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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Uso de máscara em escolas e prédios públicos volta a ser obrigatório em Barbalha

Os estudantes, docentes e funcionários das escolas de ensino público e privado em Barbalha voltarão a utilizar máscaras. O motivo: entra em vigor a partir de amanhã, 6, o novo decreto da prefeitura que prevê a obrigatoriedade delas dentro das dependências das instituições educacionais.

O documento também prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras no interior das repartições públicas do município.

O decreto do prefeito Guilherme Saraiva (PDT) segue as orientações do Comitê Técnico-Científico de Combate à Covid-19 de Barbalha, que registrou aumento no número de casos da doença, tanto no município como no estado do Ceará.

O novo decreto recomenda o uso da máscara de proteção no transporte público e seus locais de acesso, além de espaços fechados ou com aglomeração. O documento recomenda ainda que os estabelecimentos comerciais disponibilizem, aos seus clientes, meios de higienização individual, tais como, local para lavagem das mãos e álcool gel 70%.

Em tempo

A decisão é válida até o dia 12 de dezembro.

Em tempo 2

Caso o paciente apresente sintomas, poderá realizar o teste para Covid-19 gratuitamente no Centro de Saúde Dr. Leão Sampaio, localizado na Rua Divino Salvador, S/N, no Centro de Barbalha, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30, no período da manhã, e das 13h às 16h, à tarde. E, aos sábados no período da manhã, das 8h às 11h.

Via Cn7

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Erisipela: Entenda a doença na perna de Bolsonaro

Nesta quarta-feira (16), o vice-presidente Hamilton Mourão explicou que o presidente Jair Bolsonaro está com uma ferida na perna chamada de Erisipela.

Trata-se de uma lesão causada pela bactéria Estreptococo, mais comum em pessoas obesas, com problemas na circulação dos membros inferiores ou diabéticos.

Este tipo de problema é ocasionado principalmente pela entrada da bactéria por frieiras e micoses. Mas também pode acontecer por pequenos ferimentos nas pernas e pés.

Já em portadores de diabetes, os micro-organismos causadores da erisipela podem entrar através das úlceras vasculares ou úlceras que se desenvolvem nos pés dos diabéticos.

A erisipela é caracterizada pela formação de bolhas e feridas. Os sintomas são coceira e dor. Já o tratamento é feito com um curativo específico que visa reduzir a dor e cicatrizar a pele.

Alguns casos da doença podem precisar também da prescrição de antibióticos como a penicilina.

Via Pleno News
Foto: Pixabay

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Ministério da Saúde recomenda uso de máscara após alta nos casos de Covid

Entre os dias 6 e 11 de novembro, o Brasil notificou 57.825 casos da Covid-19. Os dados apontam que 314 pessoas morreram por conta do coronavírus. Com o cenário de alta e a circulação da sublinhagem BQ.1, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde voltou a recomendar, no sábado (12), a utilização de máscaras.

Segundo a nota técnica divulgada pelo órgão, a média móvel dos últimos sete dias apresentou 8.448 casos diários. O que representa um aumento de 120% em relação à semana anterior (3.834). Com isso, o pedido é que estados e municípios voltem a utilizar máscaras de proteção facial.

A recomendação é prioridade para indivíduos com fatores de risco para complicações da Covid-19 (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades). O pedido também vale para pessoas que tiveram contato com casos confirmados de Covid-19.

A máscara é sugerida para pessoas em situações de risco de contaminação, como locais fechados e mal ventilados, casos de aglomeração e equipamentos de saúde.

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Paxlovid, primeiro remédio para Covid, chega à rede pública do Ceará

Os pacientes com sintomas leves e moderados, mas com maior risco de desenvolver formas graves da Covid, devem ter acesso ao remédio antiviral Paxlovid, específico contra a Covid, que foi recebido pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e será distribuído até a semana que vem. Foram recebidos 1.950 tratamento no primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde.

O medicamento deve ser usado até 5 dias do início dos sintomas, em pacientes que não estão hospitalizados, e pode evitar formas graves da Covid-19 em idosos ou com sistema imunológico comprometido. Esse, inclusive, deve ser o público prioritário para o uso do remédio. Ainda não é possível encontrar Paxlovid nas farmácias.

No Ceará, a distribuição aos municípios começou nesta semana e deve ser finalizada nos próximos dias, conforme a Sesa. “A dispensação segue orientações repassadas pelo Ministério da Saúde e o repasse começou a ser feito para os municípios”, frisou a Secretaria.

Cada dose do tratamento contém dois comprimidos de 150mg de nirmatrelvir (total de 300mg) e um comprimido de ritonavir (100mg), que devem ser tomados simultaneamente, conforme o guia do Ministério da Saúde, publicado em outubro deste ano, para uso do Paxlovid.

Com informações do Diário do Nordeste
Foto BBC News

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Ceará confirma primeiros casos de subvariante mais transmissível do coronavírus

O Ceará já tem pacientes infectados pela Ômicron BQ.1, nova subvariante do coronavírus. Pelo menos 11 amostras positivas indicam a circulação da forma viral no Estado, como apontam testes sequenciados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) e pela Fiocruz Ceará.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) confirmou quatro dos casos da subvariante BQ.1 da Covid-19 no Estado por sequenciamento genômico. "Os pacientes, residentes de Fortaleza, estão sendo acompanhados e apresentam apenas sintomas leves da doença", detalhou a Sesa.

Na Fiocruz, 7 amostras já identificaram a presença da BQ.1 entre cearenses, como detalhou Fábio Miyajima, coordenador de Vigilância Genômica da Fundação no Ceará, com exclusividade ao Diário do Nordeste.

“Temos pelo menos 2 amostras de locais diferentes, então há grande chance de já termos transmissão comunitária (da BQ.1). Mas não é uma situação pior, porque é uma subvariante da ômicron, que já circula”, pontua.

O pesquisador, doutor em Epidemiologia Molecular e especialista em Saúde Pública, acrescenta, porém, que “alguns desses pacientes podem ser membros da mesma família ou do mesmo local de trabalho”.

A ômicron, com as subvariantes BA.4 e BA.5, é a cepa que predomina no Ceará desde fevereiro de 2022, conforme monitoramento da Fiocruz. Ela foi a responsável pelas últimas duas ondas de Covid no Estado.

O Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia se reuniu nesta sexta-feira (11) para discussão do cenário epidemiológico no Ceará. Sarah Mendes, secretária executiva de vigilância em saúde da Sesa, recomenda o número adequado de vacinas, conforme a orientação do Ministério da Saúde.

"Não é uma variante que tem mostrado um nível de gravidade, mas a gente precisa se cuidar. A pandemia continua e precisamos reforçar os nossos cuidados. Se você ainda não terminou seu esquema vacinal, busque uma unidade de saúde. Se estiver com sintomas, faça o teste"

Com isso, a recomendação para completar os esquemas vacinais contra a Covid-19, com doses de reforço, conforme faixa etária, é reforçada pela Sesa. "Diante de sintomas, a indicação é fazer o uso de máscara e buscar uma unidade de saúde municipal para realizar a testagem", completou.

A Ômicron, com as subvariantes BA.4 e BA.5, é a cepa que predomina no Ceará desde fevereiro de 2022, conforme monitoramento da Fiocruz. Ela foi a responsável pelas últimas duas ondas de Covid no Estado.

BQ.1 TEM TRANSMISSÃO MAIS INTENSA

A nova forma do vírus, confirmada no Ceará, tem transmissão ainda mais intensa do que as subvariantes anteriores, como explica o infectologista Guilherme Henn, diretor da Sociedade Cearense de Infectologia.

"A BQ.1 é mais transmissível do que a BA.4 e BA.5, a capacidade de evasão no sistema imunológico é maior. Isso é resultado da própria natureza, já sabíamos isso pelos coronavírus sazonais, e a própria influenza tem a mesma característica”, destaca.

E qual o impacto da infecção pela Ômicron BQ.1? A população não teve contato com esse tipo de vírus e ainda não possuem anticorpos específicos para a subvariante.

Apesar de ser mais transmissível, não há informação sobre a BQ.1 ser mais grave do que as anteriores. Ainda assim, a recomendação dos infectologistas é garantir o esquema vacinal completo com todas as doses de reforço orientadas.

“As campanhas do Poder Público devem focar nesses pontos mais sensíveis: uso de máscara para quem está doente, pelas população mais vulnerável e em aglomerações. Além do reforço da vacinação para a Covid e influenza”, completa.

Caso alguém esteja com infecção respiratória, o ideal é permanecer em casa. Em momentos em que sair é indispensável, o uso de máscara dificulta a transmissão da doença.


"A gente precisa usar máscara, ter cuidado com as aglomerações, porque a gente consegue frear o número de novas infecções, proteger as pessoas mais vulneráveis e evitar que essas pessoas acabem descompensando outras comorbidades"
GUILHERME HENN
Diretor da Sociedade Cearense de Infectologia
VACINA DA COVID PROTEGE CONTRA ÔMICRON BQ.1?

Em entrevista ao Diário do Nordeste na última terça-feira (8), Fábio Miyajima, coordenador de Vigilância Genômica da Fiocruz Ceará, explicou que a BQ.1 é mais uma sublinhagem da Ômicron BA.5, mas tem mutações adicionais que podem gerar alta de casos.

“Essas diferenças podem ser discretas, provavelmente suficientes para um aumento de casos, mas sem necessariamente causar um surto de grandes proporções como a que vimos quando as primeiras variantes Ômicron apareceram no final do ano passado”, avalia.

"Isso precisa ser monitorado. Vacinas atualizadas estão sendo introduzidas em diversos países da Europa, por exemplo, como a Spike Vaccine, da Pfizer, que inclui material genético das subvariantes Ômicron BA.5 e BA.4"
FÁBIO MIYAJIMA
Coordenador de Vigilância Genômica Fiocruz/CE

O infectologista Keny Colares explica que o que se sabe, por enquanto, é que a subvariante BQ.1 “tem a capacidade de escapar um pouco mais da imunidade da vacina ou de infecção prévia", ou seja, mesmo quem já se vacinou ou já pegou Covid por estar suscetível.

AGLOMERAÇÕES E PERÍODO CHUVOSO

Guilherme Henn aponta 3 eventos de preocupação: Copa do Mundo, com aglomerações para assistir a jogos; festas de fim de ano e, logo mais, o Carnaval. “Nesse período, também começa a estação chuvosa. Tudo isso, historicamente, favorece a transmissão de doenças respiratórias”, completa o especialista.

O infectologista atua diretamente com pacientes infectados por vírus respiratórios e observa um aumento da procura nesse período do ano.

“Por enquanto, os poucos casos que temos visto seguem o mesmo padrão das subvariantes anteriores. Vemos pacientes com síndromes gripais simples ou resfriados sem apresentar gravidade, exceto nas pessoas não vacinadas”, completa.

"Pessoas não vacinadas tendem a ter uma gravidade maior até do que lá atrás, em 2020, quando começou a pandemia. E em pessoas muito frágeis, que a gente também pode ver uma evolução com gravidade"
GUILHERME HENN
Diretor da Sociedade Cearense de Infectologia

Por isso, o especialista reforça a importância da prevenção. “A gente precisa usar máscara, ter cuidado com as aglomerações, porque a gente consegue frear o número de novas infecções, proteger as pessoas mais vulneráveis e evitar que essas pessoas acabem descompensando outras comorbidades”, conclui.

(Diário do Nordeste)

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Intervenção na Santa Casa ameaça fechar abrigo de idosos

Depois de 69 anos de funcionamento, o Abrigo Sagrado Coração de Jesus corre o risco de fechar as portas, por ter os recursos cortados pela equipe de intervenção da Prefeitura, na Santa Casa.

A Prefeitura não honrou o compromisso de pagar os salários dos 30 funcionários do Abrigo Sagrado Coração de Jesus, que pertence ao Complexo Santa Casa de Misericórdia de Sobral, apesar da interventora e ex-secretária de saúde do município, Regina Célia Carvalho, garantir o pagamento da folha, em reunião, no dia 30 de setembro, no auditório do Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP) da Santa Casa. Sobre o assunto, o prefeito Ivo Gomes, em seu Instagram, já havia dito que “a minha intervenção é, somente, na Santa Casa. O Abrigo continua responsabilidade da Diocese”.

Em entrevista ao programa “Conexão Paraíso“, do jornalista Luciano Cléver (Sistema de Comunicação Paraíso), nesta quinta-feira (20), Dr. Klebson Carvalho, ex-diretor da Santa Casa, e hoje, diretor do Hospital do Coração, afirmou que o salário dos funcionários do abrigo estava atrasado, e que “apesar das tentativas da diretora do abrigo, com a equipe interventora, a resposta definitiva da atual administração da Santa Casa foi não, ao pagamento da folha”.

O ex-diretor disse, na entrevista, que “na tarde dessa quarta-feira (19), fui procurado no Hospital do Coração por uma equipe do Abrigo para tratar do atraso do salário. Não tendo outra alternativa, usei recursos do Hospital do Coração para pagar a folha do Abrigo, que custa, em torno de R$ 75 mil”. Mas não há garantia para a continuidade do pagamento, já que não a Santa Casa está sem receber receita.

Inaugurado no dia 26 de Setembro de 1953, por dom José Tupinambá do Frota, então, Bispo de Sobral, depois de 69 anos, o futuro do Abrigo Sagrado Coração de Jesus está cheio de incertezas. O fechamento é um risco iminente, pois os recursos financeiros vindos da Santa Casa, e que davam sustentação ao trabalho realizado, todos os dias, podem não ser mais repassados.

Por Edwalcyr Santos / Sistema Paraíso

domingo, 25 de setembro de 2022

Doença ocular relacionada à idade pode levar à cegueira

No Dia Mundial da Retina, 24 de setembro, uma pesquisa inédita da organização não governamental (ONG) Retina Brasil, com apoio da Roche Farma Brasil, alerta que as dificuldades no diagnóstico da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) ocorrem, principalmente, pela pouca informação do paciente sobre a doença e pela demora para iniciar o tratamento. Segundo o estudo, muitas vezes, os sintomas são encarados como parte do envelhecimento e não existe rastreio adequado.

Com o envelhecimento da população brasileira, a DMRI torna-se mais prevalente. A doença afeta a área central da retina (chamada mácula) e representa a principal causa de cegueira irreversível em indivíduos com mais de 50 anos nos países desenvolvidos, informa o Ministério da Saúde.

A pesquisa, que ouviu 100 pessoas com DMRI de todo o Brasil, revela que 81% encontraram barreiras para chegar ao diagnóstico. As principais dificuldades foram a demora para procurar um médico por achar que os sintomas não eram relevantes (59%), a falta de acesso a especialistas (17%) e o medo do diagnóstico (7%). Dificuldades financeiras ou para marcar consultas e realizar exames e falta de acompanhante também foram citadas pelos entrevistados.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia cita estimativas com base na projeção populacional segundo as quais, em 2030, o país terá quase 900 mil pessoas com DMRI. A doença não tem causa única e, sim, uma combinação de fatores de risco, como: idade, história familiar de DMRI, índice de massa corporal (IMC) elevado, tabagismo e etnia.

Com a progressão da doença, ocorre perda gradual da visão, que pode levar à cegueira total. Os indivíduos com DMRI devem ser examinados e acompanhados periodicamente por um especialista, pois a doença pode se agravar.

“É essencial que seja implantado o protocolo de atendimento no SUS [Sistema Único de Saúde] e na saúde suplementar para a boa gestão do tratamento para preservar a visão e a qualidade de vida. Programas de detecção precoce da doença, facilitação do fluxo dos exames e agilidade para o início do tratamento permitem melhores resultados visuais e otimização da capacidade funcional e independência do idoso”, afirma a médica e professora Juliana Sallum, oftalmologista especializada em retina e genética ocular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Sintomas

Os principais sintomas da degeneração macular relacionada à idade são: visão embaçada, com piora lenta e progressiva, que dificulta enxergar de perto e de longe; prejuízo na capacidade de executar trabalhos detalhados; aparecimento de pontos cegos na visão central e percepção de distorção de linhas. Quando a neovascularização se inicia, o paciente nota piora acentuada e abrupta dos sintomas. Nesse momento, deve começar o tratamento para minimizar a perda visual.

Estima-se que um terço dos adultos acima de 75 anos tem DMRI. Além disso, as mulheres têm mais risco de desenvolver a doença do que os homens, justamente em razão da maior expectativa de vida.

“A DMRI é uma doença degenerativa da retina, especialmente da área macular. A idade é o principal fator de risco. Já o tabagismo é um fator predisponente”, diz a oftalmologista.

A degeneração macular relacionada à idade decorre do envelhecimento da retina. Na forma inicial da doença, ocorre a deposição de material degenerativo na retina, as drusas, fase drusiforme da retina. Na fase úmida, vem o desgaste das camadas da retina, deflagrando a formação de neovascularizacão sub-retiniana.

“A DMRI pode evoluir para a atrofia do epitélio pigmentado da retina na forma seca da doença. As áreas da retina afetada pela atrofia ou pela neovascularização correspondem a áreas de distorção e diminuição da capacidade de enxergar”, completa Juliana.

Prevenção e tratamento

Alguns hábitos saudáveis auxiliam na prevenção da DMRI e são recomendáveis, informa a especialista. “O primeiro [hábito] seria não fumar, pois o tabagismo é o principal fator de risco modificável, assim como proteger-se do sol com óculos escuros e chapéu. Também é indicada uma dieta rica em frutas e vegetais. Alguns estudos apontam benefícios na suplementação de luteína, zeaxantina, zinco e cobre para a prevenção de formas mais graves da doença.”

O tratamento para a forma úmida consiste em injeções intravítreas de anti-VEGF, por meio de injeções intraoculares periódicas, para evitar o dano causado pelo crescimento de complexos neovasculares sub-retinianos.

“Trata-se de uma classe de medicamentos que inibem o VEGF, que é um fator de crescimento de vasos. A retina degenerada estimula a produção de VEGF para formar novos vasos. Mas estes têm a parede frágil, sangram e alteram o tecido retiniano, levando à formação de uma lesão. O paciente percebe como uma mancha que altera a visão central. O tratamento anti-VEGF visa diminuir e controlar esta lesão macular”, detalha Juliana.

Desinformação

Além da falta de informação, que faz com que as pessoas não percebam que a visão está sendo afetada, a pesquisa revela desconhecimento delas sobre sua própria condição, mesmo após o diagnóstico: 10% das pessoas ouvidas não souberam dizer se tinham DMRI seca ou úmida, informação relevante para os cuidados adequados, já que a forma úmida tem opções de tratamento.

Segundo a vice-presidente da Retina Brasil e uma das autoras da pesquisa, Maria Antonieta Leopoldi, a desinformação pode ser atribuída a três fatores: falta de escolaridade do paciente, impacto emocional no momento de ouvir o diagnóstico e falta de o médico comunicar o nome e as características da doença.

“Não é uma doença rara; é uma doença prevalente”, alerta Antonieta. “A desigualdade social do país se apresenta também no sistema de saúde, com diferenças enormes entre o atendimento público e o privado, na forma de obter o diagnóstico e tratar a DMRI. É preciso que as pessoas sejam atendidas cada vez mais rápido e melhor em ambos os serviços”, reforça.

A pesquisa indica necessidade de acompanhamento médico mais adequado para os pacientes. Perguntados sobre o que teria facilitado sua jornada, 38% citaram o fato de terem procurado um especialista no início dos sintomas, 17% disseram que teriam sido beneficiados se tivessem conseguido tratamento precoce e acessível, 10% queriam ter tido acesso a especialistas no início da doença e 8% responderam que ter mais acesso a informação teria sido benéfico. Chama a atenção o fato de que 27% não souberam explicar ou responder.

Outro dado mostra que 32% dos pacientes afirmaram não ter tido informações do médico sobre a DMRI e sobre como conviver com a doença após o diagnóstico. A pesquisa revela ainda que somente 15% das pessoas com DMRI entendem que vivem um novo contexto, uma nova identidade e tentam se adaptar à nova vida com baixa visão.

Entre os entrevistados, 84% resistem em admitir que a vida mudou com a doença, o que, para a ONG Retina Brasil, é mais um sinal de que a saúde mental dos pacientes merece atenção dos médicos, equipe profissional e rede de apoio.

“Quando perguntamos diretamente sobre o impacto no dia a dia, 43% alegaram dificuldade na leitura e na realização de atividades de perto e 45% disseram que estavam perdendo autonomia”, ressalta Antonieta. “Ouvimos constantemente relatos sobre perdas de trabalho, amizades, companheiros, deixar de dirigir e de ler”, acrescenta.

(Agência Brasil)

Sobral: Prefeitura devolve quase R$ 7 milhões que seriam destinados à Santa Casa; vídeo

Veja a íntegra da matéria do portal Correio Sobralense:

"Eis que a Prefeitura de Sobral resolveu devolver ao Governo do Estado quase R$ 7 milhões, simplesmente porque o dinheiro seria destinado à Santa Casa.

Eu fico aqui imaginando o tamanho da vergonha da irmã do atual gestor, que é candidata a deputada, e nesta semana foi a um Programa de Rádio dizer que estava tão preocupada com a questão da segurança pública em nossa cidade, a miséria e principalmente os problemas da Saúde que atingem Sobral e o Ceará.

Será que ela tá sabendo disso????

Detalhe: Ela precisa lembrar que o prefeito de Sobral é seu irmão, acredito que ela deva ter esquecido, pois só aparece em Sobral na eleições e depois pega o rumo da capital."

VÍDEO: GEGÊ ROMÃO

sábado, 24 de setembro de 2022

Khosta-2: vírus semelhante ao da Covid-19 é descoberto em morcegos e pode infectar humanos

Identificado, pela primeira vez, no fim de 2020, um vírus hospedado em uma espécie de morcego da Rússia é capaz de infectar células humanas, segundo um estudo da Universidade Estadual de Washington publicado na revista Plos Pathogens. Em testes de laboratório, os cientistas descobriram que o chamado Khosta-2, que pertence à mesma subcategoria de coronavírus que o Sars-CoV-2, é resistente às vacinas atuais.

O animal onde o patógeno se aloja não está presente no Brasil e não há indícios de que o micro-organismo conseguirá saltar do mamífero voador para seres humanos, apesar da potencialidade. Como o Khosta-2 compartilha a subcategoria sarbecovírus com o causador da covid-19, os cientistas pensaram que as vacinas desenvolvidas para o Sars-CoV-2 ou o soro de pacientes convalescentes poderiam neutralizar o micro-organismo.

Assim como o “parente”, o patógeno detectado na Rússia usa a proteína spike para se ligar ao receptor ACE2 das células humanas.Porém, usando soro derivado de populações vacinadas para covid-19, a equipe constatou que o Khosta-2 não foi neutralizado por essas substâncias. Os cientistas também testaram soro de pessoas infectadas com a variante ômicron, mas os anticorpos também foram ineficazes.

O autor correspondente do estudo, Michael Letko, virologista da Universidade Estadual de Washington, diz que essa descoberta reforça a necessidade de se desenvolverem vacinas universais para os sarbecovírus, e não apenas para as variantes do Sars-CoV-2.”No momento, existem grupos tentando criar uma vacina que não apenas proteja contra a próxima variante do Sars-CoV-2, mas também contra os sarbecovírus em geral”, diz Letko.

“Infelizmente, muitas de nossas vacinas atuais são projetadas para vírus específicos que sabemos infectar células humanas ou aqueles que parecem representar o maior risco de nos infectar. Mas essa é uma lista que está sempre mudando. Precisamos ampliar o design dessas vacinas para proteger contra todos os sarbecovírus”.

Preocupação

Nos últimos 10 anos, foram descobertos centenas de sarbecovírus, predominantemente em morcegos na Ásia, sendo que a maioria deles não é capaz de infectar células humanas. Os vírus Khosta-1 e Khosta-2 foram identificados em morcegos russos no fim de 2020, e, inicialmente, parecia que eles não eram uma ameaça para os humanos.

Geneticamente, os estranhos vírus russos se pareciam com alguns outros já descobertos em outras partes do mundo. Porém, como não aparentavam semelhanças com Sars-CoV-2, os cientistas acharam que não havia motivo de preocupação.

“Mas quando olhamos mais para eles, ficamos realmente surpresos ao descobrir que podem infectar células humanas. Isso muda um pouco nossa compreensão desses vírus, de onde eles vêm e quais regiões são preocupantes”.

Letko, a ecologista viral Stephanie Seifert e a imunologista viral Bonnie Gunn, também da Universidade Estadual de Washington, estudaram os dois vírus recém-descobertos. Eles constataram que o Khosta-1 representava baixo risco para os seres humanos, mas o 2 demonstrou algumas características preocupantes. O virologista destaca, porém, que parece faltar ao micro-organismo genes que fazem com que se hospedem em humanos.

O risco é o Khosta-2 se recombinar com outro patógeno, como o causador do coronavírus. “Essa combinação poderia criar um vírus potencialmente mais arriscado.”É por isso que precisamos desenvolver vacinas mais amplamente protetoras contra os sarbecovírus para evitar novos surtos de coronavírus zoonóticos”, afirma o virologista Arinjay Banerjee, da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, que não participou da pesquisa.

“Esse estudo destaca a importância de pesquisas de vigilância em campo. Não podemos lutar contra um inimigo que não sabemos que existe. Ao identificar ameaças microbianas, podemos desenvolver contramedidas para prevenir novos surtos”, diz.

Via CM7

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Crateús registra primeira morte por varíola dos macacos

Na noite desta segunda-feira (19/09), foi registrado o primeiro caso de Monkeypox, a varíola dos macacos, em Crateús.

A secretaria da Saúde do município informou por meio de nota que o paciente confirmado com a doença apresentava comorbidades e foi a óbito.

Vale ressaltar que a região dos Sertões de Crateús vinha registrando diversos casos suspeitos da doença desde o mês de agosto deste ano. A pasta reitera a recomendação do uso da máscara e o distanciamento social.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Análise de sangue pode detectar câncer em pessoas sem sintomas

O estudo trouxe bons resultados para que, num futuro próximo, a doença possa ser tratada de forma diferente.
Imagine que maravilha se for possível que uma simples análise de sangue seja capaz de detectar câncer em pessoas sem sintomas. A ciência está sempre evoluindo e essa possibilidade já é real.

O estudo foi apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, em Paris. De acordo com a informação, a análise de sangue pode detectar câncer em pessoas ainda sem sintomas.

Coordenado pela oncologista Deborah Schrag, o estudo apresenta-se como pioneiro no diagnóstico precoce de câncer, através de um teste de que detecta se há presença no sangue de ADN tumoral circulante, derivado do tumor e presente na corrente sanguínea mesmo antes de haver sinais da doença nos pacientes.

A investigação baseia os seus resultados numa análise de sangue realizada em 6.621 pessoas com mais de 50 anos, sem diagnóstico de câncer ou sintomas da doença.

99% dos resultados foram negativos, ou seja, não tinha sinais de câncer, enquanto em 1,4% foram detectados sinais da doença. Ainda assim, entre esses 1,4% apenas 38% viu confirmado o diagnóstico num teste posterior.

Com estes resultados, os oncologistas entendem que a detecção precoce do câncer com uma simples análise de sangue abre uma nova era para despistar a presença da doença e melhorar as taxas de mortalidade por câncer.

Uma desvantagem do teste é que os falsos positivos podem levar a uma série de procedimentos invasivos para o paciente.

Os oncologistas sublinham também a importância deste tipo de teste para o diagnóstico de câncer de pâncreas, intestino delgado ou estômago, para os quais não existem opções de rastreio generalizadas.

Fonte: PPL Ware

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Pílula para diabetes: a futura substituta da injeção de insulina

Conforme dados de 2021, da Federação Internacional de Diabete, existem cerca de 537 milhões de pessoas no mundo convivendo com a doença. Se existisse uma pílula para diabetes, muitas destas pessoas teriam mais qualidade de vida.

Pensando nisso, cientistas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no Canadá, desenvolveram uma pílula capaz de substituir as injeções de insulina usadas por diabéticos.

“Não será necessário injetar insulina antes de cada refeição, o que pode melhorar a qualidade de vida, bem como a saúde mental, de mais de nove milhões de diabéticos tipo 1 em todo o mundo”, afirmou o autor principal do estudo, Anubhav Pratap-Singh, em comunicado divulgado pela universidade.

Para chegar a um resultado satisfatório, capaz de substituir as injeções de insulina pelas pessoas que não produzem esse hormônio de forma natural, os pesquisadores desenvolveram uma tecnologia interessante.

Ao ser ingerida, a pílula é dissolvida na boca, mas, cria uma cápsula protetora, que só será quebrada no fígado, onde deve ser absorvida. Esse processo e trajeto, segundo os cientistas, dura entre 30 minutos e duas horas.

Antes de entrar no mercado, a pílula para diabetes passará por novos testes e precisará ser aprovada pelas agências reguladoras de medicamentos.

(Metropoles)

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Varíola do macaco: Brasil se torna 3° país do mundo em número de casos

O Brasil ultrapassa a Alemanha em número de casos de varíola do macaco (monkeypox) e se tornou o terceiro país do mundo com mais pessoas infectadas pelo vírus.

Dados do Ministério da Saúde atualizados até a noite de quarta-feira (17) mostram que já são 3.359 casos positivos — a Alemanha tem 3.213. Aqui, há outros 4.090 pacientes com suspeita da doença.

Na quarta-feira (7), a Organização Mundial de Saúde (OMS), disse que o Brasil é um dos países que têm “tendências preocupantes”.

(Terra Brasil Notícias)

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Cachorro de casal gay pega varíola dos macacos

Trata-se de um dos primeiros casos de transmissão da doença de humanos para animais domésticos; episódio ocorreu na França.

Um dos primeiros casos de transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais domésticos foi registrado na França, segundo documento elaborado pela revista médica The Lancet.

Trata-se de um cachorro, da raça galgo, com 4 anos de idade. Ele pertence a um casal gay, formado por um latino-americano com HIV em níveis indetectáveis e por um homem branco, que é HIV-negativo.

O animal desenvolveu, 12 dias depois do início dos sintomas dos donos, lesões cutâneas características da doença, como pústulas na barriga e uma ulceração anal. A transmissão foi confirmada por meio da comparação do material genético do vírus encontrado nas amostras dos homens e do cachorro. O ortopoxvírus símio, que causa a doença, é transmitido por contato próximo com fluidos corporais e com feridas na pele.

Os donos revelaram ter um relacionamento aberto. Na prática, isso significa que eles podem ter outros parceiros sexuais. Há mais de dois meses, o casal procurou o Hospital Pitié—Salpêtrière, em Paris, por causa de ulcerações anais. As lesões apareceram neles dias depois de terem tido contato sexual com outras pessoas. O latino-americano teve lesões na face, nas orelhas e nas pernas. Seu parceiro, por sua vez, apresentou lesões nas pernas e nas costas. Os dois sentiram fraqueza, dor de cabeça e febre.

De acordo com estudo da revista NEJM, 98% dos contaminados com a varíola dos macacos são homens gays ou bissexuais.

Via Terra Brasil Notícias

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Iniciada vacinação contra poliomielite em Sobral

A imunização é para crianças com até 4 anos, além da Campanha de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente, com até 14 anos.

As vacinas já estão disponíveis em todos os Centros de Saúde da Família da sede e dos distritos no horário normal de funcionamento. O atendimento ocorrerá em livre demanda, sem a necessidade de agendamento. As duas campanhas seguem, até dia 9 de setembro.

O dia ‘D de Vacinação’ das campanhas ocorrerá no dia 20 de agosto, respeitando o calendário do Plano Nacional de Imunização (PNI). A iniciativa é reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no País, bem como garantir que os jovens recebam todas as vacinas recomendadas pelo PNI. Para ser vacinado, basta comparecer ao local levando documento e a caderneta de vacinação da criança e do adolescente.

De acordo com a gerente de Imunização da Secretaria da Saúde de Sobral, Mary Jane Linhares, é importante que pais ou responsáveis levem as crianças e adolescentes para a atualização da Caderneta de Vacinação, garantindo, assim, que estejam com a situação vacinal em dias. “As vacinas são seguras e salvam vidas. Vacinar seu filho ou menor sob sua responsabilidade é um ato de amor, pois elas previnem doenças como a paralisia infantil e tantas outras que podem afetar de maneira permanente a qualidade de vida da criança”, reforça.

(Por Marcelino Jr / Sistema Paraíso)

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

SOBRAL TEM SEIS CASOS SUSPEITOS DE VARÍOLA DOS MACACOS

Ceará tem seis casos confirmados de varíola dos macacos. Até o dia 5 de agosto, o Estado tinha 157 casos notificados e 52 descartados. Entre as confirmações, cinco são residentes de Fortaleza e um do município de Russas, com idades entre 20 e 43 anos.

Em Jati, a Vigilância Epidemiológica do Estado investiga os cinco pacientes com suspeita de monkeypox no município de Jati. São todos da mesma família, sendo a mãe e os quatro filhos com idades entre 6 e 11 anos.

Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), "em todas as notificações foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento".

A pasta informa que tem monitorado o cenário junto às Vigilâncias em Saúde dos Municípios, "realizando publicação periódica de notas técnicas atualizadas sobre a Monkeypox".

Municípios com casos suspeitos de Monkeypox:

Acaraú (1)
Ararendá (3)
Banabuiú (1)
Brejo Santo (2)
Caridade (1)
Caririaçu (1)
Cascavel (4)
Caucaia (2)
Crato (9)
Farias Brito (1)
Fortaleza (36)
Fortim (1)
Guaraciaba do Norte (1)
Icapuí (1)
Iguatu (1)
Irauçuba (1)
Itapipoca (1)
Jaguaruana (2)
Jati (5)
Juazeiro do Norte (4)
Maracanaú (4)
Milhã (1)
Pacajus (1)
Pacatuba (1)
Pedra Branca (1)
Pereiro (1)
Russas (2)
São Gonçalo do Amarante (1)
Sobral (6)
Tamboril (2)
Tejuçuoca (1)

Com informações do portal O Povo

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Varíola dos macacos: Saúde recomenda que gestantes e mulheres que amamentam usem máscaras

O Ministério da Saúde publicou na segunda-feira (1º) uma nota técnica com novas recomendações para as grávidas, as mulheres que acabaram de dar à luz e as que estão amamentando para prevenir a varíola dos macacos (monkeypox). Entre as orientações estão o uso de máscaras e o uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal).

A pasta também alerta que este grupo deve procurar atendimento médico caso apresente algum sintoma suspeito. Veja as orientações do ministério:

  • Mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
  • Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
  • Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
  • Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;
  • Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial;
  • A nota técnica também traz recomendações para o tratamento da monkeypox. Se a grávida estiver assintomática após exposição ao vírus e o teste der negativo, o monitoramento é suspenso. Caso o teste dê positivo, deve ser feito um isolamento domiciliar por 21 dias.
Já para gestantes com sinais ou sintomas suspeitos da doença, em caso de teste negativo, o indicado é o isolamento domiciliar por 21 dias. Já no teste positivo, a indicação é a hospitalização da gestante nos casos moderados, graves e críticos.

A pasta reforça que ainda "não há protocolo de tratamento específico com antivirais no ciclo gravídico-puerperal-puerperal".


O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (ortopoxvírus) da varíola humana. A varíola humana, no entanto, foi erradicada do mundo em 1980, e era muito mais letal.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, independentemente da orientação sexual de quem está infectado.

A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, já erradicada, esse percentual chegava a 30%.

(G1)

sexta-feira, 29 de julho de 2022

ALERTA: Saúde confirma 1ª morte por varíola dos macacos no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou, na manhã desta sexta-feira (29), a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. O óbito foi registrado nesta quinta (28) na cidade mineira de Uberlândia, Minas Gerais. O paciente era um homem com baixa imunidade.

Até esta quarta (27), o Brasil tinha 978 casos confirmados da doença. Os registros estavam distribuídos em 15 estados e no Distrito Federal. No mundo, mais de 18 mil casos e cinco mortes por varíola dos macacos foram registradas até esta quarta.

Além disso, a cidade de São Paulo confirmou, nesta semana, os primeiros casos da doença em crianças. Segundo a Prefeitura paulistana, os pacientes são duas meninas de 6 anos de idade e um menino de 4 anos. Eles apresentaram bolhas na pele, dilatação nos gânglios e também febre. (Pleno News)

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Sobral está infestado com o mosquito da dengue

Segundo o órgão, a situação dos distritos é mais preocupante, no que se refere às doenças causadas pelo Aedes Aegypti.
A Unidade de Vigilância de Zoonoses encerrou, no dia 1º de julho, o terceiro ciclo de visitação predial no município. De acordo com os dados do órgão, a cada 100 residências visitadas, foram encontrados focos do mosquito Aedes aegypti em, pelo menos, duas delas.

A visitação predial é realizada a cada dois meses, em todo o município, seja sede ou distritos. Nesse terceiro ciclo, os agentes visitaram 113.500 imóveis em zona urbana, detectando focos em 1.888 deles. “Isso nos dá uma média de 1,66% para o Índice de Infestação Predial”, explica o gerente da Zoonoses, Rafael Lima. “O ideal é que esse índice seja abaixo de 1%, por isso, todo o município está em alerta para a presença do mosquito”, conclui.

Neste ano, Sobral já notificou 2.164 casos suspeitos de dengue; 363 casos suspeitos de chikungunya; e 80 suspeitas de zika vírus. Desses, foram confirmados 296 casos de dengue; 36 de chikungunya e 2 de zika vírus. Para mudar essa realidade, Rafael reforça que é necessário um forte empenho da população. “Dentro desse contexto, temos cerca de 80% dos focos em imóveis residenciais, em vasilhas como pratos, vasos e tigela de água do bichinho de estimação. Precisamos que as pessoas se empenhem e cuidem de sua residência para não deixar que o mosquito apareça”, reforça.

Na sede, todos os bairros apresentam altos índices, que vão desde 1% até 3,9%. Já nos distritos, os mais preocupantes são Patos, Taperuaba, Bonfim, Baracho, Jordão, Aprazível e Rafael Arruda. Além das visitas, Rafael explica que são feitas ações em conjunto com outras secretarias municipais, além da aplicação do bloqueio químico focal e o uso do carro fumacê. “Já utilizamos o fumacê em todo o distrito de Aprazível e Taperuaba, além dos bairros Novo Recanto, Vila União, Padre Palhano, Alto do Cristo, algumas áreas do Centro e outros bairros que apresentam alto índice”, enumera.

Por Marcelino Jr / Sistema Paraíso

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Caso suspeito de varíola dos macacos é notificado na cidade de Cedro/CE

A Secretaria de Saúde de Cedro, a 387 quilômetros de Fortaleza, informou nesta quinta-feira, 16, a notificação de um caso suspeito de varíola dos macacos em um morador do município. De acordo com nota divulgada pela pasta, trata-se de um homem de 54 anos que recentemente teve contato com pessoa residente no estado de São Paulo, onde já foram confirmados quatro casos da doença.

Ainda de acordo com a secretaria, o paciente apresentou os primeiros sintomas da infecção nessa quarta-feira, 15, quando deu entrada no Hospital e Maternidade Zulmira Sedrim de Aguiar, onde permanece internado. O estado de saúde dele, acrescenta a pasta, é considerado estável.

Seguindo o procedimento padrão para casos suspeitos da doença, a Vigilância Epidemiológica Municipal infirmou notificou o registro ao Ministério da Saúde (MS) e mantém o monitoramento do paciente e das pessoas que tiveram contato com ele nos últimos dias. As amostras genéticas do homem foram encaminhadas para o Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, referência para diagnóstico de casos de varíola dos macacos na Região Nordeste e no estado fluminense. O resultado deve sair em até 21 dias.

Procurada pelo O POVO, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério da Saúde sobre o caso suspeito da varíola dos macacos registrado nesta quinta-feira, 16, em Cedro. A pasta ressalta que, até o momento, o Estado soma dois registros da doença. Um deles, que envolve um morador de Fortaleza, já foi descartado por meio de exame laboratorial. O outro, notificado em Maracanaú, aguarda o processamento do teste.

No Brasil, há seis casos confirmados da varíola dos macacos. Quatro são em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro. Nenhuma morte em decorrência da doença foi registrada no País até a noite desta quinta-feira, 16, segundo informou o Ministério da Saúde.

Como a varíola dos macacos é transmitida?

- A transmissão entre humanos ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias;

- Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado;

- A doença pode ainda infectar as pessoas através de fluidos corporais, contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão.

Quais são os principais sintomas da varíola dos macacos?

- Período de incubação pode variar de 5 a 21 dias;

- Estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias (febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular e falta de energia);

- Estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas (lesões evoluem de máculas — lesões com base plana - para pápulas - lesões dolorosas firmes elevadas).

(O Povo)

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