O advogado Martin De Luca, que atua para a Trump Media e a plataforma Rumble nos Estados Unidos, disse que a retirada das sanções relacionadas a Alexandre de Moraes via Lei Magnitsky não representa um recuo definitivo, mas uma decisão condicionada à expectativa de que o Brasil cumpra compromissos de reversão de medidas apontadas como censura.
Ao Metrópoles, De Luca afirmou que o foco do governo norte-americano é “na reversão das medidas de censura que despertaram ampla preocupação nos Estados Unidos. Esperamos e acreditamos que as autoridades brasileiras cumpram os compromissos que assumiram”.
“Sanções não são um fim em si mesmas. Elas são uma forma de pressão para produzir mudanças. As autoridades brasileiras vêm tentando negociar com seus interlocutores nos Estados Unidos e sinalizando disposição para recuar em práticas de censura e de lawfare. A recente votação na Câmara e outras medidas foram passos visíveis, mas não os únicos. O que vem a seguir dependerá de saber se essa correção de rumo será real”, disse o advogado.
As remoções das sanções foram divulgadas nesta sexta-feira (12/12). O governo dos Estados Unidos atendeu a um pedido de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que solicitou a Donald Trump a retirada das sanções.
A aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, ocorreu após ameaças feitas pelo governo Trump em razão da atuação do ministro do STF como relator da ação da suposta ‘trama golpista’, que culminou na condenação do ex-presidente Bolsonaro (PL) e outros militares
Moraes foi sancionado em julho. Viviane, em setembro deste ano, com a empresa da família. A retirada das sanções, apesar do pedido de Lula, não foi explicada pelo governo norte-americano. (Foto: reprodução; Fonte: Metrópoles)














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