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domingo, 26 de outubro de 2025

Homem que morreu por 7 segundos revela o que viu do outro lado

As experiências de quase morte (EQM) sempre despertam fascínio e mistério, tanto na ciência quanto entre pessoas que tentam compreender o que acontece no limite entre a vida e a morte. Um neurocientista espanhol relatou ter vivido um episódio intenso após sofrer uma hemorragia interna grave que o deixou clinicamente morto por sete segundos.

Pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), na Espanha, Álex Gómez Marín contou que viveu uma experiência que "mudou completamente" sua visão sobre a consciência e o sentido da existência. Durante o breve período, ele teve a sensação de estar "em um poço banhado por uma luz dourada" e de encontrar três figuras que lhe ofereceram a escolha entre voltar à vida ou permanecer morto.

"Tudo aconteceu em sete segundos", contou o doutor em física teórica e mestre em biofísica pela Universidade de Barcelona, durante entrevista ao programa espanhol La Rosa de los Vientos. "Eu estava em um túnel - ou melhor, em um poço - olhando para cima. Havia três figuras contra a luz, me esperando. Eu via as silhuetas e sabia exatamente quem eram. Não tinha dúvidas".

Segundo o pesquisador, a luz era "amarela e muito forte". Ele descreveu as figuras como "guias espirituais" e afirmou: "Me ofereceram duas opções: voltar ao meu corpo ou ir embora de vez. Eu agradeci e disse que ainda não. Pensei nas minhas filhas pequenas e pedi para voltar".

Para Marín, o que viveu não se assemelha a um sonho ou alucinação. "Foi algo mais real do que a própria realidade", garantiu. "Não senti medo nem dor, apenas uma serenidade profunda. Lá, não é preciso pensar, você simplesmente sabe. Eu sabia que tudo estava bem".

O episódio está descrito em seu livro "La ciencia del último umbral" ("A ciência do último limiar", em tradução livre), em que o pesquisador reflete sobre o mistério da consciência e o que pode existir além do corpo físico. Embora afirme não ser religioso, ele reconhece que a experiência transformou sua percepção sobre o sagrado.

"Durante muito tempo o materialismo nos disse que só existe a matéria. Mas o amor, a dor e a consciência também são reais, mesmo que não possam ser medidos", disse.

Marín acredita que a vivência o libertou do medo da morte. "Acho que morrer é algo muito bonito. Temos muito medo, mas quem esteve lá e voltou sabe que é uma experiência bela. E, enquanto isso, é importante lembrar que também há vida antes da morte".

Via Correios 24 horas

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