Agência de Proteção de Fronteiras desmente Alexandre de Moraes e lembra sua condição de "indivíduo sancionado por violações aos direitos humanos".
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, conhecida pel sigla CBP em inglês, informou haver realizado uma revisão completa das evidências disponíveis referentes às alegações de entrada nos Estados Unidos do cidadão brasileiro Filipe Martins em 30 de dezembro de 2022. “Após a conclusão da revisão, foi determinado que o Sr. Martins não entrou nos EUA naquela data”, afirma categoricamente.
“Essa constatação contradiz diretamente as alegações feitas pelo Ministro da Suprema Corte do Brasil Alexandre de Moraes”, destaca a CBP, “um indivíduo que foi recentemente sancionado pelos EUA por suas violações de direitos humanos contra o povo brasileiro.”
“Reconhecemos que o Ministro de Moraes citou um registro errôneo para justificar a prisão de meses do Sr. Martins”, informa o documento divulgado nesta sexta-feira (10). “A inclusão desse registro impreciso nos sistemas oficiais do CBP permanece sob investigação, e o CBP tomará as medidas apropriadas para evitar que discrepâncias futuras ocorram.”
A nota da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos foi mais além: “A CBP condena veementemente qualquer uso indevido dessa entrada falsa para embasar a condenação ou prisão do Sr. Martins ou de qualquer pessoa. Reafirmamos nossa dedicação em manter a integridade de nossos registros de fronteira e apoiar os princípios de justiça e direitos humanos
A CBP é a maior organização de segurança pública dos EUA e a primeira agência unificada de gestão de fronteiras do mundo. Os mais de 65.000 homens e mulheres da CBP protegem os Estados Unidos em terra, no ar e no mar. “Garantimos viagens e comércio seguros e legais e garantimos a prosperidade econômica do nosso país”, informa seu site. “Aprimoramos a segurança do país por meio de inovação, inteligência, colaboração e confiança.”
Fonte: Diário do Poder
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