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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Escudo humano do Hamas inclui 84 brasileiros

A estimativa inicial de cerca de 25 brasileiros na Faixa de Gaza já chega a 84 pessoas, entre residentes e visitantes flagrados pelo conflito, segundo fonte do Itamaraty, impedidos de deixar a região em meio ao conflito. A saída é dificultada por terroristas do Hamas, é que eles adotam a estratégia de utilizar civis como escudos humanos, na tentativa de impedir o avanço de Israel como resposta à matança de 1,3 mil civis, até bebês, idosos e jovens, executados no dia 7, incluindo três brasileiros.

A quarta vítima

Permanece desaparecido um quarto brasileiro, de 59 anos, mas o governo de Israel não dá muitas esperanças de encontrá-lo vivo.

Monitoramento

A representação diplomática do Brasil junto à Autoridade Palestina monitora de Ramala a situação dos brasileiros em Gaza.

Chefe do posto

O embaixador Alessandro Candeas é quem chefia a representação brasileira e envia informações diariamente ao Itamaraty.

(Diário do Poder)

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Elon Musk perde R$ 126 bilhões e ainda é o mais rico do mundo

A fortuna do bilionário Elon Musk diminuiu cerca de 24,8 bilhões de dólares (cerca de R$ 126 bilhões), uma queda de 9,71%, segundo o ranking de bilionários em tempo real da Forbes. Musk continua sendo a pessoa mais rica do mundo, com fortuna estimada pela revista em US$ 231 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão).

Nesta quinta-feira (19), as ações da Tesla caíram 9,3% depois que a divulgação do lucro trimestral da empresa decepcionou investidores. Segundo a Forbes, Musk detém aproximadamente 21% da empresa, de onde vem a maior parte de sua riqueza.

A Tesla informou na última quarta (18), que obteve lucro líquido de 1,853 bilhão de dólares no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 44% ante igual período de 2022. O resultado equivale a um ganho de US$ 0,53 por ação diluída, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,73.

A receita da fabricante de veículos elétricos, entretanto, subiu 9% na comparação anual, para 23,35 bilhões de dólares nos três meses encerrados em setembro. A empresa aponta que a receita foi impulsionada pelo crescimento de entrega de veículos e pela redução do preço médio de venda.

A Forbes destaca, no entanto, que analistas afirmam que a maior parte da culpa pela queda das ações seria de declarações feitas por Musk durante uma teleconferência de resultados, em que lamentou que “os custos dos juros nos EUA aumentaram substancialmente” e descreveu o mercado atual como “um ambiente econômico desafiador”.

*AE

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

TENSÃO: Putin ameaça EUA e Irã com mísseis hipersônicos no mar Negro

Vladimir Putin ameaçou os Estados Unidos e o Irã com patrulhas de caças armados com mísseis hipersônicos no mar Negro, em resposta ao envio de dois grupos de porta-aviões americanos para o Mediterrâneo oriental.

Em uma declaração em Pequim, o presidente russo criticou os EUA por enviar os grupos “em meio ao conflito” e disse: “Isso não é uma ameaça… Baseadas nas minhas instruções, as Forças Aeroespaciais Russas irão começar patrulhas de forma permanente na zona de espaço aéreo neutro sobre o mar Negro, e os MiG-31 estarão armados com sistemas Kinjal”.

“Eu enfatizo que isso não é uma ameaça, mas vamos exercer controle visual, controle com armas sobre o que está acontecendo no mar Mediterrâneo”, afirmou o russo, respondendo a uma pergunta sobre o significado da ação.

Os dois grupos de porta-aviões americanos foram enviados para apoiar Israel contra o Hamas e tentar dissuadir o Irã, aliado de Moscou, de se envolver na guerra.

A região a ser patrulhada pelos supersônicos MiG-31K, no centro do mar Negro, fica a cerca de 1.300 km da costa israelense, e o míssil hipersônico Kinjal tem um alcance estimado em cerca de 1.500 km.

Putin disse que o objetivo das patrulhas é “exercer controle visual, controle com armas sobre o que está acontecendo no mar Mediterrâneo”.

O anúncio de Putin ocorre em meio ao aumento da violência entre israelenses e o Hizbullah, grupo xiita libanês apoiado pelo Irã.

Os EUA e Israel acusam o Irã de armar e financiar o Hizbullah, que tem lançado foguetes contra Israel.

O Irã nega as acusações.

O anúncio de Putin também ocorre em um momento em que a Rússia está envolvida na guerra na Ucrânia.

Moscou está tentando evitar uma escalada regional no Oriente Médio, que poderia desviar sua atenção do conflito na Ucrânia.

Por Gazeta Brasil

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Filho de brasileiro morre em ataque do Hamas em Israel

Filho de um brasileiro que mora em Israel, o israelense Gabriel Yishay Barel, de 22 anos, foi um dos mortos no ataque do grupo terrorista Hamas a uma festa de música eletrônica realizada em 7 de outubro no sul do país, num local bem próximo à Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pela Embaixada do Brasil em Israel, que acompanha o conflito. Gabriel é filho do brasileiro Jayro Varella Filho.

Na semana passada, o governo federal confirmou as mortes de três brasileiros que participaram da festa rave alvo do Hamas: Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos. Segundo a organização de resgate Zaka, ao menos 260 corpos foram encontrados no local da festa de música eletrônica.

O último nome confirmado pelas autoridades brasileiras foi o de Karla. Em nota, o Itamaraty lamentou a morte da brasileira e manifestou seu “profundo pesar” com o ocorrido. “Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, disse o ministério em nota.

Com a morte de Gabriel Barel, o número de brasileiros mortos no ataque do Hamas a uma festa de música eletrônica em Israel subiu para quatro.

Os três brasileiros: Bruna Valeanu, carioca, 22 anos; Ranani Nidejelski Glazer, gaúcho, 23 anos; e Karla Stelzer Mendes, carioca, 42 anos, viviam em Israel há alguns anos sendo que os dois últimos tinham cidadania israelense.

Diversos brasileiros estavam no festival de música eletrônica Universo Paralello, atacado no sábado (7) pelo grupo extremista armado Hamas. O ataque deixou mais de 260 mortos apenas na festa.

(Gazeta Brasil)

sábado, 14 de outubro de 2023

Terroristas do Hamas exibem bebês israelenses como troféus

A crueldade dos bárbaros do Hamas não tem limite. Após perpretarem o maior ataque contra civis Israelenses desde o Holocausto, os covardes terroristas agora exibem bebês como troféus e escudos.

CÁ PRA NÓS: Como se pode pregar um cessar-fogo imediato de Israel quando seu povo é chacinado em suas próprias casas? Imagine um país vizinho do Brasil invadindo a fronteira covardemente e executando famílias inteiras?.

Vídeo baixado da página de Deltan Dallagnol no Instagram: Clique aqui

Via Blog César Wagner

Israel diz que manterá Gaza sem energia e água até liberação de reféns

Israel afirma que não haverá exceções humanitárias ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os reféns feitos pelo grupo terrorista Hamas fossem libertados. A fala foi feita pelo ministro de Energia de Israel na madrugada desta quinta-feira (12).

Acredita-se que cerca de 150 pessoas foram levadas para a região de Gaza pelos terroristas do Hamas.

97 famílias israelenses já foram notificadas pelo governo com a suspeita de terem parentes feitos de reféns em Gaza.

“Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhuma bomba de água será aberta e nenhum caminhão de combustível entrará até que os raptados regressem”, disse o ministro Israel Katzele no X (Twitter).

(Gazeta Brasil)

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

"Vamos destruir o Hamas", diz primeiro-ministro de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu destruir o Hamas, e garantiu que a ofensiva contra o grupo terrorista está apenas começando. A ameaça ocorreu em pronunciamento transmitido em rede nacional de televisão.

“Vamos destruir o Hamas e, no fim desta guerra, estaremos mais fortes do que nunca”, declarou Netanyahu, em discurso inflamado.

O primeiro-ministro enfatizou que Israel conta com amplo apoio internacional para esta operação. O Exército do país, que já investiu em inúmeros ataques aéreos contra o Hamas, e agora se prepara para uma invasão terrestre na Faixa de Gaza.

Para evitar danos maiores aos civis, Israel ordenou que metade da população evacuasse das suas casas. Nesta sexta-feira, 13, os palestinos deixaram o norte de Gaza, numa fuga em massa.


Intervenção da ONU

A determinação dos militares israelenses foi para que ao menos 1 milhão de pessoas seguissem em direção ao sul do território sitiado.

Diante disso, aOrganização das Nações Unidas (ONU)alertou que uma fuga dessa proporção seria uma catástrofe humanitária.

“Isto é um caos, ninguém sabe o que fazer”, disse Inas Hamdan, oficial da ONU em Gaza, à agência de notícias Associated Press.


Terra abandonada

O Hamas mandou as pessoas ignorarem a ordem de evacuação. Porém, numa evasão sem precedentes na Faixa de Gaza, famílias inteiras saíram em carros, caminhões e carroças carregando tudo que podiam.

Eles deixaram para trás um território sem acesso a alimentos, água, energia e suprimentos médicos, desconsiderando o apelo do porta-voz da Cruz Vermelha em Gaza:

“Esqueçam a comida, esqueçam a eletricidade, esqueçam o combustível. A única preocupação agora é se você vai conseguir, se vai sobreviver”, implorou Nebal Farsakh.

Os palestinos escoavam assim mesmo, enquanto os ataques aéreos de Israel atingiam a região.

FONTE: Terra Brasil Notícias

Israel identifica corpo de 3ª vítima brasileira dos terroristas; governo Lula poupa o Hamas

Nota do governo Lula lamenta a morte de Karla Stelzer, 42 anos, mas poupa e não cita o Hamas.

O corpo da brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, foi encontrado nesta sexta-feira (13), segundo comunicaram as autoridades de Israel.

Karla é a terceira vítima dos terroristas do Hamas, que no sábado (7) invadiram o país executando civis covardemente, à queima-roupa, incluindo crianças e até bebês.

Muitas vítimas civis dos terroristas foram decapitadas ou carbonizadas, mesmo crianças e bebês, como mostram as fotos divulgadas pelo primeiro-ministro Benjamin Netaniahu, em resposta à máquina de propaganda do Hamas, que tentava relativizar as atrocidades.

Além da carioca Karla, também foram executados pelos terroristas do Hamas o gaúcho Ranani Glazer e a carioca Bruna Valeanu, ambos de apenas 24 anos de idade, que se divertim em uma festa com a participação de 3 mil jovens; 260 foram assassinados.

Karla vivia em Israel havia 11 anos.

Mais uma vez, o governo brasileiro lamenta o “falecimento” de vítima do terrorismo, mas não tem a dignidade de responsabilizar o Hamas, que nem sequer cita o grupo terrorista na seguinte nota do Ministério das Relações Exteriores:

“Governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, terceira vítima fatal brasileira dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil."

Fonte: Diário do Poder

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Conheça o maior navio de guerra do mundo enviado a Israel

Os Estados Unidos enviaram ao Mar Mediterrâneo Oriental o porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78), em uma demonstração de apoio militar ao governo de Israel e de força contra o grupo Hamas, após os ataques do grupo terrorista palestino nos últimos dias. A embarcação, que é a mais nova e avançada deste tipo da Marinha norte-americana, é considerada um dos maiores navios de guerra do mundo.

O USS Gerald R. Ford possui 333 metros de comprimento e 77 de largura. O porta-aviões carrega aproximadamente 4,5 mil marinheiros, além de 90 aviões e helicópteros, e se desloca a pouco mais de 30 nós (cerca de 55 quilômetros por hora). Entre o sistema de armamento da embarcação, estão quatro sistemas de metralhadora MK-38 Mod 2 de 25 mm, dois lançadores de mísseis Rolling Airframe, dois lançadores MK-29 ESSM e três Homeport MK-15 20mm Phalanx CIWS.

De acordo com a Marinha dos EUA, embora a embarcação pareça semelhante ao porta-aviões antecessor da classe Nimitz, o CVN 78 inclui uma nova usina nuclear, a capacidade de gerar quase três vezes a quantidade de energia elétrica, equipamentos de detenção avançados e um sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves.

Junto com o Ford, os EUA estão enviando o cruzador USS Normandy e os destróieres USS Thomas Hudner, USS Ramage, USS Carney e USS Roosevelt, e estão aumentando a Força Aérea (F-35, F-15, F-16 e A-10) com esquadrões de caças na região. Além disso, o governo dos Estados Unidos forneceu às Forças de Defesa de Israel equipamentos e recursos adicionais, incluindo munições.

A grande implantação reflete o desejo dos EUA de dissuadir qualquer expansão regional do conflito, com a participação do Irã, da Síria ou de qualquer outro país ou grupo militante.

– Os EUA mantêm forças prontas em todo o mundo para reforçar ainda mais esta postura de dissuasão, se necessário – disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin.

Com a ida das armas, também foi enviado o Secretário de Estado do país, Antony J. Blinken, para avaliar as necessidades do país. Ele deve chegar em Israel nesta quinta-feira (12).

*AE

"Estou pronta para viver ou morrer por Israel", diz cidadã brasileira de 22 anos convocada para a guerra

Sabrina Cherman terminou o serviço militar há menos de um mês. Ela conta que foi convocada para voltar à base onde serviu, perto do Egito.

A brasileira Sabrina Cherman, de 22 anos, afirmou que está “pronta para viver ou morrer por Israel”. Ela deverá fazer patrulhamento na fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza. Esse é um dos locais por onde entram suplementos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino. Ela projeta que o confronto com o Hamas seja prolongado: “Essa vai ser a guerra mais longa pela qual Israel passará”.

Sabrina é de família do Rio de Janeiro, mas nasceu em Minas Gerais. Aos 14, foi morar em Israel para fazer o ensino médio. Quando acabou, serviu o exército por três anos. Como ela passou um período como militar, tornou-se israelense.

O tempo dela no exército terminou faz menos de um mês, e Sabrina afirma que não esperava voltar tão cedo para a instituição. No entanto, no sábado (7) começou a guerra atual entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

A soldado Sabrina vai voltar para a base onde ela serviu durante os últimos três anos: um ponto entre o Egito e a Faixa de Gaza. Esse é um dos locais por onde entram suplementos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino.

O local é perigoso: ela relata que neste ano houve um atentado de um grupo terrorista do Egito lá, e três soldados foram assassinados.

Sabrina afirma que um dos maiores receios é sobre o que pode acontecer com seus amigos do exército. “Um amigo meu foi [se apresentar] hoje, e eu tenho medo de falar tchau como se fosse a última vez. É triste saber que pode ser a última vez”, diz ela.

Ataque-surpresa

A brasileira diz que considera injusta a forma como o exército de Israel é descrito em redes sociais e em veículos de imprensa – os soldados, diz ela, têm protocolos para tratar os inimigos, e quando uma pessoa que representa uma ameaça é capturada, a primeira coisa que fazem é dar água, comida e atendimento médico.

“O exército de Israel é um dos mais fortes do mundo, e não se esperava um ataque da dimensão desse que aconteceu. Foi em um dia de shabbat, que é um dia em que todos estão com a família, as pessoas querem curtir”, afirma.

Outro brasileiro reservista é Rafael Tabajuihanski, de 24 anos, que morou no Brasil até os 22 e foi para Israel em 2020. Ele passou 2 anos e 8 meses no exército, onde serviu como paraquedista.

Ele voltou ao Brasil dias antes do começo da guerra. “[Os representantes do exército] me ligaram, me avisaram que estavam me convocando. Como estou fora do país eu não sou obrigado a ir, mas eu vou”, diz Rafael.

O problema é que não há voos com destino a Israel nos últimos dias. Ele conta que tem amigos que serviram no exército com ele que estão em outros países, como Estados Unidos e Hungria, que enfrentam dificuldade para voar para Israel.

A expectativa, ele diz, é que a situação se normalize em até duas semanas.

Rafael afirma que como terminou o serviço faz pouco tempo e o treinamento é intenso, ele está preparado para a ação nessa guerra que começou no sábado (7).

Ele diz que espera que esse confronto seja difícil, e faz uma comparação com uma ação na Faixa de Gaza em 2014. Naquele ano, os militares israelenses entraram em Gaza porque descobriu-se que o Hamas estava com uma rede de túneis que davam acesso ao território israelense. Foi uma ação que durou dois meses. “Agora que realmente entramos em uma situação de guerra com o objetivo de neutralizar os terroristas, vai ser pesado e vai ter uma duração mais longa”, afirma ele.

Fonte: Jornal O Sul

Papa diz que Israel tem direito de se defender após ataque

O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (11) que Israel tem o direito de se defender após o ataque do movimento terrorista islâmico Hamas, ao mesmo tempo em que manifestou sua preocupação com o cerco vivido pelos palestinos em Gaza e pediu a libertação dos reféns israelenses.

– Acompanho com dor e preocupação o que está acontecendo em Israel e na Palestina e tantas pessoas mortas e feridas. Rezo pelas famílias que viram um dia de celebração transformado em um dia de luto – disse o papa no final da audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Francisco lembrou que “aqueles que são atacados têm o direito de se defender”, mas expressou que “está muito preocupado com o cerco total que os palestinos estão enfrentando em Gaza, onde há muitas vítimas inocentes”.

– E peço que os reféns sejam libertados imediatamente – acrescentou.

O pontífice declarou ainda que “o terrorismo e o extremismo não ajudam a encontrar uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos, mas alimentam o ódio, a violência, a vingança e apenas fazem sofrer as pessoas”.

– O Oriente Médio não precisa da guerra, mas da paz. Uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e o valor da fraternidade – completou.

Francisco acompanha constantemente o que acontece em Gaza e, nesta terça (10), comunicou-se com o pároco da única igreja católica da região, o padre argentino Gabriel Romanelli, que atualmente está em Belém e em contato permanente com os fiéis.

*-EFE

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Israel anuncia “ofensiva total” e sem restrições na Faixa de Gaza

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou nesta terça-feira (10) que o país vai realizar “uma ofensiva total” contra a Faixa de Gaza, o que mudará completamente a situação no território palestino, embora não tenha dado mais detalhes.

– Retirei todas as restrições. Recuperamos o controle da fronteira e estamos partindo para uma ofensiva total – disse Gallant, ao se reunir com militares israelenses e combatentes de elite perto da fronteira com a Faixa de Gaza.

– Vocês lutaram com grande coragem. Vocês viram o que estamos combatendo: animais humanos – declarou o ministro, caracterizando os membros do grupo islâmico palestino Hamas como o “Estado Islâmico” de Gaza.

Gallant também prometeu que “Gaza nunca mais voltará a ser o que era”.

– Vocês verão a transformação. O Hamas queria uma mudança, e ela mudará 180 graus em relação ao que eles pensavam. Eles se arrependerão desse momento – declarou.

– Não é possível que crianças israelenses estejam sendo mortas no campo e o Hamas continue a existir. Retirei todas as restrições: qualquer um que lutar contra nós será morto, usando todos os meios – frisou o ministro.

Após o ataque surpresa do Hamas no último sábado (7), o número de mortos em vários vilarejos israelenses próximos à Faixa de Gaza é de mais de 900, enquanto 2.400 pessoas ficaram feridas, das quais cerca de 500 em estado grave.

Do lado palestino, os bombardeios aéreos israelenses mataram 830 habitantes da Faixa de Gaza, muitos deles civis, de acordo com as autoridades do território.

Além disso, cerca de 1.500 milicianos do Hamas foram mortos durante o ataque ou em combates posteriores dentro de Israel, de acordo com o exército do país, que retomou o controle da região invadida na manhã desta terça.

Moradores da Faixa de Gaza disseram à Agência EFE que os bombardeios aéreos realizados desde ontem são muito diferentes dos habituais em confrontos anteriores, pois são muito mais destrutivos e lançados sem aviso prévio, o que era habitual nas operações de Israel no passado.

*EFE

Hamas matou e até decapitou 40 bebês e crianças em kibutz de Israel

Terroristas do Hamas assassinaram e até decapitaram cerca de 40 bebês e crianças em um kibutz (comunidade), em Israel, e suas famílias também foram assassinadas. “Um massacre”, afirmou o major-general Itai Veruv ao canal de notícias israelense i24News.

A cena foi registrada após forças militares israelenses reocuparem o kibutz Kfar Aza, no sul do país, que foi alvo dos terroristas desde o ataque do sábado (7). Famílias inteiras foram assassinadas e até mesmo a recuperação dos corpos tem sido difícil pois os terroristas deixaram armadilhas e explosivos entre as vítimas.

A correspondente do canal de notícias israelense i24News Nicole Zedek que está na linha de frente do conflito não conseguiu conter a emoção durante seu relato, no vídeo abaixo.

Conforme o jornal inglês Daily Mail, cerca de 70 terroristas do Hamas fortemente armados com granadas e armas de fogo invadiram o kibutz e realizaram o massacre.

‘Você vê os bebês, as mães, os pais, em seus quartos, em suas salas de proteção e como o terrorista os mata. Não é uma guerra, não é um campo de batalha. É um massacre, é uma atividade terrorista”, disse o major-general israelense Itai Veruv.

(Diário do Poder)

O CASAL QUE ESCONDEU OS FILHOS ANTES DA MORTE EM ATAQUE DO HAMAS

Um jovem casal israelense, identificado como Itay e Hadar Berdichevsky, ambos com 30 anos, demonstrou heroísmo ao proteger seus filhos gêmeos, com apenas 10 meses de vida, durante um ataque do grupo Hamas em Israel.

O casal conseguiu esconder as crianças em um compartimento secreto de um quarto da residência quando perceberam que homens armados estavam invadindo sua casa, de acordo com informações do jornal Daily Mirror.

De acordo com o embaixador israelita na Colômbia, Gali Dagan, Itay e Hadar “lutaram bravamente” antes de serem tragicamente baleados e mortos durante o ataque surpresa do Hamas em Israel, que resultou em milhares de vítimas.

"Eles esconderam os filhos gêmeos, de 10 meses, em um esconderijo enquanto terroristas se infiltravam na sua casa. Os bebês ficaram sozinhos por mais de 12 horas até serem resgatados. Imagine o horror. Dois pais aterrorizados fazendo tudo o que podiam para salvar seus filhos, que agora estão órfãos. Abençoada seja a memória desses heróis”, disse o embaixador.

UOL

CÁ PRA NÓS: Heróis, exemplos para pais e mães, que Deus os abençoe eternamente, e aos seus gêmeos.

Namorada de brasileiro morto em Israel se escondeu entre corpos

Rafaela Treistman e Ranani Glazer estavam em um festival quando ocorreu o ataque do grupo palestino Hamas contra o país. A jovem se salvou entrando em um bunker antibomba, que etsava lotado.

A brasileira Rafaela Treistman teve que se esconder entre corpos de pessoas mortas para sobreviver ao ataque do grupo palestino Hamas em Israel. Ela estava com o namorado, Ranani Nidejelski Glazer, que foi encontrado morto nesta segunda-feira, 9.

Rafaela relatou à CNN momentos de pânico em um bunker, enquanto aconteciam os ataques. Ela disse que ao verem os mísseis, os três jovens procuraram um abrigo e encontraram em um ponto de ônibus.

“A gente achou que ia ficar tudo bem, já que no bunker os mísseis não seriam problemas. Mas começou a entupir de gente o bunker. Não sei dizer quantas, só não dava para se mexer no espaço que a gente estava”, diz.

Namorada de brasileiro morto em Israel relata momentos de pânico em bunker de Israel.

Com o bunker lotado, as pessoas que estavam lá tinham que se proteger das bombas de gás atiradas “uma seguida da outra”.


“Não tínhamos como sair, tentamos ligar para a polícia, enfim, se defendendo literalmente com os corpos das pessoas que morreram”, relata Rafaela.

A jovem diz que perdeu o contato com o namorado ainda no bunker: “Em algum momento não vi mais meu namorado". "Não sei se ele levantou ou chegou a sair. Não vi mais ele, estava muito desorientada. Desmaiava muito por conta do gás”, lembra.

Na sequência, a polícia chegou ao local e checou a situação das pessoas. Rafaela e o amigo deixaram o bunker, mas não acharam Ranani, que foi encontrado morto dias depois.

Namorada de brasileiro morto em Israel escreve carta de despedida para ele.

Rafaela Treistman publicou uma homenagem para o namorado, Ranani Nidejelski Glazer, no Instagram, na manhã desta terça-feira, 10.

“Devo a você a minha vida, você salvou a minha... Se tem um herói nessa história toda, esse herói é você meu amor. Eu te amo, amor, mais que tudo”, escreveu na publicação.

Brasileiro ferido diz que fingiu estar morto durante o ataque

Outro brasileiro que estava em festival de Israel, Rafael Zimerman disse que fingiu que estava morto durante os ataques do Hamas. Em entrevista ao Fantástico, nesse domingo, 8, ele contou que estava com Ranani e Rafaela quando eles avistaram os mísseis.

Os três ficaram em um bunker até a polícia chegar ao local. Zimerman diz que se fingiu de morto para sobreviver.

Rafael foi internado em um hospital, mas teve alta no domingo. Ele ficou com marcas de estilhaços nas costas.

“Tinha muita gente pegando fogo. Eu não podia sair porque, se eu forçasse a saída, a chance de eu dar de cara com um terrorista era enorme. Então, eu acabei fingindo que eu estava morto durante horas”, conta.

Via O Povo

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Número de mortos do ataque do Hamas a Israel é atualizado

Os conflitos entre Israel e o grupo Hamas entraram no segundo dia neste domingo (8), com um saldo de mais de 900 mortos, incluindo 600 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.

O Ministério da Saúde da Palestina informou que são 1.990 pessoas feridas após o início dos ataques.

Neste segundo dia de confrontos, novas explosões foram registradas na Faixa de Gaza. A Reuters reportou que militares israelenses também registraram ataques ao norte de Israel a partir do Líbano.

Os novos ataques foram reivindicados pelo grupo Hezbollah, que alegou estar bombardeando Israel em “solidariedade ao povo palestino”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (7) que o Exército israelense utilizará “todo o seu poder” para destruir o Hamas. Ele também pediu aos palestinos que abandonem o enclave, avisando que reduzirá os esconderijos dos milicianos a “escombros”.

“As Forças de Defesa de Israel estão prestes a utilizar todo o seu poder para destruir as capacidades do Hamas”, declarou Netanyahu, em discurso transmitido pela televisão. “Destruiremos e vingaremos com força este dia negro que impuseram ao Estado de Israel e aos seus cidadãos”, destacou.

O Hamas lançou um ataque terrestre, aéreo e marítimo a Israel na manhã deste sábado, o que causou a morte de pelo menos 10 soldados israelenses e de um número ainda não divulgado de palestinos. Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva contra o enclave, que já deixou dezenas de mortos.

Netanyahu disse que o Hamas “começou uma guerra” e que Israel responderá com “força e determinação”. Ele também acusou o movimento de usar civis como escudos humanos.

Via Folha do Estado
Foto: MAHMUD HAMS / AFP

domingo, 8 de outubro de 2023

Israel afirma que destruirá capacidade militar do Hamas

Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel disse que tomou uma série de “decisões operacionais destinadas a destruir as capacidades militares e governamentais” do grupo islâmico palestino Hamas, que no sábado realizou um ataque sem precedentes contra o país, matando ao menos 300 pessoas.

Em comunicado, o escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as decisões tomadas pelo gabinete de segurança tirarão do Hamas e de seu aliado Jihad Islâmica a “capacidade e o desejo de ameaçar e prejudicar os cidadãos de Israel por muitos anos”.

Entre as decisões tomadas pelo gabinete está a interrupção do fornecimento de energia elétrica, combustível e mercadorias para a Faixa de Gaza.

Mais cedo, em uma mensagem publicada na rede social X (ex-Twitter), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está “embarcando em uma longa e difícil guerra” imposta pelo Hamas.

A primeira fase da guerra, segundo Netanyahu, envolve “destruir a maioria das forças inimigas” que se infiltraram em Israel e mataram civis e soldados.

Israel também lançou uma ofensiva em Gaza “e continuará sem hesitação e sem descanso, até que os objetivos sejam alcançados”, de acordo com ele.

Separadamente, um porta-voz militar israelense divulgou uma mensagem em árabe para que os moradores da Faixa de Gaza busquem refúgio diante da resposta israelense, que já está em andamento.

Ao menos 1,6 mil israelenses e cerca de 1,7 mil palestinos ficaram feridos no conjunto dos confrontos, e várias dezenas de cidadãos israelenses foram sequestrados por milicianos do Hamas, levados para a Faixa de Gaza e distribuídos em vários locais, segundo um porta-voz do grupo islâmico palestino.

*EFE

Itamaraty confirma o desaparecimento de dois brasileiros em Israel

O Ministério de Relações Exteriores confirmou neste sábado (7) que dois brasileiros estão desaparecidos em Israel. O país sofreu bombardeios do Grupo islâmico Hamas, classificado pelos Estados Unidos e pela União Europeia como grupo terrorista.

Em entrevista à CNN, o cônsul-geral de Israel em São Paulo, ​​Rafael Erdreich, confirmou que um brasileiro está ferido após os ataques. Também mencionou os dois desaparecidos.

O brasileiro ferido está em um hospital. Não há informação sobre seu estado de saúde.

Israel foi bombardeado por cerca de 2.200 foguetes. Ao menos 100 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

O Itamaraty anunciou, por meio de nota emitida neste sábado, que convocaria, na qualidade de presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), uma reunião emergencial para tratar do conflito.

No documento, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios realizados em Israel a partir da Faixa de Gaza.

“Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, diz a nota.

Segundo o posicionamento, o governo brasileiro “reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”.

“Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”, completa.

CNN Brasil

sábado, 7 de outubro de 2023

Israel declara guerra após Hamas fazer ofensiva surpresa de Gaza

Israel e Gaza entraram em guerra neste sábado, 7, após o lançamento de uma ofensiva surpresa do grupo islâmico palestino Hamas, que disparou milhares de foguetes e infiltrou combatentes em solo israelense.

"Estamos em guerra", declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. "Esta não é uma operação simples (...). O inimigo pagará um preço sem precedentes", afirmou o presidente em uma mensagem de vídeo, na qual reconheceu que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou "um ataque criminoso surpresa".

Netanyahu disse ter ordenado "uma ampla mobilização" de reservistas.

O aumento da violência começou com uma onda de foguetes lançada de vários pontos da Faixa de Gaza a partir das 6h30 (00h30 no horário de Brasília) deste sábado. O braço armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque e afirmou que milhares de projéteis foram lançados.

As forças israelenses responderam com ataques aéreos contra alvos do Hamas, e garantiram que também lutavam em terra, perto do enclave palestino, contra milicianos infiltrados de Gaza por terra, mar e ar.

"Houve um ataque combinado com a ajuda de parapentes", disse o porta-voz do Exército israelense, tenente-coronel Richard Hecht, aos repórteres, alertando que "algo grande" estava acontecendo.

Pelo menos duas pessoas morreram em Israel, segundo as autoridades: uma mulher de 60 anos, no sul do país, e um representante israelense no nordeste da Faixa de Gaza em um tiroteio com milicianos infiltrados.

O Hamas também divulgou um vídeo mostrando três homens que teriam sido capturados por seus combatentes.

As forças armadas israelenses informaram o acionamento de sirenes no sul do país, enquanto a polícia pedia à população que permanecesse perto de abrigos antibombas.

Sirenes também foram ativadas em Jerusalém, segundo jornalistas da AFP, que viram foguetes sendo interceptados no céu logo após os alarmes soarem.

O braço armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque com foguetes e afirmou que mais de 5.000 foguetes foram lançados.

"Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação (israelense); o seu tempo de violência sem responsabilização acabou", declarou o grupo. "Anunciamos a operação Dilúvio Al Aqsa e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5.000 foguetes".

O Exército israelense informou o disparo de pelo menos 2.200 foguetes de Gaza até as 10h30, horário local (04h30 em Brasília).

Centenas de palestinos na Faixa de Gaza abandonaram as suas casas para se afastarem das zonas fronteiriças com Israel.

Homens, mulheres e crianças fugiram com cobertores e alimentos, a maioria deles da parte nordeste do enclave palestino, confirmou um jornalista da AFP.

A escalada da violência provocou inúmeras reações internacionais.

A Rússia apelou à calma e disse estar "em contato com todo mundo neste momento, com os israelenses, os palestinos e os árabes", segundo Mikhail Bogdanov, vice-ministro das Relações Exteriores e emissário do Kremlin para o Oriente Médio e a África.

A Turquia também instou israelenses e palestinos a "agirem de maneira razoável".

A União Europeia condenou "inequivocamente" os ataques "dos terroristas do Hamas" e manifestou a sua "solidariedade com Israel", que tem o "direito de se defender", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

França, Reino Unido, Alemanha e Espanha condenaram os ataques do Hamas e tanto a Itália como a Ucrânia apoiaram o direito de Israel se defender.

Israel mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza, um território palestino empobrecido e sobrepovoado, desde que o Hamas assumiu o poder total em 2007.

Desde então, houve várias guerras devastadoras entre combatentes palestinos e forças israelenses. Os dois lados viveram tensões em setembro, quando Israel fechou a fronteira aos trabalhadores palestinos durante duas semanas.

O fechamento da fronteira foi criticado como uma punição coletiva que prejudicou milhares de trabalhadores palestinos, que podem ganhar mais dinheiro trabalhando em Israel do que em Gaza, onde o desemprego é muito alto.

A reabertura da fronteira aumentou as esperanças de uma melhoria na situação em Gaza, onde vivem 2,3 milhões de pessoas.

Em maio, uma troca de bombardeios aéreos e foguetes israelenses a partir de Gaza deixou 34 palestinos e um israelense mortos.

Via O Povo
Crédito: MAHMUD HAMS/AFP

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Ministério Público da Venezuela pede a prisão de Juan Guaidó, principal opositor de Maduro

O Ministério Público venezuelano solicitou a prisão do líder da oposição, Juan Guaidó, atualmente exilado nos EUA. O ex-presidente da Assembleia Nacional é acusado, pelo governo, de diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro e usurpação de função.

O procurador-geral, Tarek William Saab, baseado em informações de um tribunal norte-americano, detalhou as acusações. “Guaidó utilizou recursos da PDVSA em benefício próprio e provocou perdas de 19 bilhões de dólares à Venezuela, culminando quase na perda total da Citgo”, afirmou. No passado, Guaidó liderou um “governo interino”, reconhecido por nações como os EUA e Alemanha.

Apesar das várias investigações sobre Guaidó, essa é a primeira vez que o governo venezuelano pede sua prisão. Saab anunciou que procuradores pedirão à Interpol um “Aviso Vermelho” contra o ex-líder. Ele ressaltou que Guaidó, sob o pretexto de um “governo fictício”, prejudicou o Estado venezuelano.

Em resposta, Guaidó, por meio das redes sociais, denunciou a “perseguição” por parte do regime. “Mais uma vez, eles usam a justiça como arma”, declarou.

(Hora Brasília)

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