armadas foi anunciada pelo Ministério da Defesa nesta terça-feira (30), após uma reforma ministerial promovida por Bolsonaro.

A cerimônia de apresentação deve acontecer nesta quarta-feira (31).

(Henrique Gimenes/Pleno News)

quarta-feira, 31 de março de 2021

Brasil impressiona e cria 401.639 empregos formais em fevereiro

O Brasil criou 401.639 empregos com carteira assinada em fevereiro. Segundo o Ministério da Economia, essa é a maior geração de empregos para o mês desde o início da série histórica, em 1992. Especialistas, porém, rejeitam a comparação e lembram que houve mudança metodológica no levantamento no ano passado, o que impede essa avaliação.

Resultado de 1.694.604 admissões e 1.292.965 desligamentos, o número é 55% melhor que as mais de 258 mil vagas abertas em janeiro, quando o resultado também foi anunciado como recorde histórico. Por outro lado, os dois primeiros meses do ano ainda não refletem os impactos do agravamento da crise sanitária e do retorno de medidas mais restritivas no país.

Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia nesta terça-feira (30).

(CNN)

sexta-feira, 26 de março de 2021

Nos 30 anos do Mercosul, Bolsonaro defende a modernização do bloco

O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (26) a modernização do Mercosul, com a atualização da Tarifa Externa Comum (TEC) como parte central do processo de recuperação do dinamismo do bloco. Bolsonaro participou, nesta sexta-feira, da reunião virtual de aniversário de 30 anos da cúpula do Mercosul.

“Consolidamos regimes políticos baseados em eleições diretas e na soberania do povo. A abertura comercial multiplicou o intercâmbio entre nossos países. Houve crescimento e ganho em bem-estar de nossas populações. Entretanto, é evidente que o bloco ainda precisa recuperar participação relevante nos fluxos comerciais e econômicos entre os Estados-membros”, disse Bolsonaro.

A TEC é um conjunto de tarifas cobradas sobre a importação de produtos e serviços de empresas dos países-membros do bloco e tem como base a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para produtos e serviços. O seu objetivo é estimular a competitividade entre os países do bloco. A tarifa tem uma estrutura de 11 níveis de alíquotas que variam de 0% até 20%, aumentando de acordo com o maior valor agregado do bem.

Desde 2019, a revisão da TEC vem sendo discutida com mais frequência. Bolsonaro destacou a reunião que deve acontecer no mês que vem, quando ministros do Mercosul se reunirão para tratar sobre o tema e a agenda e modalidades das negociações externas do bloco.

Para Bolsonaro, também há espaço para aprofundar a integração regional entre os países, a partir da redução de barreiras não-tarifárias e da incorporação de setores que ainda não fazem parte do comércio intra-bloco. “Queremos aprimorar as regras que valorizem o ambiente de negócios. Precisamos superar as lacunas nos setores automotivo e açucareiro e alinhar as normas vigentes às melhores práticas e padrões internacionais”, disse.

Acordo externos

O presidente também defendeu a ampliação nas negociações externas, para que os países do bloco façam parte da “quarta revolução industrial” e ocupem “o espaço que nos cabe no mundo das grandes correntes econômicas internacionais”.

“Queremos rapidez e resultados significativos. Concentramos nosso empenho em atrair investimentos externos que gerem emprego e renda. Desejamos que nossas economias participem cada vez mais das novas cadeias regionais e mundiais de valor, em especial neste momento, quando precisamos superar com urgência os enormes danos causados pela pandemia”, completou.

De acordo com o presidente, para levar adiante essa agenda de modernização do Mercosul, é preciso “compromisso e espírito de cooperação entre os membros”. “Diferenças de perspectivas que existam entre nós, de natureza política ou econômica, não devem afetar o andamento do projeto de integração, desde que respeitados os princípios que balizam o bloco. Entendemos que a regra do consenso não pode ser transformada em instrumento de veto ou de freio permanente. O princípio da flexibilidade está inscrito no próprio Tratado de Assunção”, destacou.

O Tratado de Assunção, que instituiu o Mercosul, foi assinado em 26 de março de 1991, em Assunção, no Paraguai.

O bloco é formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e outros países associados, e, em 30 anos de existência, trouxe resultados positivos para o país. De 2011 a 2020, o Brasil exportou US$ 54,9 bilhões a mais do que importou dos outros países do grupo, com a pauta de exportações diversificada, tanto em produtos industriais quanto em alimentos. Nesse período, o superávit comercial perdeu apenas para a China, para quem o Brasil exportou US$ 158,3 bilhões a mais do que importou, mas as vendas para o país asiático são concentradas em poucos produtos.

No âmbito internacional, o Mercosul vende 63% da soja mundial e é o maior exportador de carne bovina e de frango, milho, café e ferro, bem como o oitavo maior produtor mundial de automóveis. O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos) do bloco atingiu US$ 4,467 trilhões em 2019 (medido pela paridade do poder de compra), o que o coloca como a quinta maior economia do mundo.
Estatuto da Cidadania

A reunião desta sexta-feira foi transmitida na íntegra na página do governo da Argentina no YouTube. O país ocupa atualmente a presidência pró-tempore do bloco. Além dos presidentes da Argentina, Alberto Fernández; do Paraguai, Mario Abdo Benítez; e do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, também participaram do encontro, na condição de países associados, os presidentes da Bolívia, Luis Arce, e do Chile, Sebastián Piñera.

Durante o encontro, o chanceler argentino, Felipe Solá, apresentou o Estatuto da Cidadania do Mercosul. O documento é o resultado de um plano de ação decenal que os países membros propuseram em 2010, em linha com a estratégia de adotar um enfoque multidimensional da integração, em favor de um desenvolvimento sustentável com justiça e inclusão social.

O documento reúne direitos e benefícios que impactam diretamente a vida dos habitantes dos países do bloco, em diversos assuntos como circulação de pessoas e residência, fronteiras, trabalho, seguridade social, educação, cooperação consular, comunicações e defesa do consumidor. O estatuto aborda os dez eixos temáticos que o constituem numa perspectiva transversal dos direitos humanos, igualdade e não discriminação.

Estão presentes questões como a possibilidade de um cidadão de um país do Mercosul obter, de forma simplificada, a residência em outra nação do bloco e ter acesso a um emprego formal, estudar e exercer seus direitos e liberdades nas mesmas condições que os seus nacionais; ou ainda o direito de solicitar o reconhecimento de um grau primário ou secundário e que seja válido como no país de origem. O alcance das medidas depende das respectivas legislações nacionais e da especificidade dos diversos instrumentos, mas estão contemplados no atual acervo jurídico do Mercosul.

Durante a transmissão desta sexta-feira, o presidente estava acompanhado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Economia, Paulo Guedes.

domingo, 14 de março de 2021

Manifestações enchem ruas pelo Brasil, e pedem fim de lockdown

Capitais como Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Campo Grande realizaram atos nesta manhã.

Diversas cidades brasileiras realizaram, na manhã deste domingo (14), manifestações em protesto contra medidas de lockdown decretadas pelos governos estaduais e municipais espalhados pelos quatro cantos do país. Em alguns estados, como em São Paulo, os manifestantes também pediram o impeachment do gestor local, no caso, João Doria.

No Rio de Janeiro, apoiadores do governo Bolsonaro e contra o lockdown decretado em diversas regiões do país reuniram-se na praia de Copacabana e caminharam pela pista usada como área de lazer. Ao som do Hino Nacional e com camisetas da seleção brasileira de futebol, alguns pediam a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em Brasília, também houve críticas às medidas de restrições impostas pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Muitos carros, motociclistas e ciclistas participaram da manifestação, com bandeira do Brasil penduradas. Os manifestantes se concentraram no Museu da República.

Capitais como Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Salvador, na Bahia, também registraram forte movimento de veículos em carreata. Nas duas, os manifestantes se posicionaram contra medidas de lockdown, especialmente na capital baiana, onde decretos restritivos impactaram fortemente a economia local.

Cidades importantes do interior de São Paulo, como São José do Rio Preto, São Carlos e Araçatuba, por sua vez, registraram carreatas contra o governador João Doria e as medidas de restrição determinadas por ele. Faixas penduradas em viadutos pediam o impeachment do tucano.

Na capital paulista, atos estão programados para a tarde deste domingo. Na maior cidade do país, o movimento está previsto para sair do Parque do Ibirapuera em direção à Avenida Paulista, onde tradicionalmente são realizadas manifestações com dezenas de milhares de pessoas vestidas com camisas do Brasil.

(Pleno News)

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Primeiro satélite 100% brasileiro é lançado ao espaço. Confira

O primeiro satélite completamente brasileiro já está em viagem ao espaço. Em um marco histórico, o Amazônia 1 foi lançado às 1h54 da madrugada deste domingo (28), do Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia, juntamente com os satélites Sindhu Netra (India), Nanoconnect-2 e SpaceBee, ambos dos Estados Unidos.

Cerca de 17 minutos após o lançamento do foguete PSLV-C51, o satélite se separou e fez suas primeiras atividades previstas, como a abertura do painel solar, a estabilização de sua orientação em relação à Terra, a verificação dos sistemas e a colocação do modo de prontidão.

Após o lançamento, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio de Nardin, declarou que a próxima etapa é iniciar a fase de testes para verificar o satélite e ajustes em sua câmera. O equipamento é o terceiro a formar o sistema Deter e vai auxiliar na observação e no monitoramento do desmatamento na região amazônica.

O Amazônia 1 tem 4 metros de comprimento, pesa 640 kg, e vai ficar a 752 quilômetros acima da superfície da Terra em uma órbita entre os polos norte e sul com o objetivo de capturar imagens em alta resolução. As fotos começarão a ser tiradas cinco dias após o satélite se estabilizar na órbita.

O satélite foi desenvolvido no Inpe, em São José dos Campos, e levado em 22 de dezembro para a Índia para ser lançado. Embarcaram em fevereiro para acompanhar o envio do satélite o diretor do Inpe e o Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Do espaço, ele vai mandar o sinal para três estações de monitoramento no Brasil: uma em Cuiabá (MT), a outra em Alcântara (MA) e a terceira em Cachoeira Paulista (SP). Todos os movimentos do satélite serão coordenados de uma outra estação, que fica no Inpe.
(Pleno News)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Brasil fecha 2020 com resultado positivo em empregos formais

O Brasil encerrou o mês de dezembro de 2020 com um resultado de -67.906 vagas, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Apesar de inicialmente parecer negativo, o resultado foi o melhor desde 1995, o motivo disso é o fato de o último mês do ano ser tradicionalmente de perda de postos, devido à sazonalidade.

Para efeito de comparação, em dezembro de 2019, por exemplo, o número de postos de trabalho fechados foi de 307.311 vagas, número mais de 350% maior que o 2020. O resultado positivo mostrou que, apesar do lockdown, o país conseguiu uma retomada da geração de emprego formal, sendo o mês de novembro o melhor saldo informado pelas empresas para um único mês.

De janeiro a dezembro de 2020, foram 15.166.221 admissões e 15.023.531 desligamentos (com ajustes até dezembro de 2020). O estoque de empregos formais no país chegou a 38.952.313 vínculos. Apenas em dezembro, o Brasil teve 1.239.280 admissões e 1.307.186 desligamentos.

Segundo o governo federal, os resultados mostraram que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda foi bem-sucedido em evitar demissões, mesmo em um ano afetado pela grave pandemia de Covid-19. O programa foi feito por meio de pagamento de benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

De acordo com os dados oficiais, o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) permitiu 20.119.302 acordos entre 9.849.115 empregados e 1.464.517 empregadores no Brasil.

(Paulo Moura)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Confiança da indústria sobe em dezembro e atinge maior patamar desde 2010

Sob o comando de Bolsonaro e Paulo Guedes, a confiança da indústria voltou a subir em dezembro e atingiu o maior patamar desde maio de 2010, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28).

Segundo a FGV, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,8 ponto em dezembro, para 114,9 pontos. Em maio de 2010, o índice marcou 116,1 pontos.

Isso demonstra a plena recuperação econômica do país mesmo sob os efeitos da Pandemia de Coronavírus, que destruiu economias globais.

De acordo com o levantamento, 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança na leitura de dezembro, e 17 se encontram em nível acima de fevereiro desse ano.

Neste mês, houve melhora das avaliações dos empresários em relação à situação corrente e das expectativas mais otimistas para os próximos três e seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA) e Índice de Expectativas (IE) avançaram 1,7 ponto, para 119,9 pontos e 109,6 pontos, respectivamente.

Como o resultado de dezembro, o ISA atingiu o maior valor da série histórica e o IE alcançou o maior patamar desde 2011.

(República de Curitiba)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Bolsonaro defende povo armado e ironiza ida de Doria a Miami

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a pauta armamentista nesta quinta-feira (24). O chefe do Executivo citou a renovação das mesas do Congresso em fevereiro e indicou a possibilidade de enviar um projeto de lei para revogar o Estatuto do Desarmamento.

– Nós do Executivo também temos nossas preferências, a gente não entra de peito aberto na campanha da Câmara e do Senado para respeitar a autonomia deles, mas no fundo todo mundo torce. De acordo com a mesa, a gente pode botar em votação um projeto de lei que trata de revogar o Estatuto do Desarmamento 
– indicou.

Bolsonaro reforçou ser a favor de armar a população e justificou que “os vagabundos” já estão armados.

– Eu quero que o povo brasileiro todo se arme porque a vagabundagem já está armada – declarou.

Bolsonaro também voltou a justificar a necessidade de armar a população para defender a “liberdade” e mencionou medidas de restrição adotadas pelo governo de São Paulo.

Sem citar diretamente o governador de São Paulo João Doria (PSDB), o presidente criticou a viagem realizada pelo chefe estadual para Miami (EUA).

– O povo armado acaba com essa brincadeirinha de vai ficar todo mundo em casa que eu vou passear em Miami. Ah, pelo amor de Deus – disse Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, Doria pediu desculpas em vídeo nas redes sociais pela viagem realizada. O governador embarcou para Miami no dia 22, data em que sua gestão determinou o retorno de todos os municípios à fase vermelha, a mais restrita, do plano de contingência do coronavírus.

Bolsonaro criticou duramente a atitude.

– Isso não é coisa de homem. Fecha São Paulo e vai passear em Miami, que negócio é esse? É coisa de quem tem calcinha apertada. Isso é um crime. O povo tem que estar armado porque a arma é garantia de sua liberdade – declarou Bolsonaro.

Durante a “live”, ele repetiu que “o povo armado jamais será escravizado”. O presidente destacou ainda que o seu governo, por meio de decretos, ajudou “muita gente a comprar armas e comprar munições”. O chefe do Planalto ressaltou medida que estendeu o porte de arma em propriedades rurais e citou que houve diminuição de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em seu governo.

*Estadão

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Brasil impressiona e gera 414 mil novos empregos em novembro. Melhor resultado da história

Mesmo com os entraves da pandemia, que destruiu economias globais, o Brasil surpreendeu e alcançou uma impressionante marca.
O Brasil gerou 414.556 empregos com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (23).

Esse resultado é a diferença entre as contratações e as demissões. Em novembro, o país registrou 1.532.189 contratações e 1.117.633 demissões.

De acordo com o Ministério da Economia, o número de empregos formais criados em novembro de 2020 foi o maior de toda série histórica, que teve início em 1992. Em novembro do ano passado, foram abertas 99.232 vagas formais.

Esse também foi o quinto mês seguido de geração de empregos com carteira assinada, segundo os dados do ministério. Em outubro deste ano, foram gerados 394.989 postos.

Também nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o país encerrou o mês de novembro com um contingente de 14 milhões de desempregados, aumento de 2% frente a outubro (13,8 milhões), e de 38,6% desde maio (10 milhões).

Os dados do IBGE fazem parte da pesquisa PNAD Covid-19, que usa uma metodologia diferente da do Caged, do Ministério da Economia. Os dados do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da PNAD Covid são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia

Parcial de 2020

De janeiro a novembro deste ano, houve a geração de 227.025 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o Brasil registrou 948.344 contratações a mais do que demissões.

(República de Curitiba)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Hacker diz que Lava Jato queria prender ministros do Supremo

Walter Delgatti Neto citou os nomes de Dias Toffoli e Gilmar Mendes como alvos da operação.

O hacker Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido após vazar conversas de diversas personalidades, entre elas o ex-ministro Sergio Moro, afirmou em entrevista concedida a CNN Brasil que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estavam na mira da Operação Lava Jato. Segundo ele, os dois principais alvos seriam Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

– Eles queriam. Eu não acho, eles queriam [prender]. Inclusive Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Eles tentaram de tudo para conseguir chegar ao Gilmar Mendes e ao Toffoli. Eles tentaram falar que o Toffoli tentou reformar o apartamento e queriam que a OAS delatasse o Toffoli – apontou. 

Depois de ficar preso na operação Spoofing por pouco mais de um ano e ter outras acusações por crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e até tráfico de drogas, Neto foi solto no último mês de outubro. Na entrevista, ele assumiu ter invadido as contas de telefone de quase duzentas autoridades brasileiras e até de celebridades, como Neymar.

Além de mencionar Gilmar e Toffoli, Delgatti também fez declarações a respeito de Luís Roberto Barroso. Segundo o hacker, Barroso e o procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da “Lava Jato” em Curitiba, eram bastante próximos. O ministro do STF teria chegado a auxiliar Dallagnol em casos.

– O Barroso e o Deltan conversavam bastante. Inclusive, o Barroso, em conversas, auxiliava o que colocar na peça, o que falar. Um juiz auxiliando também, o que deveria fazer um procurador – afirmou.

(Pleno News)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Bolsonaro é favorito para 2022, mostra nova pesquisa XP/Ipespe

O presidente Jair Bolsonaro deu mais uma demonstração de força e popularidade em recente pesquisa.

Segundo o novo levantamento, Bolsonaro seria o favorito a vencer nova disputa para o Planalto se a eleição presidencial fosse hoje.

É o que mostra pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta terça. De acordo com o instituto, o presidente é o favorito de 29% dos eleitores, seguido por Fernando Haddad (PT), com 12% de preferência. Os 2 disputaram o 2º turno da eleição presidencial de 2018.

Numericamente abaixo do petista, mas empatados na margem de erro (de 3,2 pontos percentuais), aparecem o ex-ministro Sergio Moro (11%), e Ciro Gomes (9%). Na sequência vêm Luciano Huck (7%), Guilherme Boulos (5%) e João Doria (4%).

O levantamento também mostra que a taxa de aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro se mantém estável.

A pesquisa indica que a gestão Bolsonaro é avaliada como “ótima ou boa” por 38%, enquanto 35% a consideram “ruim ou péssima” e 25% a classificam como “regular”. Os números indicam variações, em relação à pesquisa anterior, dentro da margem de erro dos estudos.

A pesquisa XP/Ipespe foi realizada de 7 a 9 de dezembro e usou amostra de 1.000 pessoas entrevistadas por telefone.

Fonte: Poder 360

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

STF pode restringir locomoção de não vacinados, diz jornal

Posição é defendida por ministro Lewandowski e não é unânime na Corte.

O ministro do STF Ricardo Lewandowski deve apresentar em plenário nesta quarta-feira (16) seu voto para que governos federal, estadual e municipal obriguem a vacinação através de medidas restritivas. Diferente de usar força policial, a ideia é criar limitações de locomoção ao cidadão que não for vacinado. As informações são do jornal O Globo.

Entre as regras que seriam fixadas, estariam a exigência do cartão de vacinação para matrículas em escolas públicas, embarques em voos domésticos e internacionais, assim como em metrôs e ônibus. Donos de estabelecimentos privados, como bares, restaurantes e hotéis, também poderiam exigir o comprovante de vacinação dos seus clientes.

O Globo apurou, entretanto, que a posição da Corte sobre o assunto não é unânime, e afirmou que um ministro consultado em caráter reservado pensa diferente de Lewandowski. Para ele ou ela, não seria correto falar em obrigatoriedade sem nenhuma vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o ministro, o ideal seria pedir vista e adiar a discussão, quando houver algum imunizante disponível.

Três processos sobre o tema estão na pauta de discussão do STF e devem ser analisados nesta quarta-feira (16).

(Pleno News)

sábado, 12 de dezembro de 2020

Bolsonaro participa, no Rio, de formatura na Escola Naval

O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (12), no Rio de Janeiro, da cerimônia de declaração de guardas-marinha, que marca a formação militar de novos oficiais instruídos pela Escola Naval da Marinha do Brasil.

A instituição, que forma aspirantes como bacharéis em ciências navais, é a primeira escola de nível superior criada no Brasil. A formatura no curso teórico antecede o estágio que os aspirantes farão em unidades da Marinha em diferentes lugares do Brasil e a viagem preparatória que iniciarão em meados do próximo ano percorrendo, a bordo do Navio-Escola Brasil, diversos países.

Após o estágio e antes do embarque, os aspirantes tornam-se segundos-tenentes. Este ano, 178 aspirantes estão se formando, sendo 12 mulheres e uma pessoa de origem hondurenha.

Em discurso dirigido aos formandos, o presidente Bolsonaro disse que “esses bons momentos de instrução, vitória, superação e preparo intelectual os ajudarão a construir uma carreira meritória.”

Bolsonaro ainda incentivou a turma que leva o nome do capitão-mor Jerônimo de Albuquerque: “vocês poderão superar quaisquer obstáculos e atingir quaisquer objetivos.” A cerimônia foi transmitida pela TV Brasil, da EBC.

(Agência Brasil)

Caixa paga hoje penúltima parcela do auxílio emergencial

Cerca de 3,3 milhões de beneficiários do ciclo 5 nascidos em dezembro receberão hoje (12) R$ 1,05 bilhão em suas contas poupança social digital. Desse total, 158,6 mil receberão R$ 95,2 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial, de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). Os demais, 3,3 milhões, receberão as parcelas do Auxílio Emergencial Extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras), em um montante de R$ 960 milhões.

A partir de hoje, os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos ou nas casas lotéricas, compras pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais. Saques e transferências para quem recebe o crédito hoje serão liberados em 27 de janeiro.

Com o depósito de hoje, a Caixa Econômica Federal encerra o ciclo 5 do auxílio emergencial. Amanhã (13), o banco inicia o pagamento do ciclo 6 a 40,8 milhões de trabalhadores informais, dos quais 40 milhões receberão o auxílio emergencial extensão e 800 mil receberão o auxílio emergencial integral. O depósito na conta poupança digital ocorrerá gradualmente até o próximo dia 29, sendo liberado conforme o mês de nascimento do beneficiário.

Bolsa Família

Na segunda-feira (14), a Caixa realiza o pagamento da última parcela do auxílio emergencial extensão para os beneficiários do Bolsa Família. Cerca de 1,6 milhão de pessoas com Número de Identificação Social (NIS) final 3 receberão R$ 422,2 milhões.

O pagamento do auxílio emergencial extensão aos inscritos no Bolsa Família começou na última quinta-feira (10) e vai até o dia 23, conforme o dígito final do NIS. Durante todo o mês de dezembro, mais de 16 milhões de pessoas cadastradas no programa e consideradas elegíveis e vão receber, no total, R$ 4,2 bilhões.

Para quem recebe o Bolsa Família nada muda em relação ao calendário normal de pagamentos. O recebimento do Auxílio Emergencial Extensão atende aos mesmos critérios e datas do benefício regular, permitindo a utilização do cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, ou por crédito na conta Caixa Fácil.

Para o pagamento do auxílio emergencial extensão, os beneficiários do Bolsa Família tiveram avaliação de elegibilidade realizada pelo Ministério da Cidadania – conforme Medida Provisória nº 1.000, de 2 de setembro de 2020 – e recebem o valor do programa complementado pela extensão do auxílio emergencial em até R$ 300 ou em até R$ 600, no caso de mães solteiras. Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300 ou R$ 600, o beneficiário receberá o valor do Bolsa Família, sempre privilegiando o benefício de maior valor.

(Agência Brasil)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Atividade industrial mantém crescimento em outubro

Após se recuperar da queda provocada pela pandemia de covid-29, a atividade industrial conseguiu manter o crescimento em outubro, embora em velocidade menor do que no mês anterior. É o que apontam os Indicadores Industriais divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a CNI, houve crescimento em “todos os indicadores de atividade”, na comparação com setembro, após o ajuste sazonal (faturamento, utilização da capacidade instalada, horas trabalhadas e emprego).

“O arrefecimento do ritmo de crescimento já era esperado, uma vez que, de uma maneira geral, a indústria de transformação já se recuperou da queda provocada pela pandemia”, informou a CNI, ao destacar que os índices relativos a faturamento real e utilização da capacidade instalada (UCI) já tinham superado o nível de fevereiro em agosto e setembro, respectivamente.

Ainda segundo a CNI, se a base de comparação for o acumulado do ano (de janeiro a outubro), os resultados ainda são negativos em relação aos do mesmo período de 2019. A expectativa é de que, ao fim do ano, o faturamento real médio esteja acima do registrado em 2019, acrescenta a confederação.

No caso da UCI, a CNI ressalta que está aumentando e que já ultrapassou os 80%. “Após ajuste para os efeitos sazonais, a UCI da indústria de transformação alcançou 80,3% em outubro, um aumento de 0,9 ponto percentual na comparação com setembro”, disse a CNI. “Esse é o maior percentual registrado em 2020 e se encontra 2,5 pontos percentuais acima do apurado em outubro de 2019”, acrescentou a entidade. A UCI média do ano (de janeiro a outubro) é 2 pontos percentuais inferior à média do mesmo período de 2019.

No caso do indicador relativo a horas trabalhadas, o crescimento foi de 1,7%, superando em 1,2% os números do mês de fevereiro, período anterior à chegada da pandemia no país. No acumulado do ano, as horas trabalhadas encontram-se 6,1% abaixo do verificado em igual período de 2019.
Emprego

Já o índice que mede o emprego mostrou que este ainda está abaixo do nível anterior à pandemia, embora continue em crescimento. Na comparação de outubro com setembro, o índice dessazonalizado cresceu 0,3% e se encontra 1,2% abaixo do índice de fevereiro deste ano. No acumulado do ano (até outubro, em comparação com 2019), o emprego na indústria registrou queda de 2,4%.

Ainda conforme os indicadores econômicos divulgados pela CNI, a massa salarial apresentou estabilidade, “influenciada pelos acordos de suspensão ou redução de jornada de trabalho com redução do salário”.

Na comparação com setembro, o índice dessazonalizado ficou inalterado, encontrando-se 3,4% abaixo do registrado em fevereiro. No acumulado no ano, a massa salarial real de 2020 “apresenta perda de 5,8% na comparação com o acumulado de janeiro a outubro de 2019”.

O levantamento da CNI destacou também a redução do rendimento médio, o que é também explicado pelos acordos emergenciais que reduziram salários. “Na comparação com setembro, o rendimento médio real caiu 0,2%, após ajuste sazonal. No acumulado de janeiro a outubro, em comparação com igual período de 2019, houve queda de 3,6% no rendimento médio real dos trabalhadores.”

Já o faturamento real das indústrias continua crescendo. Só de setembro a outubro, aumentou 2,2%. É o sexto mês seguido de crescimento. No acumulado desde abril (o pior momento da crise, segundo a CNI), tal crescimento já chegou a 49%.

“Em outubro, o faturamento se encontra 8,5% acima do registrado em fevereiro, ou seja, nível de antes da pandemia. No acumulado do ano (janeiro-outubro), o resultado ainda é negativo: queda de 1% na comparação com igual período de 2019”, complementou a entidade.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Economia brasileira impressiona e balança comercial tem novo superávit em novembro

A balança comercial brasileira registrou mais um superávit em novembro, de US$ 3,732 bilhões. Isso significa dizer que, no período, o Brasil exportou mais do que importou. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (1°), pelo subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, que atribuiu o resultado à melhora da atividade econômica brasileira.

No período, as exportações somaram US$ 17,531 bilhões e as importações, US$ 13,799 bilhões.

“As exportações vem mantendo uma trajetória estável ao longo do ano, com algumas mudanças na composição da pauta. Ou seja, o que influenciou o primeiro semestre é diferente do que vem influenciando agora o resultado do segundo semestre”, explica Herlon Brandão.

Setores e produtos

Em novembro, o que puxou a exportação em valor foi a indústria extrativa, que registrou um crescimento de 26,9% em relação ao mesmo período de 2019. Os destaques foram para minério de ferro e petróleo. Nas importações, houve um crescimento de 8,3% no setor da agropecuária.

(R. Curitiba)

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Habilitações vencidas em 2020 terão um ano a mais de validade

Está em vigor, a partir de hoje (1º), a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que restabelece os prazos para a regularização das carteiras nacionais de Habilitação (CNHs) vencidas.

Segundo a nova resolução, os documentos de habilitação vencidos em 2020 ganharam mais um ano de validade. Com isso, a renovação das CNHs vencidas em 2020 ocorrerá de forma gradual, de acordo com um cronograma estabelecido no documento.

A medida inclui também a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) e a Permissão Para Dirigir (PPD), documento provisório utilizado no primeiro ano de habilitação do condutor. Pelo texto, a renovação ocorrerá com base no mês de vencimento do documento.

Ainda de acordo com a resolução, para fins de fiscalização, qualquer documento de habilitação vencido em 2020 deve ser aceito até o último dia do mês correspondente em 2021.

A medida, publicada no último dia 24, revogou uma portaria publicada em março pelo órgão, que suspendeu os prazos para a renovação das CNHs, aplicação de multas, transferência de veículo, registro e licenciamento de veículo novo, entre outros, em razão da pandemia do novo coronavírus.

(AgBr)

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Bolsonaro edita MP que isenta conta de luz para moradores do Amapá

O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória (MP) nesta quarta-feira (25) que isenta consumidores dos municípios amapaenses do pagamento da conta de luz dos últimos 30 dias. O estado foi atingido por apagões ao longo deste mês de novembro, que deixaram mais de 765 mil pessoas sem energia elétrica ou com fornecimento limitado do serviço.

"É uma Medida Provisória que atinge os moradores de municípios que foram afetados pelo apagão, que terão a isenção, do mês de novembro, da sua conta de luz", afirmou Bolsonaro durante a assinatura da MP, ocorrida na Base Aérea de Brasília, logo após a chegada do presidente, que passou o dia em São Paulo cumprindo agenda de trabalho. "[Isso] ajuda porque muita gente perdeu sua renda, seus gêneros, seus víveres, alguns trabalhavam com aquilo e perderam seus alimentos, isso ajuda um pouco. Eu sei que eles merecem muito mais, mas estamos fazendo o possível", acrescentou o presidente.

Bolsonaro também estava acompanhado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que é parlamentar eleito pelo Amapá. O senador agradeceu a iniciativa do governo federal e disse que a medida era um gesto de solidariedade com a população do estado. "Isso é um grande gesto com o povo do Amapá, que sofreu, ao longo de 20 dias, com uma tragédia. Pequenos empresários, comerciantes, feirantes, pescadores, todos nós amapaenses fomos vítimas dessa tragédia, dessa fatalidade. Eu tenho certeza absoluta que isso aqui é uma forma de reparar esses danos aos amapaenses."

Segundo a Secretaria Geral da Presidência da República, a MP decorre do estado de calamidade pública reconhecido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e pelo governo estadual. Para custear a isenção, a Companhia de Eletricidade do Amapá receberá valores da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo criado pela Lei nº 10.438/2002 para promover a universalização dos serviços de energia elétrica e prover recursos para compensar descontos aplicados nas tarifas.

Para recompor o fundo, outra MP também foi editada pelo presidente da República, para abrir um crédito de R$ 80 milhões em favor do Ministério de Minas e Energia (MME), que fará o repasse à CDE. As duas Medidas Provisórias entram em vigor imediatamente, mas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em um prazo máximo de até 120 dias.

O crédito extraordinário aberto para pagar a suspensão da conta de luz dos amapaenses também será compensado com o fim da isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que vigoraria até o dia 31 de dezembro, mas será encerrada a partir do dia 26 de novembro, o que deve gerar uma arrecadação extra aos cofres públicos da União.

Apagões

No dia 3 de novembro, um transformador pegou fogo e deixou 14 das 16 cidades do Amapá sem luz. Dos outros dois equipamentos no local, um também acabou danificado e outro já estava inoperante. Com isso, o estado ficou mais de 80 horas sem energia elétrica e até agora a situação não foi totalmente restabelecida. A população ficou, ao longo desse período, com fornecimento de energia limitado, em sistema de rodízio.

Na terça-feira da semana passada, um novo blecaute voltou a afetar o estado. Segundo o governo federal, os apagões afetaram 90% da população do Amapá. Ontem (24), o Ministério de Minas e Energia confirmou o restabelecimento integral do fornecimento de luz elétrica no estado, com o consequente fim do sistema de rodízio, após a instalação do segundo transformador em uma subestação de energia em Macapá.

(Agência Brasil)

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Aneel autoriza contratação de duas termelétricas para o Amapá

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a liberação operacional, em caráter excepcional, de duas usinas termelétricas para abastecer o estado do Amapá, que passa por problemas de energia desde o dia 3 de novembro, quando um apagão atingiu o estado.

Segundo o despacho, publicado hoje (20) no Diário Oficial da União, as usinas poderão comercializar 45 megawatts (MW) de energia para o estado. A liberação para a produção comercial começa a partir de amanhã (21).

A contratação atende a uma determinação do Ministério de Minas e Energia (MME), que autorizou a medida, "de forma célere, excepcional e temporária", de geração de energia elétrica no montante de até 150 MWs, na cidade de Macapá, no Amapá, por até 180 dias. A expectativa é que a entrada em operação das usinas contribua para normalizar o abastecimento de energia no estado.

Pelo despacho, a energia virá da Unidade Termelétrica (UTE) Santana II, com 24 unidades geradoras de 1.230 quilowatts (kw) cada, totalizando potência instalada de 29,52 MW para garantia de geração contínua e ininterrupta de 25 MW e da UTE Santa Rita, com 20 unidades geradoras de 1.224 kw cada, somando 24,28 MW de potência instalada para garantia de geração contínua e ininterrupta de 20 MW. As usinas estão localizadas em Macapá, capital do estado.

De acordo com o documento, caberá ainda à Eletronorte, responsável por providenciar a contratação do montante de geração termelétrica, apresentar, no prazo de 60 dias, a documentação necessária para a liberação das operações. 

O prazo poderá ser prorrogado por igual período. O restante da documentação relacionada às UTEs poderá ser apresentado até o dia 10 de janeiro de 2021.

(Agência Brasil)

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