CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA

DETETIVE PARTICULAR - INVESTIGAÇÃO CONJUGAL

SOBRALNET - A MELHOR INTERNET DO BRASIL!


 

SIGA-NOS NO INSTAGRAM

Mostrando postagens com marcador Corrupção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Corrupção. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

VEXAME: venda de sentenças: filha de ministro do STJ recebeu R$ 1,1 milhão, diz PF

Um relatório parcial da Polícia Federal (PF), anexado a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre venda de sentenças, revela a existência de mensagem sobre um suposto repasse de R$ 1,1 milhão para Catarina Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O inquérito, supervisionado pelo ministro Cristiano Zanin, investiga uma rede de lobistas, advogados, empresários e ex-servidores ligados aos gabinetes dos ministros Og Fernandes, Isabel Gallotti e Nancy Andrighi, mas os magistrados citados, incluindo Marco Buzzi, não são alvos da apuração.

De acordo com uma reportagem do jornal O Globo, a apuração da PF afirma que o advogado Roberto Zampieri, morto em Cuiabá em dezembro de 2023, e o empresário Haroldo Augusto Filho, sócio da Fource, mantinham laços com Catarina. A empresa de Haroldo é investigada sob suspeita de envolvimento na compra de sentenças no STJ e no Tribunal de Justiça do Mato Grosso.

Nas imagens recuperadas do celular do lobista Andreson, a PF localizou uma foto de tela mostrando mensagens atribuídas a Carlos Chaves para alguém chamada “Dra”.


As mensagens encontradas

Mensagens sugerem cobrança de ressarcimento e discutem transferências
Na conversa exibida, Carlos Chaves faz uma reclamação.

“Dra eu transferi para a sua conta e da KATARINA Buzzi R$ 1.120.000,00. No caso que estamos tratando”, afirma a mensagem revelada pela Polícia Federal. “A promessa de trabalho era outra e posso provar. Nesse caso como não foi cumprido, peço de imediato a restituição dos meus valores. Caso isso não aconteça irei buscar os meios legais da lei para rever e expor a minha situação. Esperava de vocês o cumprimento do que havíamos tratado. Fico no aguardo do meu ressarcimento imediato.”

A mesma captura de tela inclui um comprovante de transferência de R$ 500 mil, classificada como “pagamento de honorários”. Por meio de nota, o advogado de Catarina Buzzi, João Pedro de Mello Souza, declarou que sua cliente “não fez nenhuma transação, promessa ou serviço e nem recebeu qualquer valor dos personagens mencionados”.

“A advogada não se responsabiliza por conversas de terceiros em WhatsApp, sobretudo conversas sem relevância jurídica”, disse o advogado. “É importante também deixar claro que a advogada não é alvo de nenhuma investigação supervisionada pelo Supremo Tribunal Federal ou qualquer outra instância.”

A Polícia Federal pediu ao ministro Cristiano Zanin a ampliação das investigações sobre Catarina Buzzi. Segundo a reportagem, o escritório da advogada funciona em salas ligadas à empresa Fource. O relatório da PF aponta possíveis desdobramentos, mas não confirma o recebimento de valores nem especifica qual promessa teria sido quebrada.
Filha de ministro do STJ trocou mensagens com lobista

A PF ressalta que, por envolver diferentes instâncias judiciais, parte das informações será analisada em procedimentos separados para garantir a efetividade das apurações. O documento também destaca a proximidade entre Haroldo, gabinetes do STJ e figuras como Andreson e Zampieri. A foto da tela que mostraria o suposto depósito teria sido feita dias depois de Catarina contatar Zampieri.

Em mensagem de 7 de outubro de 2022, Catarina escreveu: “Dr. Roberto! Tomei a liberdade de pedir seu número ao Haroldo. Agora está na agenda. Foi um prazer reencontrá-lo”. Ele respondeu: “Boa tarde, Catarina. O prazer é todo meu. Obrigado”.

Horas antes, Zampieri havia perguntado a Haroldo o nome da filha do ministro, e ele respondeu: “Catarina”. Cinco meses antes, Haroldo dissera a Zampieri ser “amigo da mãe e da filha” de Marco Buzzi. A PF não confirmou se o encontro ocorreu.

Em nota, o ministro Marco Buzzi afirmou, por meio da assessoria, que não acompanha “as relações comerciais de sua filha ou de qualquer outro advogado”. O STJ informou que as pessoas e empresas citadas “não fazem parte de nenhum processo sob responsabilidade do ministro”.

Fonte: Revista Oeste

terça-feira, 14 de outubro de 2025

PF suspeita que sindicato ligado a irmão de Lula desviou aposentadorias do INSS para empresas de fachada

A Polícia Federal (PF) encontrou fortes indícios de que o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi) desviou uma grande quantia de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. A PF suspeita que os recursos, que somam R$ 389 milhões, foram usados para abastecer uma empresa de fachada e beneficiar parentes de dirigentes do sindicato.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O Sindnapi é uma das entidades que tinha a permissão de cadastrar aposentados junto ao INSS e, em seguida, fazer descontos automáticos nos benefícios, supostamente para pagar por serviços oferecidos aos associados.

As investigações da PF apontam que, entre 2021 e 2025, o sindicato recebeu os R$ 389 milhões através desses descontos. No entanto, o dinheiro teria sido desviado para lavar dinheiro, ou seja, esconder a origem criminosa dos valores.

A PF afirma que o modo como o dinheiro era movimentado — com diversas transferências para pessoas e empresas diferentes — mostra que o objetivo era “ocultar e dissimular” a origem dos valores.

Com base nas evidências coletadas pela PF e com o aval do Procurador-Geral da República, André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou uma nova fase da Operação Sem Desconto.

O ministro determinou o bloqueio de R$ 389 milhões das contas do Sindnapi, do seu atual presidente, Milton Baptista, e de outros diretores. O sindicato e seus dirigentes também foram alvo de busca e apreensão de documentos. Outras duas associações também foram visadas na operação.

Uma das suspeitas da PF envolve a Santmax Engenharia. A investigação aponta que a empresa recebeu mais de R$ 1,1 milhão do Sindnapi, mas há dúvidas sobre sua existência real:
  • O endereço da Santmax é uma pequena casa sem identificação comercial.
  • Ela não registra funcionários desde 2018.
Além disso, a investigação cita o ex-presidente do sindicato, João Batista Innocentini (já falecido), que teria feito transferências para o escritório de advocacia de seu genro.

O Sindnapi negou qualquer irregularidade. Por meio de nota, a defesa manifestou “absoluto repúdio e indignação com quaisquer alegações de que foram praticados delitos” e prometeu provar a legalidade de sua atuação na Justiça.

É importante ressaltar que José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do Presidente Lula, é um dos dirigentes do Sindnapi. No entanto, ele não é alvo da investigação da PF. As apurações da polícia se concentram na gestão anterior à sua.

(Gazeta Brasil)

terça-feira, 19 de agosto de 2025

PF investiga desvio de milhões do Fundeb em municípios; VALOR IMPRESSIONA

Nesta terça-feira (19), a PF (Polícia Federal) cumpre 45 mandados de busca e apreensão contra investigados suspeitos de desvio de mais de R$ 50 milhões de recursos do Fundeb (Fundo da Educação Básica).

Os mandados são contra pessoas físicas, pessoas jurídicas e servidores públicos nas cidades de Caxias, São Luís, São José do Ribamar, Buriti Bravo, Presidente Dutra, Joselândia, no Maranhão, e em Teresina, no Piauí.

A ação faz parte da operação “Lei do Retorno”. A PF aponta que recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica foram desviados entre os anos de 2021 e 2025, através de procedimentos fraudulentos em licitações municipais.

Os agentes já apreenderam até 8h carros, joias, R$ 54 mil em espécie e um cheque de R$ 300 mil.

Durante as investigações, a Polícia Federal de Caxias (MA) identificou que parte dos valores contratados com recursos do Fundeb era retornado ou devolvido para os servidores públicos envolvidos nas fraudes.

“O núcleo investigado atuou na manipulação de procedimentos licitatórios, desvio de recursos públicos provenientes do fundo de educação e apropriação de parte dos valores desviados pelos servidores públicos envolvidos no esquema criminoso”, aponta o inquérito.

(CNN)

terça-feira, 8 de julho de 2025

ESCÂNDALO: Deputado Júnior Mano na mira da PF por caixa dois e fraude eleitoral

R$ 54,6 milhões foram bloqueados em operação autorizada pelo STF.
A Polícia Federal está executando desde cedo desta terça-feira, 8, um total de 15 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. As ordens estão sendo cumpridas em Brasília e em cinco municípios do estado do Ceará: Fortaleza, Nova Russas, Canindé e Baixio. O principal alvo da operação é o deputado federal Júnior Mano.

A investigação conta com o suporte técnico da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo os investigadores, contratos públicos foram desviados com o objetivo de alimentar um esquema de caixa dois, destinado ao financiamento de campanhas eleitorais de um grupo político durante o pleito de 2024.

Diante disso, a apuração envolve suspeitas dos crimes de captação ilícita de votos e falsidade ideológica eleitoral. Como medida cautelar, foi determinado o bloqueio de R$ 54,6 milhões em contas bancárias vinculadas a pessoas físicas e jurídicas investigadas, com o intuito de interromper a movimentação de recursos de origem ilegal e resguardar ativos para eventual ressarcimento aos cofres públicos.

Via Blog César Wagner

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Juiz de Cajazeiras é afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça da Paraíba por suspeita de envolvimento com facção

O processo interno apura desvios de conduta, como abuso de autoridade, corrupção passiva privilegiada, prevaricação e organização criminosa.
O juiz Macário de Oliveira Júnior, da Comarca de Cajazeiras, foi afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) até o fim do Processo Administrativo Disciplinar da Corregedoria-Geral do Justiça para investigar o envolvimento do magistrado com uma organização criminosa que beneficiava presidiários.

O juiz é um dos investigados no âmbito da “Operação Ergástulo”, por suposta participação em um esquema de corrupção e favorecimento ilícito no sistema prisional e judiciário na região de Cajazeiras.

Ele faria parte de uma organização criminosa para liberar membros de facções por meio da manipulação de documentos administrativos, como atestados de saúde e certificados de atividades educacionais e laborais. O processo interno apura desvios de conduta, como abuso de autoridade, corrupção passiva privilegiada, prevaricação e organização criminosa.

Enquanto estiver afastado, Macário de Oliveira não poderá ter acesso ao Fórum Ferreira Júnior, nem acessar sistemas, como o PJe (processo eletrônico). No entanto, continuará recebendo o salário de juiz.

Durante sessão no TJPB, o advogado Eugênio Gonçalves da Nóbrega, que representa a Associação dos Magistrados da Paraíba, disse que as evidências comprovam a existência da organização criminosa, mas negou que o juiz Macário de Oliveira faça parte dela. Segundo ele, Macário deve apresentar defesa prévia à Corregedoria, mais de duas mil páginas foram adicionadas ao processo “sem que tenha sido oportunizada a manifestação do magistrado sobre essas informações”. Por essa razão, a defesa pede que o processo seja retirado de pauta para dar oportunidade de manifestação sobre as novas páginas aportadas.

Eugênio Gonçalves também alega que Macário de Oliveira assumiu em 2022 “uma comarca complexa, grande e juiz da VEP [Vara das Execuções Penais]”. Portanto,
segundo a defesa, não tinha como discernir que os documentos utilizados para liberar os detentos eram falsos.

“Querer que um magistrado nessas circunstâncias tenha uma expertise, uma maturidade extremada ao ponto de adivinhar que documentos aportados, via sistema prisional, que ele detectasse que aquilo era falso, me parece uma exigência um tanto quanto desmedida, desproporcional, à atuação da magistratura”, falou o advogado no Plenário.


Saiba mais sobre o caso

Em abril de 2024, uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO/PB), Polícia Civil do Estado da Paraíba,
Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/PB) e Polícia Militar da Paraíba cumpriu mandados de busca e apreensão, de prisão preventiva e de medidas
cautelares diversas da prisão contra alguns suspeitos, entre os quais o então diretor da Penitenciária Padrão Regional de Cajazeiras, Tales Alves de Almeida, e o advogado Ênio Alvios. Em junho do mesmo ano, o ministro Antônio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura de Tales Almeida e do advogado, determinando que a prisão preventiva fosse convertida em medidas cautelares, como a proibição de contato com demais investigados e proibição de frequentar estabelecimentos prisionais.

Fonte: Click Paraíba

terça-feira, 3 de junho de 2025

PF aponta transporte de dinheiro vivo em viagens para paraísos fiscais em esquema de fraudes no INSS

Segundo o Metrópoles, a Polícia Federal (PF) suspeita que dinheiro vivo foi transportado em voos domésticos e internacionais por envolvidos no esquema bilionário de fraudes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelado na Operação Sem Desconto. A investigação mapeou uma série de viagens feitas por Domingos Sávio de Castro, sócio do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, entre Brasília e Belo Horizonte, entre o fim de 2023 e o início de 2024. Segundo a PF, os deslocamentos coincidiram com grandes movimentações financeiras de entidades investigadas no caso.

As associações mineiras União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub) e Associação Brasileira dos Contribuintes do Regime Geral da Previdência Social (Abrasprev), ambas investigadas pela PF, registraram operações bancárias relevantes em datas que coincidem com os deslocamentos de Castro. “O padrão de viagens é consistente com operações de transporte de valores. A alta frequência, os intervalos curtos e o número elevado de passageiros sugerem logística para movimentação de dinheiro físico”, destaca trecho do inquérito.

As evidências apontam para um modelo operacional organizado: grupos de até 15 pessoas, todas de empresas de call center ligadas ao Careca do INSS, viajavam mensalmente para a capital mineira. Uma ex-funcionária das empresas Callvox e Trustrust relatou ao Metrópoles que os funcionários recebiam, como benefício, viagens com direito a jantares em restaurantes de luxo, perfumes importados e passeios turísticos — sob um manto de normalidade que, para os investigadores, camuflava uma engrenagem de lavagem e transporte de recursos ilícitos.

Em cálculo preliminar, a PF estima que uma única bagagem de mão pode acomodar até R$ 5 milhões em notas de R$ 100, o que amplia as suspeitas de que os passageiros funcionavam como “mulas” do dinheiro da fraude. Castro, além disso, realizou duas viagens internacionais durante o mesmo período: uma para a Argentina e outra para Miami, com escala no Panamá — país com histórico de facilitação para movimentações financeiras clandestinas. As viagens duraram menos de 24 horas e foram feitas com Adelino Rodrigues Júnior, gerente do call center, também investigado.

A polícia suspeita que os destinos no exterior podem estar ligados a contas em paraísos fiscais utilizadas para esconder o rastro do dinheiro. Os investigadores identificaram que, da conta pessoal de Domingos Castro, saíram R$ 1,5 milhão diretamente para Rodrigues Júnior, que, por sua vez, fez transferências para a esposa do ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Oliveira Filho — afastado do cargo sob suspeita de corrupção e recebimento de propina das entidades associativas envolvidas.

No total, mais de R$ 10,5 milhões circularam entre empresas e pessoas físicas ligadas a Castro, segundo relatório da PF. A apuração foca agora os vínculos financeiros e políticos de cada peça envolvida na engrenagem que lesou milhões de beneficiários do INSS. O escândalo atinge também o alto escalão do ministério da Previdência.

Via portal Hora Brasília

sábado, 24 de maio de 2025

Esquema bilionário no INSS: firma de “Careca do INSS” ganhou R$ 31 milhões, mas conta tem apenas R$ 25 Mil

A Polícia Federal (PF) revelou que a empresa Prospect Consultoria, de propriedade do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, movimentou cerca de R$ 31 milhões em um esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Apesar do alto montante, a Justiça Federal encontrou apenas R$ 24,8 mil nas contas bancárias da empresa, levantando suspeitas sobre a destinação dos recursos. Antunes é apontado como figura central na Operação Sem Desconto, que investiga desvios de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, por meio de descontos indevidos em benefícios previdenciários.

A Prospect Consultoria teria atuado como intermediária financeira, recebendo repasses de seis associações que descontavam mensalidades de aposentados sem autorização, com parte dos valores sendo transferida a pessoas ligadas a ex-dirigentes do INSS. A PF identificou que Antunes, por meio de suas 22 empresas, movimentou R$ 53,5 milhões, incluindo R$ 9,3 milhões repassados a servidores do órgão. O lobista, que acumula um patrimônio com carros de luxo, como Porsches e BMWs, e imóveis avaliados em R$ 14,3 milhões, também é suspeito de usar uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas para ocultar recursos. A denúncia da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) levou à apreensão de veículos de alto valor em Brasília.

Fonte: UOL

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More