Ministro manteve, porém, a apreensão de bens eletrônicos por parte da Polícia Federal.
Em decisão nesta sexta-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reiterou o desbloqueio das redes sociais da filha do jornalista Oswaldo Eustáquio, Mariana Eustáquio.
As contas da jovem de 26 anos haviam sido suspensas sob a justificativa de que o comunicador estaria burlando a medida cautelar que o impedia de usar as redes sociais, por meio do perfil da filha.
Entretanto, o ministro não mais considera o veto às contas da jovem necessário. Ele frisou, porém, que eventuais publicações consideradas ilícitas terão de ser removidas. O magistrado estipulou uma multa diária de R$ 20 mil para os responsáveis pela jovem, Oswaldo e sua esposa, Sandra Eustáquio, em caso de reincidência.
Na decisão desta sexta, Moraes reiterou a decisão porque já havia liberado os perfis desde o último dia 26 de agosto. Segundo a revista Oeste, porém, o ministro manteve o bloqueio de celulares, computadores e tablets que foram apreendidos pela Polícia Federal.
Atualmente, Eustáquio reside na Espanha e é considerado foragido da Justiça brasileira, sob acusação de articular tentativa de golpe de Estado e ser mentor de “atos antidemocráticos”.
A Espanha, contudo, negou o pedido de extradição feito pelo Brasil, por considerar que as violações das quais o comunicador é acusado não são crime no país europeu, e que ele está amparado pelo direito à liberdade de expressão.
ZAMBELLI
Como mostrou o Pleno News, nesta quinta (25), Moraes também revogou o bloqueio das redes da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão permite que as contas da congressista no Facebook, Instagram, YouTube, Gettr, LinkedIn, TikTok, X e Telegram sejam restabelecidas.
Zambelli está presa na Itália enquanto aguarda o país decidir se a extraditará para o Brasil. Ela foi detida em 29 de julho, depois de ter seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol.
A parlamentar foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob a acusação de ser a mentora de uma invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em agosto, ela voltou a ser condenada pelo STF, dessa vez a cinco anos e três meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Sua defesa nega o cometimento dos crimes e afirma que contestará as decisões “firmemente”.
Durante depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na última quarta (24), ela afirmou que “em pouco tempo” será solta, “porque o processo foi todo injusto, do começo até o final”.
(Pleno News)
0 comentários:
Postar um comentário
Comente esta matéria