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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Hugo Motta descarta anistia ampla a presos do 8 de janeiro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (21) que não se deixará intimidar pelas declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que sugeriu que ele e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), poderiam ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos caso não pautem medidas de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Eu não levo muito em consideração essas ameaças, porque – primeiro – não funciono sob ameaça. Então, para mim, isso não altera nem o meu humor, nem a minha maneira de agir”, disse Motta em entrevista ao G1.

A declaração ocorre um dia após Eduardo e Jair Bolsonaro terem sido indiciados pela Polícia Federal por coação no curso do processo que investiga a suposta trama golpista de 8 de janeiro de 2023. Na última semana, Motta enviou ao Conselho de Ética quatro representações contra Eduardo por quebra de decoro, sob a acusação de atuar contra o Brasil junto a autoridades norte-americanas.

O presidente da Câmara afirmou que o deputado será tratado “como todo e qualquer parlamentar”, obedecendo ao regimento interno da Casa, sem privilégios, mas também sem perseguição. “O papel do presidente da Câmara é agir com muita imparcialidade. Nós temos que ter a condição de conduzir com muito equilíbrio para que a Câmara possa estar focada naquilo que realmente interessa, que são os problemas do nosso país”, acrescentou.

Eduardo Bolsonaro, que permanece nos Estados Unidos, afirmou em rede social que sua permanência no exterior não foi voluntária, mas resultado de uma “coação” diante do que chamou de “regime de exceção” no Brasil. Ele ainda sugeriu que Motta estaria ciente de pressões pessoais contra familiares.

Motta classificou a permanência do deputado fora do país como “incompatível com o exercício parlamentar”, lembrando que não há previsão regimental para mandato exercido à distância.

O presidente da Câmara também rejeitou a possibilidade de anistia ampla aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Disse que não há consenso entre os deputados e defendeu apenas a revisão de penas consideradas desproporcionais. “Pautas não podem ser negociadas sob chantagem, e o interesse pessoal não pode se sobrepor ao interesse do país”, afirmou.

(Hora Brasília)

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